DESTAQUES DA AURORA

Arrazoemos

“Vinde, pois, arrazoemos, diz Jeová; ainda que os vossos pecados sejam como o escarlate, ficarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.” — Isaías 1:18, TB

UMA DAS habilidades do organismo humano que é única em comparação com outras formas de vida, seja vegetal ou animal, é a capacidade de raciocinar. A razão é definida pelo dicionário Michaelis da seguinte forma: “Faculdade do ser humano que lhe permite conhecer, julgar e agir de acordo com determinados princípios. … Capacidade que cada ser humano tem de ponderar.” Nosso texto introdutório sugere que essa é uma qualidade implantada no homem por seu Criador, porque nos exorta a raciocinar com ele.

Pode-se legitimamente perguntar como podemos raciocinar com Deus, um ser que nenhum de nós pode ver ou ouvir fisicamente, muito menos compreender completamente. Para argumentar com o Todo-Poderoso, e fazê-lo de acordo com seus planos, propósitos e atributos característicos, torna-se necessário que conheçamos algo dele. Em certo sentido, podemos obter uma compreensão de Deus observando a grandiosa beleza dos céus e as maravilhas naturais ao nosso redor. (Salmo 19:1, 2) Ao fazê-lo, aprendemos a apreciar que existem certas leis da natureza que regem essas maravilhosas criações. O meio ambiente natural reflete o poder e a sabedoria de um ser que está muito além do que a mente humana poderia conceber.

No entanto, é necessário mais que simplesmente conhecer o grande poder e a sabedoria de Deus para entendermos o arrazoamento dele. Precisamos também entender algo de seus planos e propósitos eternos, e como esses se relacionam com as obras criadas, bem como suas outras qualidades de caráter que se tornam evidentes como resultado desse conhecimento. Por exemplo, se vemos as belezas da criação ao nosso redor e as atribuímos a um Criador poderoso e sábio, mas ao mesmo tempo acreditamos que ele planeja destruir a Terra, somos levados a nos perguntar se tais planos são mesmo razoáveis.

Existe apenas uma fonte verdadeira e harmoniosa para aprender sobre Deus, seus planos, propósitos e caráter. É a Palavra dele, a Bíblia. Por meio de um estudo cuidadoso e diligente das Escrituras, podemos entender como Deus pensa — de modo lógico, ordeiro e ponderado. Com base nisso — uma compreensão de sua Palavra — então podemos ter um base adequada para “arrazoarmos” com ele.

NENHUM JUSTO

A atual condição do homem é harmoniosamente descrita tanto no Antigo como no Novo Testamento. “Não há quem faça o bem, não há sequer um.” “Não há um justo, nem um sequer.” (Salmo 14:1-3; 53:1-3; Rom. 3:10-12) Conforme claramente expresso, atualmente a inclinação do pensamento humano não reflete nem um pouco o ponto de vista bíblico. Muitos teorizam que a conduta humana é correta ou errada apenas quando comparada a padrões anteriormente estabelecidos. Para piorar ainda mais o afastamento da Palavra de Deus, as pessoas ainda afirmam que um ser humano tem o mesmo direito de estabelecer um padrão como qualquer outro ser humano, e que ninguém precisa ser “atormentado pela consciência” simplesmente por não estar em conformidade com um padrão previamente aceito de comportamento. Isso é uma forma de anarquia moral, um estado de sociedade em que cada indivíduo faz o que bem quiser. Em outras palavras, esse ponto de vista sugere que não existe pecado de acordo com o significado bíblico desse termo.

Esse ponto de vista, além de não se harmonizar com as Escrituras, não possui argumentos sólidos. Por exemplo, um homem que exagera muito nas bebidas alcoólicas e acorda na manhã seguinte com uma dor de cabeça insuportável, pode achar que não cometeu um “pecado”, de acordo com seu próprio conceito. A reação de seu corpo, no entanto, não concorda com isso. Por assim dizer, o corpo como que “grita” dizendo que ele violou uma lei que mantém o organismo funcionando de forma ordenada e saudável. O homem moderno pode chamar isso de lei da natureza, mas ele não deve se esquecer que alguém criou essa lei. Sabendo ou não quem foi, ele percebe que sua cabeça e estômago protestam com dor quando ela é violada.

Alguns podem tentar se convencer de que o comportamento humano é apenas relativo, e que não há pecado real. No entanto, muito poucos se arriscaram a dizer que a tortura de seres humanos em prisões ou campos de concentração não é algo errado. Raramente alguém acreditaria que matar milhões de homens, mulheres e crianças inocentes, como é feito nas guerras modernas, é uma virtude moral. É fácil citarmos exemplos semelhantes de conduta desumana que a vasta maioria das pessoas reconheceria imediatamente como sendo erradas.

Não devemos pensar, no entanto, que apenas atos extremos, como tortura e assassinato, são pecado. Num sentido abrangente, toda conduta que contribui para a infelicidade das vítimas inocentes é errada. Um dos mandamentos de Deus declara: “Não cobiçarás.” (Êxodo 20:17) Quando alguém cobiça o que pertence a outro ao ponto em que se esforçará por meios desonestos para tirá-lo dele, isso é errado. É errado aos olhos de todas as pessoas decentes e razoáveis, e é errado porque é uma violação da lei de Deus. É pecado!

O RECONHECIMENTO LIMITADO DO PECADO DO HOMEM

A razão pela qual essas violações mais flagrantes das leis de decência são reconhecidas como erradas, mesmo de acordo com padrões humanos imperfeitos — como também Deus as considera pecado — é que o homem foi criado à imagem de Deus. (Gênesis 1:26, 27) Na medida em que o homem retém parte dessa imagem, ele raciocina do mesmo modo. Menos autojustificação e mais reverência pela autoridade divina certamente ajudarão a humanidade a entender que a violação de outras leis mencionadas na Bíblia também é errado.

O apóstolo Paulo escreveu que a morte foi transmitida a todos, porque “todos pecaram”. (Rom. 5:12) Adão foi o primeiro a afundar no pecado. O pecado original do homem foi ele ter violado uma lei simples dada pelo Criador. O relato não fornece todos os detalhes envolvidos nesse pecado, mas sabemos que Adão violou deliberadamente uma lei criada por Deus, e que ele colheu a pena pelo pecado, que é a morte. — Gên. 2:16, 7; 3:17-19; 5:5

Ao traçarmos a história da humanidade desde Adão, o erro da raça humana torna-se cada vez mais aparente. O egoísmo é a única palavra que parece resumir melhor as intenções que levaram a pecados de todos os tipos. Costumamos ouvir que vivemos em um “mundo cão”. De fato, essa postura tem sido a base praticamente de todo o comportamento humano desde que o mundo começou. Esse motivo maligno tem se manifestado em todas as formas de injustiça, corrupção, assassinatos e guerras.

Tudo isso deve ser claramente reconhecido como pecado, e, assim, confirmar a verdade das Escrituras ao declarar que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. (Rom. 3:23) Nem todos planejam pecar intencionalmente, mas ninguém pode escapar completamente desse redemoinho de egoísmo que move o mundo moribundo de uma forma de transgressão a outra. É por isso que o apóstolo explica que todos se tornaram pecadores porque Adão pecou. Nós fomos ‘formados na iniquidade e no pecado fomos concebidos’, declara o profeta. — Sal. 51:5

A PUNIÇÃO PELO PECADO

Outro princípio reconhecido de direito é que aqueles que violam as leis estabelecidas devem ser punidos. Isso também é uma evidência da imagem de Deus direcionando o processo do raciocínio humano. Esse princípio é de origem divina, e Deus pode arrazoar conosco baseando-se nele. O Criador foi o primeiro a declarar que há uma penalidade por causa do pecado. Isso se manifesta nas leis da natureza, pois, quando essas leis são violadas, os resultados são sempre calamitosos.

Adão e Eva poderiam ter morrido simplesmente por terem violado uma lei de Deus, mesmo que não tivessem sido informados antecipadamente. No entanto, por ser um Deus justo, ele lhes disse para não comerem de uma certa árvore no meio do jardim e os advertiu de que, se o fizessem, morreriam. Esse fato fez com que percebessem, e também deveria nos ensinar, que as leis de Deus não podem ser desprezadas com impunidade, mas que há uma penalidade pelo pecado, cujo fim derradeiro é a morte.

O homem tornou-se pecador desde os dias do Éden, e cada geração sucessiva tem recebido a pena pelo pecado assim que começam sua breve vida imperfeita. Do berço ao túmulo, cada membro da raça humana caída tem vivido e caminhado “pelo vale da sombra da morte”, sabendo que não haveria adiamento ou escapatória de seu destino certo. — Sal. 23:4

A realidade sombria de um mundo moribundo já é bastante trágica por si mesma. No entanto, para atormentar as pessoas ainda mais, inventou-se um conceito terrível de um abismo de tortura literal, para onde, supostamente, bilhões iriam depois que morressem. Como somos gratos a Deus por sabermos que essa ideia humana não é verdadeira! A Bíblia nos conta toda a verdade sobre esse assunto ao declarar simplesmente que o “salário do pecado é a morte”. — Rom. 6:23

Em vez de sugerir “salários” mais severos que a morte como castigo pelo pecado, somos assegurados de que uma saída, mesmo dessa penalidade, foi providenciada. No mesmo versículo, depois de declarar que a morte é o “salário do pecado”, o apóstolo declara que “o dom de Deus é a vida eterna através de Jesus Cristo nosso Senhor”. As Escrituras também declaram que “todos serão vivificados em Cristo”. (1 Cor. 15:22) Se nos perguntamos como pode ser assim, a Bíblia nos diz que “Cristo morreu por nossos pecados”. — 1 Cor. 15:3

UM ARRAZOAMENTO ADICIONAL

É bom que, nesse ponto, aceitemos o convite de Deus para “arrazoarmos” com ele, conforme declarado em nosso texto introdutório. Já reconhecemos que a punição dos malfeitores é justa. Concluímos também que o Criador tem o direito de exigir obediência às suas leis e de punir os desobedientes. No entanto, a penalidade divina pelo pecado é a morte. Quando um homem paga essa penalidade ao ir para o túmulo, ele não pode fazer nada mais. Após a condenação de certos crimes, um homem pode pagar uma fiança e depois ser livre. No entanto, quando a fiança a ser paga é a morte, não pode haver liberdade, pois a morte leva tudo o que o homem tem, mesmo a própria vida.

É aqui que o amor de Deus entra em ação no seu plano, garantindo que seu propósito original na criação do homem não seja em vão. O destino final que ele planejou para suas criaturas humanas não pode ser frustrado ou anulado, nem mesmo pelo próprio pecado do homem. Mais uma vez, Deus nos convida para arrazoarmos com ele. Foi justo e correto Deus impor a pena de morte à humanidade desobediente. A justiça de Deus nesse assunto, no entanto, aumenta nosso apreço por sua misericórdia quando nos damos conta que foi ele quem “amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. — João 3:16

A LEI DO SACRIFÍCIO

Em linguagem simples, a Bíblia diz que Deus enviou Jesus para redimir a humanidade, morrendo por ela. (João 1:29; Gál. 1:4; Heb. 2:17) Pelos padrões atuais, o conceito de alguém ter de morrer por outro é repulsivo e que tal ideia se origina em superstições antigas relacionadas com exigências de deuses pagãos, ou, segundo ofensivamente afirmam, do “deus tribal” do antigo Israel. Não se deixe enganar por esse falso raciocínio. Tal pensamento ignora e, talvez, gostaria que nos esquecêssemos, de que a forma mais elevada de nobreza e bravura conhecida e honrada pelos homens é a de uma pessoa que morre para salvar outra.

Nós louvamos essa bravura sempre e onde quer que a vejamos manifestada. Os soldados que morrem pelo seu país são considerados heróis. Aqueles que, de alguma forma, sacrificam suas vidas para que os outros possam viver ou aproveitar a vida com mais abundância, são devidamente considerados os maiores benfeitores da humanidade. Nisto, vemos outro reflexo da imagem de Deus com a qual a criação humana foi dotada. Quando avaliamos adequadamente a virtude do sacrifício, estamos simplesmente refletindo a semelhança do caráter de Deus em nossos pensamentos e pontos de vista. Naturalmente, honramos o sacrifício e rotulamos o heroísmo porque Deus é o autor desse princípio digno. Quando reconhecemos isso, o plano bíblico de redenção para o pecado por meio do sacrifício é considerado tanto belo quanto compreensível, bem como justo e amoroso.

PRIMEIRA PREFIGURAÇÃO

O primeiro registro de sacrifício é a narrativa de Gênesis sobre as ofertas que Caim e Abel fizeram ao Senhor. Sem entender o que estava envolvido, alguém talvez se pergunte por que Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim. No entanto, Deus teve uma razão para isso. Quando ele condenou nossos primeiros pais à morte, ele disse que a “semente”, ou descendência, da mulher machucaria a cabeça da serpente. (Gên. 3:14, 15) À luz das revelações subsequentes do plano de Deus para a restauração humana, essa declaração vaga mostrou ser uma promessa de que a penalidade pelo pecado seria um dia cancelada.

Deus também nos revela mais tarde em sua Palavra que não pode haver perdão do pecado sem o sacrifício da vida, simbolizado pelo derramamento de sangue. (Lev. 17:11; Heb. 9:22) Ao aceitar a oferta de carne e sangue de Abel, Deus estava apontando para um tempo em que ele forneceria o sacrifício de um “cordeiro imaculado”, e, por meio disso, o homem receberia a permissão para retornar a sua condição original. (1 Pet. 1:18, 19) Assim, conforme afirma nosso texto introdutório, embora os pecados do homem sejam “como escarlate”, ficarão “brancos como a neve”.

ABRAÃO OFERECE ISAQUE

Os tratos de Deus com Abraão chamam de novo nossa atenção para a ideia de um sacrifício. Deus prometeu a Abraão que, por meio de sua semente, “todas as famílias da terra” seriam abençoadas. (Gên. 12:3; 22:18) Muitas das famílias da Terra já estavam mortas quando essa promessa foi feita. Bilhões têm morrido desde então. Para que todas essas pessoas sejam abençoadas, é preciso que elas voltem a viver. Visto que morreram por serem pecadores, a promessa de restauração requer que seus pecados sejam perdoados. Por causa dessa promessa, Deus providenciou um drama profético que ilustra seu propósito de prover o perdão de pecados por meio do sacrifício de seu Filho.

Esse drama foi executado de uma forma bem singular. Deus pediu a Abraão que oferecesse seu filho Isaque em sacrifício. Por ter grande fé na sabedoria desse pedido, bem como fé no poder e na disposição de Deus de até mesmo ressuscitar Isaque dos mortos, Abraão procedeu obedeceu à ordem divina. Concordando com o plano de sacrifício, ele fez Isaque se deitar sobre o altar e, quando estava prestes a matá-lo, um anjo de Deus interveio e forneceu um cordeiro como substituto. — Gên. 22:1-13; Heb. 11:17-19

A disposição de Abraão em sacrificar seu filho Isaque nos forneceu uma bela ilustração do plano de Deus: Antes que o Criador realizasse sua intenção de restaurar a humanidade à vida, um pai amoroso ofereceria voluntariamente seu filho em sacrifício. E, de fato, o Pai Celestial, o Criador e a fonte de toda a vida, ofereceu seu Filho unigênito para que o homem fosse liberto da condenação adâmica.

A LIBERTAÇÃO DE ISRAEL

Séculos depois, os descendentes de Abraão foram mantidos em escravidão no Egito, e por meio de Moisés, Deus os libertou milagrosamente. Em conexão com isso, havia o sacrifício de um cordeiro — o cordeiro da Páscoa. Isso também apontou para uma libertação ainda maior — a libertação da escravidão ao pecado e à morte — e nos lembra novamente que essa libertação será possível por causa de um sacrifício. É o sacrifício do “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” e, como Paulo confirma: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” — João 1:29; 1 Cor. 5:7

Ao longo do Antigo Testamento, muitas vezes a promessa de um vindouro Messias e Libertador é repetida. Os israelitas esperavam a vinda desse predito Rei, esse Governante que teria autoridade sobre todas as nações e derramaria sobre todas as pessoas as bênçãos da paz e da vida que Deus havia prometido. Jesus cumpriu essas promessas, mas as expectativas dos judeus não foram imediatamente realizadas. Eles não entenderam a condição segundo a qual seu tão aguardado rei prometido seria exaltado, isto é, a condição de sacrifício.

JESUS VEIO PARA OFERECER SACRIFÍCIO

Jesus veio para ser o Rei dos reis, mas primeiro ele teve que ser o “Cordeiro de Deus” que seria oferecido em sacrifício para tirar o pecado do mundo. A única maneira de abençoar aqueles que estão mortos é restaurá-los à vida. A raça humana está morrendo por causa do pecado, visto que a morte é o salário pela iniquidade. Para que a humanidade seja restaurada, esse salário precisa ser pago por alguém que não está sob uma condenação semelhante. No plano de Deus, Jesus foi aquele que morreu, primeiro por Adão, e, por meio de Adão, por toda a raça humana — seus descendentes. Ele deu a vida para que nós, seus seguidores, e todo o mundo, vivêssemos. — 1 João 2:1, 2; 4:9, 10

Assim, no simbolismo das Escrituras, somos informados de que, embora possamos estar manchados de escarlate por causa do pecado, podemos nos tornar tão brancos como a neve por causa do sacrifício redentor de Cristo. Esse é um dos modos de Deus nos dizer que o erro de nossos primeiros pais, e o subsequente pecado e egoísmo de seus descendentes não frustraram o propósito de Deus na criação do homem. No plano divino, o pecado que tem matado a raça humana proporcionou uma oportunidade para o amor de Deus se manifestar por meio do sacrifício. Isso torna possível que os culpados sejam libertos da condenação adâmica e da morte, por uma ressurreição dos mortos.

Como é compreensível e prático esse arranjo, quando o vemos à luz da razão! Com tal ponto de vista em mente, podemos ler o registro de Gênesis sobre a criação e a queda do homem e perceber que a raça humana não ficará impedida de ter acesso à simbólica “árvore da vida” do Éden para sempre, mas apenas por um tempo. (Gênesis 2:9) Nesse arranjo, podemos ver uma amostra do plano do Criador para uma Terra cheia de seres humanos perfeitos, vivendo felizes e em paz para sempre.

AS LIÇÕES APRENDIDAS SÃO VALIOSAS

As experiências de sofrimento e morte pelas quais a raça humana tem passado contêm lições imensamente valiosas. Quando cada membro da família humana for despertado da morte e receber a oportunidade de obedecer à lei de Deus, será capaz de escolher de forma mais inteligente o proceder que adotará. Por causa de sua experiência passada, poderá contrastar as vantagens de se obedecer com as grandes perdas resultantes da desobediência.

Apenas o plano descrito na Bíblia para salvar a raça humana destruição total é sensato, ou arrazoado. A razão também identifica o Criador como o único que poderia levar tal plano à cabo, pois sua conclusão exige uma ressurreição dos mortos. O poder necessário para ressuscitar os mortos não é obstáculo para Deus. Ele, de fato, deu a seu Filho glorificado, Jesus Cristo, esse mesmo poder. — Mat. 28:18; João 5:25-27

Assim, quando lemos as Escrituras, percebemos que aquele que produziu o registro das maravilhosas promessas que encontramos nelas é abundantemente capaz de cumpri-las. Na verdade, ele as cumprirá no devido tempo. Podemos ter certeza, portanto, de que o destino do homem de viver em paz, saúde e segurança para sempre sobre a Terra ainda está para se tornar um fato consumado. A Palavra de Deus definitivamente nos garante isso: “Pois assim diz Jeová, o Deus que criou os céus, que formou a terra e a fez (Ele a estabeleceu, não a criou para ser um caos, mas formou-a para ser habitada.): Eu sou Jeová, e não há outro.” — Isaías 45:18, TB



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora