ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição 1

Banquete e Jejum

Versículo Chave: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
—Mateus 6:17, 18

Escritura Selecionadas:
Daniel 1:5, 8-17;
Mateus 6:16-18

TÊM COERÊNCIA as admoestações e exemplos piedosos no Antigo e Novo Testa-mento. Um exemplo disso está no jejum como meio de se aproximar a Deus.

Daniel e os três jovens piedosos, fo-ram deportados para a Babilônia quase 11 anos antes de Judá ter sido derrubada pelo Rei Nabucodonosor. Eles não queriam se contaminar ao participar do banquete real, como parte de uma instrução especial que estavam recebendo para prepará-los às principais funções no governo Babilônico. Agindo como o porta-voz para os quatro Hebreus que reverenciavam Jeová, Daniel solicitou ao chefe dos eunucos uma isenção para não comer alimentos que não eram aprovados pela lei de Israel. Ao invés disso, ele propôs um teste de 10 dias em que só comeriam legumes e água.

Esse pedido foi concedido, e enquanto os Hebreus não fizeram um jejum total, eles se abstiveram de consumir as iguarias que eram servidas para as outras pessoas. No final dos 10 dias, a aparência de sua pele foi superior à dos cativos não-Judeus que comeram carne e vinho do rei. Como resultado de sua fidelidade aos princípios justos, inclusive abstendo-se do que poderia contaminá-los, Deus abençoou Daniel e seus irmãos Hebreus com grande conhecimento, sabedoria e habilidade, que eles usaram de forma eficaz ao serem proeminentes líderes em uma terra estrangeira. — Daniel 1:3-20

Sendo o maior servo de Deus, Jesus era envolvido em áreas como caridade e oração. Ambos os privilégios, quando praticados com sinceridade, serão valorizados por Deus. No entanto, o Senhor também advertiu contra a hipocrisia associada com a realização de obras de caridade com o objetivo de receber elogios de outros por generoso, ou até mesmo fazer orações repetitivas para impressionar os que ouviam tais petições. Em relação a esse último exemplo, o nosso Senhor, apresentou uma oração que serve como um guia para seus discípulos ao se dirigir ao Pai celestial. — Mateus 6:1-15

Em nossos versículos-chave, Jesus dá uma repreensão com relação ao jejum. Ele reprova aqueles que tentam desfigurar o rosto com a intenção de parecer que estão tristes, a fim de mostrar aos outros que estão jejuando como uma prova de sua devoção a Deus.

Como seguidores de Cristo, devemos desejar ter comunhão com Deus em espírito de santidade. Depois de seu batismo, o Mestre ficou tão cheio da compreensão e cumprimento da vontade do Pai que ele se retirou para o deserto, jejuou por quarenta dias e quarenta noites. Seria conveniente também para nós, especialmente se estivermos passando por provações especiais, ocasionalmente fazendo uma dieta muito simples, ou até mesmo abster-se de comida por um período. Tal privação temporária pode nos proporcionar um maior autocontrole, privando temporariamente o corpo, procurando ao mesmo tempo obter conselho divino à medida que nos esforçamos para se aproximar mais do nosso Criador. No entanto, se isso é para o nosso benefício, devemos fazê-lo em secreto e não no espírito do fariseu, conforme descrito na parábola do nosso Senhor. — Lucas 18:9-14



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora