ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição 1

Orar Uns Pelos Outros

Versículo Chave: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.”
—Atos 4:31

Escritura Selecionada:
Atos 4:23-31

OS DISCÍPULOS de Jesus se alegraram ao saber que o Messias tão esperado havia chegado de acordo com as promessas proferidas pelos profetas. No entanto, essa alegria foi substituída pela perplexidade quando Jesus inesperadamente morreu. Os relatos dos Evangelhos falam de como ficaram decepcionados ao passo que pensavam em retornar à vida cotidiana. As Escrituras também descrevem a ressurreição e as aparições de Jesus aos seus discípulos. Ele lembrou-lhes que era necessário que ele morresse e fosse erguido novamente, e que seriam testemunhas dessas coisas e pregariam o seu nome a todas as nações.

Em sua última aparição antes de subir ao céu, Jesus disse a seus seguidores: “Vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (Atos 1:5) No dia do Pentecostes, o relato declara que os discípulos ficaram “cheios do Espírito Santo”. (cap. 2:1-4) Isso se manifestou externamente quando começaram a falar em outras línguas “conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. As multidões ficaram admiradas, mas alguns zombaram. Pedro em resposta proferiu um discurso vigoroso que proclamava a ressurreição de Jesus pelo poder de Deus, de acordo com as palavras dos profetas. — vs. 14-36

No quarto capítulo de Atos há outro exemplo do Espírito Santo derramado com uma manifestação física. Depois de Pedro e João terem sido ameaçados pelo conselho judaico, o versículo 29 diz que os irmãos oraram: “Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra.” A oração deles foi atendida como indicado em nosso Versículo-chave. Nesta lição observaremos como é importante e eficaz orarmos pelos irmãos.

Paulo diz: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros.” (Heb. 10:24-25) O melhor modo de realizarmos o trabalho de “estimular” e “admoestar” ao próximo é por nos congregar e orar juntos.

João afirma que o amor dos irmãos é o derradeiro teste de nosso amor a Deus, dizendo: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte. … Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” (1 João 3:14, 16, ARA) A oração sincera é um dos aspectos importantes de dar nossa vida pelos irmãos.

Tiago nos fornece uma mensagem semelhante, ao dizer: “Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.” (Tiago 5:16, ARA) O “justo” descrito nesse texto é alguém que foi gerado pelo Espírito Santo — um membro da classe descrita como “os filhos de Deus”. — Rom. 8:14

Por fim, Jesus orou por todos os seus seguidores, incluindo aqueles que vivem no momento presente: “Eu rogo … por aqueles que me tens dado, porque são teus … guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós.” (João 17:9, 11) Sigamos fielmente tais exemplos e exortações de orarmos fervorosamente uns pelos outros.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora