VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

Israel:
Historia e Profecia

Parte VI

ETAPAS DO PROGRESSO

O capítulo 37 de Ezequiel é outra profecia assegurando-nos da restauração do Israel natural. Nesta profecia a casa de Israel é retratada como um vale de ossos secos. Na visão dada a Ezequiel, ele foi convidado a profetizar, e diz:

“Assim profetizei, como fui ordenado. Enquanto eu profetizava, houve um estrondo, e eis que se fez um terremoto, e os ossos se achegaram osso ao seu osso. Olhei, e eis que estavam nervos sobre eles, e cresceram as carnes, e a pele os cobriu por cima; porém não havia neles fôlego. Então, ele disse-me: Profetiza ao vento, profetiza, filho do homem, e dize ao vento: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem, ó fôlego, dos quatro ventos e assopra sobre estes mortos, para que vivam. Assim profetizei, como ele me ordenou, e o fôlego entrou neles, e viveram e se levantaram sobre os seus pés, um exército grande em extremo”. Vss.7-10 TB

Enquanto que as promessas de Deus nos dão a certeza abundante que haverá uma ressurreição dos mortos, tanto para Israel e para o mundo todo, esta profecia não é uma destas promessas. No entanto, quando vemos o início de sua realização, podemos saber que a ressurreição está próxima. Paulo escreveu: “Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?” (Romanos 11:15). Isto é, a restauração de Israel, uma vez iniciada continuará efetuando-se, até que os mortos sejam restaurados a vida e que tenham recebido a oportunidade de participar das bênçãos do Reino Messiânico.

Nesta ilustração da restauração gradual, desde a primeira agitação dos ossos até o crescimento da carne e da pele e até que revivam, somos informados de um ruído, um tremor e o fôlego de quatro ventos que sopra sobre eles. Isto mais uma vez parece sugerir que a restauração de Israel se dará durante um tempo de perturbação sobre a Terra, um “um tempo de angústia”, representado pelos quatro ventos. Somos informados que o fôlego de vida que lhes sobrevém procede dos quatro ventos, ou durante o tempo que eles estão soprando.

Deus disse a Ezequiel: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos secaram-se, e está perdida a nossa esperança. Somos inteiramente exterminados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que vou abrir as vossas sepulturas, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos introduzirei na terra de Israel” (Vss. 11,12).

As “sepulturas”, nas quais Israel se encontrou durante séculos de dispersão, são evidentemente os diferentes países ou nações, aos quais foram. “Estamos perdidos”, dizem eles, o que tem sido verdade; todos haviam morrido, quanto a suas esperanças nacionais.

A maioria das sepulturas nacionais já haviam sido abertas; e os milhões de israelitas saíram delas e hão sido trazidos para seu país, a terra de Israel. Até agora, no entanto, muito pouco deles perceberam ou compreenderam o significado destes acontecimentos. Não sabem que JEOVÁ que os dirigiu e, nem saberão disso, até a última fase da sua restauração, isto é, quando recebam a vida que lhes virá dos quatro ventos, segundo a explicação do versículo 14, quando JEOVÁ ponha seu espírito neles e eles vivam.

A abertura das suas sepulturas, seu retorno para a Terra Prometida e o recebimento do Espírito de JEOVÁ, são fatos que os ajudarão a reconhecer que JEOVÁ cumpriu grandes coisas para com eles. E eles se alegrarão e reconhecerão com isso. As nações também saberão que JEOVÁ se ocupou com seu povo, com o fim de que vivam em paz e segurança em seu país, debaixo do governo do Messias prometido, seu rei (Verss. 24-28). No Próximo artigo consideraremos os capítulos 38 e 39 de Ezequiel.


(A sétima parte deste artigo será publicada na edição de Setembro – Outubro desta revista 2013)


Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora