VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

A BUSCA PELO POVO DE DEUS — PARTE 5

O Evangelho alcança a Macedônia

“Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: “Passe à Macedônia e ajude-nos.” Depois que Paulo teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos tinha chamado para lhes pregar o evangelho.” — Atos 16:9, 10, NVI

O LIVRO DE Atos foi escrito pelo médico Lucas, um dos muitos gentios gregos chamados por Deus. Até aquele ponto, ele havia descrito os eventos da igreja primitiva utilizando a terceira pessoa. Nos versículos anteriores de Atos capítulo 16, Lucas conta como Paulo, Silas e Timóteo haviam viajado pela Ásia Menor. Aparentemente, foi por volta do tempo que Paulo recebeu a visão citada no nosso texto de abertura para ir até a Macedônia que Lucas se juntou a eles, porque é nesse momento que Lucas muda sua narrativa para a primeira pessoa, “nós”.

A partir daquele momento, Lucas envolveu-se ativamente no trabalho missionário de Paulo na busca pelo povo de Deus. “Preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia”, escreve Lucas. “Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. Dali partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito.” — vs. 11, 12.

TRABALHO EM FILIPOS

No sábado seguinte à sua chegada em Filipos, Paulo e seus três companheiros foram a um lugar fora da cidade, junto a um rio, onde mulheres devotas estavam reunidas para orar. (Atos 16:13) Não era incomum que os judeus usassem esses lugares para serviços devocionais. Quando Paulo começou a falar com as mulheres, Lucas relata: “Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo.” — v. 14

A afirmação de que o coração de Lídia foi aberto pelo Senhor é cheia de significado. Ele é quem abre os corações daqueles que desejam entender a palavra da Verdade. Lídia foi uma pessoa a quem Deus buscou. Ela, assim como sua família, foram batizados no rio e formaram o núcleo da nova igreja em Filipos. Sendo muito hospitaleira, e, sem dúvida, ansiando aprender mais sobre a verdade, Lídia pediu a Paulo e seus companheiros que se hospedassem em sua casa, e eles concordaram. — v. 15

UMA MOÇA LIBERTADA DE UM ESPÍRITO MALIGNO

Paulo continuou e foi ao rio fora de Filipos para falar com outros que se reuniam ali para orar. Um dia, caminhando, Paulo teve uma experiência muito peculiar. Uma serva, que tinha poderes de presciência por causa de um espírito maligno, encontrou-se com Paulo e os com ele. (Atos 16:16) Seus mestres lucravam com seus poderes, e por isso ela era considerada uma propriedade valiosa. Ao seguir o grupo de Paulo, ela clamou: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação.” (v. 17) Isso continuou ocorrendo por vários dias — todas as vezes em que ela avistava Paulo na cidade.

Por fim, Paulo, incomodado com o comportamento dela, ordenou que o espírito maligno saísse da mulher. O espírito obedeceu, tornando aquela escrava pouco útil para os seus donos, já que ela havia perdido seus poderes especiais. Os donos da escrava ficaram com tanta raiva que agarraram Paulo e Silas e os levaram para os magistrados locais, acusando-os de perturbar a cidade e de pregar costumes ilegais aos romanos. (vs. 18-21) A grande multidão que se reuniu para observar o julgamento concordaram com as acusações. Consequentemente, os magistrados ordenaram que Paulo e Silas fossem açoitados e colocados no “cárcere interior” — a seção mais escura e à prova de fuga — e que seus pés fossem presos em um tronco. — vs. 22-24

LIBERTAÇÃO MILAGROSA DA PRISÃO

Paulo e Silas, talvez sem conseguir dormir por causa das dolorosas feridas, começaram a orar e a cantar hinos, e isso foi um poderoso testemunho para os outros prisioneiros que os ouviam. Enquanto faziam isso, ocorreu repentinamente um grande terremoto, tão severo que abalou os alicerces da prisão, abriu as portas da cadeia e afrouxou as correntes dos prisioneiros. O carcereiro, ao despertar com toda aquela agitação, viu que as portas da prisão estavam abertas e concluiu que todos os prisioneiros haviam escapado. Com medo das consequências, ele puxou a espada para se matar. No entanto, Paulo gritou em voz alta para que não fizesse isso, porque todos os prisioneiros haviam permanecido ali. Eles não fugiram, sem dúvida, por causa da liderança de Paulo e Silas, e do grande testemunho que eles deram por meio de suas orações e cantos de louvor a Deus. — Atos 16: 25-28

O carcereiro pediu que lhe trouxessem luz, e ao constatar que todos os prisioneiros ainda estavam ali, ajoelhou-se com humilde gratidão diante de Paulo e Silas. Convencido de que não havia risco de fugirem, o carcereiro os conduziu até sua casa, que provavelmente ficava perto da prisão. Ele perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” Paulo respondeu: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa.” (vs. 29-31) Esses versículos são muitas vezes citados pelos cristãos como uma fórmula para se obter a salvação — simplesmente crer em Jesus. No entanto, o carcereiro pode ter ouvido uma conversa anterior entre Paulo, Silas e os prisioneiros sobre a questão de ser salvo, bem como as orações que eles proferiram, ou não teria feito a pergunta desse modo.

Então, Paulo e Silas expuseram-lhe detalhadamente a “palavra do Senhor” e o plano de Deus para a salvação, como prova adicional de que é necessário mais que mera crença em Jesus para ser salvo. Isso resultou em que o carcereiro e “toda a sua casa” aceitassem a mensagem completa do Evangelho. Depois de cuidarem das feridas de Paulo e Silas, todos os da casa foram batizados e permaneceram juntos para uma refeição e companheirismo. Uma ocasião alegre onde puderam falar do maravilhoso plano de Deus até o dia seguinte. — vs. 32-34

Logo na manhã seguinte, os magistrados enviaram uma mensagem ao carcereiro para que libertasse Paulo e Silas. No entanto, Paulo recusou-se a sair, afirmando com razão que ele e Silas eram cidadãos romanos e que haviam sido espancados e presos ilegalmente, sem um julgamento. Os magistrados ficaram com muito medo quando ouviram isso, e sabendo que haviam colocado Paulo e Silas ilegalmente na prisão, foram pessoalmente pedir que eles deixassem a cidade. Os dois acabaram atendendo ao pedido, mas não antes de terminar seu trabalho em Filipos. — vs. 35-40

CONGREGAÇÃO EM FILIPOS

O carcereiro e sua família agora eram membros da igreja em Filipos, junto com outros irmãos que foram mencionados por Lucas, mas não por nome. (Atos 16:40) Mais tarde, em sua carta, Paulo identificou alguns desses. Ele fala de Evódia, Síntique, Clemente e as mulheres “que lutaram ao meu lado na causa do evangelho”, uma referência que, sem dúvidas, inclui Lídia. Ele falou amorosamente de todos os seus “cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida”. (Filipenses 4:2, 3, ARC) Também ouvimos sobre Epafrodito, um irmão grego de Filipos que viajou para Roma com um presente para Paulo. — v. 18

Paulo, Silas, Timóteo e Lucas passaram muito tempo em Filipos. Uma congregação foi formada e os irmãos estavam aprendendo muito sobre a Palavra de Deus. Mesmo assim, eles precisavam de mais auxílio. Lucas foi deixado com a igreja em Filipos para ajudá-los. Acreditamos que tenha sido esse o caso porque Lucas retomou o uso da terceira pessoa em sua narrativa. Mais tarde, ele voltou a escrever utilizando a primeira pessoa, quando Paulo retornou a Filipos durante sua terceira viagem missionária. (Atos 20:5, 6) Depois disso, o registro parece indicar que Lucas seguiu com Paulo para Jerusalém, e depois para Roma.

A CAMINHO DE TESSALÔNICA

Paulo, Silas e Timóteo voltaram a seguir viagem e o seu próximo destino era Tessalônica, na Macedônia. Naquela cidade, Paulo conhecia alguém a quem ele se referia como parente, ou compatriota, chamado Jasom, que ofereceu sua casa como hospedagem para os viajantes. Paulo menciona Jasom mais tarde, dizendo: “Timóteo, meu cooperador, envia-lhes saudações, bem como Lúcio, Jasom e Sosípatro, meus parentes.” — Rom. 16:21, NVI

Em Tessalônica, eles encontraram uma sinagoga e foram lá em três sábados sucessivos. Paulo raciocinou com os judeus à base das Escrituras. Sua pregação deu frutos, pois conseguiu convencer vários homens e mulheres, tanto judeus, quanto gregos, a respeito de sua doutrina. (Atos 17:1-4) Logo eles formaram uma eclésia que se reunia na casa de Jasom. No entanto, o êxito de Paulo causou indignação em judeus descrentes que, com o passar do tempo, se uniram a desordeiros da cidade para prejudicar Paulo e Silas, forçando-os a se esconderem. Foram à casa de Jasom para pegarem Paulo e Silas, mas, não os encontrando, prenderam Jasom e vários outros irmãos e os levaram às autoridades da cidade. Os acusaram de perturbar a paz e ameaçar a soberania de César, pois diziam que não havia outro rei além de Jesus. Embora Jasom e aqueles irmãos tenham sido libertados, ficou claro que não seria prudente Paulo ficar na cidade. Por isso, ele foi enviado, junto com Silas e Timóteo, na calada da noite, para a cidade vizinha de Bereia.—vs. 5-10

OS BEREANOS ERAM “MAIS NOBRES”

Em Bereia, Paulo encontrou judeus na sinagoga que eram muito mais receptivos à mensagem. Aparentemente, seus líderes os ensinaram a estudar e provar suas crenças pelas Escrituras. Isso os preparou para considerar o ensino de Paulo com um sincero desejo de aprender. O registro bíblico elogia os bereanos com as palavras: “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo. E creram muitos dentre os judeus, bem como dentre os gregos, um bom número de mulheres de elevada posição e não poucos homens.” — Atos 17:11, 12

Hoje, muitas vezes ouvimos os termos, Estudantes da Bíblia Bereanos, ou Estudos Bereanos. Esses nomes são derivados dos nobres judeus de Bereia, que diligentemente pesquisavam as Escrituras para determinar se o que eles estavam sendo ensinados era apoiado pela Palavra de Deus. Devemos fazer o mesmo, pois apenas um “assim diz o Senhor” deve ser considerado um apoio claro para qualquer ensino bíblico. Deus recompensou os judeus bereanos trazendo muitos deles para o corpo de Cristo. Esses formaram o núcleo de outra congregação do povo do Senhor, a qual também recebeu gentios.

No entanto, os judeus incrédulos de Tessalônica, que anteriormente haviam causado problemas, logo ouviram falar do êxito de Paulo, Silas e Timóteo em Bereia e vieram incitar os habitantes da cidade contra eles. Novamente, Paulo, o alvo principal de ataque deles, foi compelido pelos irmãos a fugir. Eles estavam tão preocupados com o bem-estar de Paulo que o aconselharam a deixar a província da Macedônia pelo mar e viajar para a Acaia, ou a Grécia, e a cidade de Atenas. — vs. 13-15

Paulo estava relutante em deixar essas duas novas congregações em Tessalônica e Bereia, pois precisavam ser fortalecidas e estabelecidas na fé. Ele então, deixou Silas e Timóteo em Bereia para esse fim, mas logo precisou chamá-los para ajudar com o trabalho em Atenas. Mais tarde, no entanto, temos registro de que Paulo enviou Timóteo de volta a Tessalônica para continuar a estabelecer os irmãos na fé. (1 Tes. 3:1, 2) De fato, podemos ver que o trabalho da busca pelo povo de Deus era “grande, mas os trabalhadores … poucos”. — Lucas 10:2, NVI

A CARTA DE PAULO AOS TESSALONICENSES

A maneira notável com que o Espírito Santo de Deus guiou a vida desses novos irmãos torna-se evidente quando lemos as cartas de Paulo aos tessalonicenses. A maioria dos historiadores da Bíblia acreditam que ele escreveu sua primeira carta para eles enquanto estava na Grécia, talvez de Atenas ou Corinto, pouco depois de ter deixado a Macedônia. Ler a carta de Paulo nos dá uma visão sobre o bom caráter desses irmãos. “Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho da caridade e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus.” (1 Tes. 1:2-4, ARC) Aqui notamos particularmente Paulo dizendo que a eleição deles “é de Deus”, indicando que o chamado para fazer parte do “corpo de Cristo” não é indiscriminado.

Paulo fala também sobre como eles se afastaram dos ídolos para adorar o Deus verdadeiro. Isso nos informa que a eclésia era composta principalmente de gentios, uma vez que os judeus não eram adoradores de ídolos e, como dito anteriormente, a maioria dos judeus de Tessalônica não tinham sido receptivos aos seus ensinamentos. As palavras de Paulo a esses novos irmãos gentios foram: “Nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor. De fato, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor; apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo. E, assim, tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre isso, pois eles mesmos relatam de que maneira vocês nos receberam, como se voltaram para Deus, deixando os ídolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos: Jesus, que nos livra da ira que há de vir.” — vs. 5-10

IRMÃOS ZELOSOS

Sem dúvida, é maravilhoso ver o zelo demonstrado por esses irmãos. Eles aprenderam sobre o plano de Deus em poucos meses e em circunstâncias difíceis — com problemas causados por judeus incrédulos. No entanto, em muito pouco tempo eles estavam pregando a outros em toda a província deles e em outros lugares também. Ao fazê-lo, estavam ajudando Paulo, e o Senhor, na obra da busca pelo povo de Deus. De fato, esse era o caminho de Deus para divulgar a mensagem e continuaria sendo assim durante toda a Era do Evangelho.

Paulo continua, dizendo: “Irmãos, vocês mesmos sabem que a visita que lhes fizemos não foi inútil. Apesar de termos sido maltratados e insultados em Filipos, como vocês sabem, com a ajuda de nosso Deus tivemos coragem de anunciar-lhes o evangelho de Deus, em meio a muita luta. Pois nossa exortação não tem origem no erro nem em motivos impuros, nem temos intenção de enganá-los; pelo contrário, como homens aprovados por Deus, a ponto de nos ter sido confiado por ele o evangelho, não falamos para agradar a pessoas, mas a Deus, que prova os nossos corações. Vocês bem sabem a nossa linguagem nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha. Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, tornamo-nos bondosos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos. Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós.” — 1 Tes. 2:1-8, NVI

SOFRENDO POR CRISTO

Paulo desejava rever aqueles irmãos, mas não seria possível naquele momento. Ele reconheceu que essa situação foi influenciada pelo Adversário, dizendo: “Quisemos visitá-los. Eu mesmo, Paulo o quis … Satanás, porém, nos impediu.” (1 Tes. 2:18, NVI) As circunstâncias provadoras em Tessalônica não diminuíram. Com a ausência de Paulo, os irmãos sofreram o pleno peso da perseguição. A situação era crítica tanto para os irmãos que moravam em Tessalônica quanto para os que moravam em Jerusalém.

Paulo deixa claro essa situação no início do capítulo, quando escreveu: “Porque vocês, irmãos, tornaram-se imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judeia. Vocês sofreram da parte dos seus próprios conterrâneos as mesmas coisas que aquelas igrejas sofreram da parte dos judeus, que mataram o Senhor Jesus e os profetas, e também nos perseguiram. Eles desagradam a Deus e são hostis a todos, esforçando-se para nos impedir que falemos aos gentios, e estes sejam salvos. Dessa forma, vão sempre completando a medida dos seus pecados. Sobre eles, finalmente, veio a ira.” — vs. 14-16

A COROA DE ALEGRIA DE PAULO

Esses irmãos eram especialmente queridos por Paulo. Ele ainda escreveu: “Nós, porém, irmãos, privados da companhia de vocês por breve tempo, em pessoa, mas não no coração, esforçamo-nos ainda mais para vê-los pessoalmente, pela saudade que temos de vocês … Pois quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos gloriamos perante o Senhor Jesus na sua vinda? Não são vocês? De fato, vocês são a nossa glória e a nossa alegria.” (1 Tes. 2:17, 19, 20, NVI) Continuando, Paulo diz: “Por isso, quando não pudemos mais suportar, achamos por bem permanecer sozinhos em Atenas e, assim, enviamos Timóteo, nosso irmão e cooperador de Deus no evangelho de Cristo, para fortalecê-los e dar-lhes ânimo na fé, … Por isso, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação temos bom ânimo a seu respeito, por sabermos da sua fé.” — 1 Tes. 3:1, 2, 7, NVI

Assim, naquele momento, não foi possível para Paulo rever aqueles irmãos. Foi apenas em sua terceira viagem missionária que Paulo visitou as igrejas da Macedônia novamente. Entre os que conheceu na época, estavam Aristarco e Secundo. Eles eram de Tessalônica e o acompanharam depois de deixar a Macedônia pela última vez. (Atos 20:4) Pouco está escrito a respeito da última visita de Paulo à Macedônia, mas nos sentimos confiantes de que ele encontrou os irmãos progredindo bem no serviço do Senhor e no próprio desenvolvimento, confirmando assim sua “eleição por Deus”.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora