VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

A Profecia de Habacuque

“O peso que viu o profeta Habacuque.”
— Habacuque 1:1

A PALAVRA “PESO” que aparece no início do livro de Habacuque não é comum. Muitos tradutores traduzem essa palavra, que no Hebraico é massa, por “oráculo,” “mensagem,” “pronunciamento,” ou “palavra.” A Concordância de Strong (em Inglês) diz que essa palavra significa “uma mensagem pesada.” Em Provérbios 30:1 e 31:1, esse mesmo termo Hebraico é traduzido por “profecia”, no entanto, a ideia de “peso” é bem melhor expressada pela emoção dos profetas em uma visão. Deus concedeu a Habacuque uma visão de julgamento que viria sobre Israel, seguido da punição sobre as nações que seriam usadas por ele para executar esse julgamento. De fato, as declarações de Habacuque são classificadas como uma “mensagem pesada,” e certamente, tornou-se mais um peso em seu coração e em sua mente enquanto ponderava sobre esse significado.

Não sabemos quase nada sobre Habacuque — onde ele morava, nem por quanto tempo ficou. Não somos informados sobre quem eram seus pais, nem temos certeza de quando ele recebeu essa visão profética. Devido à natureza da profecia, muitos estudiosos da Bíblia acreditam que sua mensagem ocorreu pouco antes de Nabucodonosor marchar com seus exércitos para derrubar Jerusalém e levar cativos os Judeus para a Babilônia. Naquela época, as condições em Israel eram piores do que as nações pagãs que o cercava. Eles haviam esquecido o relacionamento especial que tinham com Deus e de sua aliança com ele.

A QUEIXA DE HABACUQUE

À medida que lemos os primeiros versículos desse livro, compreendemos a angústia de Habacuque. Ele orou, dizendo: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? … a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida.” — Habacuque 1:2-4

Habacuque testemunhou a violência, a injustiça e a impunidade. Ele testemunhou o ímpio oprimindo os justos, e observava que a Lei de Deus, a qual proibia tais coisas, não estava sendo cumprida. Os versículos de abertura do livro de Habacuque indicam que ele se queixou várias vezes sobre essas condições, e agora estava perguntando a Deus se ele tinha ao menos ouvido o seu clamor. Deus, no entanto, estava prestes a tomar medidas para essa situação. Ele disse a Habacuque: “Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade.” — Habacuque 1:6, 7

A partir dessas palavras proféticas, Habacuque sabia o que o futuro traria para o seu povo, porque Deus havia profetizado que os caldeus — os Babilônios — iriam destruir Israel como nação. Na verdade, a profecia indica que os caldeus foram levantados para o próprio julgamento e correção de Israel. (Habacuque 1:12) No entanto, Habacuque estava confuso ao saber que o Senhor usaria uma nação tão malvada para esse objetivo. Ele questionou: “Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Habacuque 1:13) Embora Israel também fosse uma nação má, aos olhos de Habacuque os caldeus eram muito pior. Como Deus poderia dar a vitória ao inimigo de Israel quando esse inimigo era ainda pior do que Israel? Para o profeta, o método de Deus em disciplinar e corrigir Israel parecia trazer mais problemas do que soluções.

Procurando entender essa situação tão complicada, Habacuque se manteve em guarda na fortaleza e disse: “Para ver o que [Deus] falará a mim, e o que eu responderei quando eu for arguido.” (Habacuque 2:1) Habacuque, estando com ou sem razão, ousou questionar a Deus sobre a solução para a sua queixa. Ele sabia que merecia ser repreendido por isso, mas ele queria ouvir as razões de Deus em usar pagãos perversos para punir Israel — o que aos seus olhos parecia um método muito improvável e irracional. Ao longo dessa profecia, Deus explicou seu plano de ação e as razões para isso.

O MAL NÃO TRIUNFARÁ

“Respondeu-me JEOVÁ: Escreve a visão e expõe-na com clareza em tábuas, para que e possa ler corretamente. Pois a visão ainda está para o tempo determinado, e se apressa para o fim, e não enganará. Ainda que se demore, espera-a; porque infalivelmente virá, não tardará”. (Habacuque 2:2,3 TB) Que visão foi essa que Deus falou e Habacuque tinha que escrever? A resposta está na própria profecia — uma mensagem pesada que Deus havia-lhe dado. Além disso, por causa da importância que Deus colocou sobre essa mensagem profética, bem como de seu cumprimento, Habacuque foi instruído a escrevê-la em tábuas — de argila — e não em pergaminhos perecíveis.

Por meio do profeta, Deus trouxe um princípio importante para nós no capítulo um. Ele afirma: “Porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada [com antecedência].” (Habacuque 1:5) O Apóstolo Paulo citou essas palavras, conforme registrada em Atos 13:41, enfatizando semelhantes condições nos seus dias. O princípio ensinado nessas palavras é que é fácil para a natureza humana caída não acreditar em qualquer profecia que fale sobre problemas ou punições, especialmente se ela demorar para acontecer. No entanto, a palavra do Senhor é fiel, assim como foi no caso da profecia de Habacuque e da condenação profetizada sobre Israel. Deus disse que sua Palavra nunca “voltará para mim [ele] vazia.” — Isaías 55:11

Habacuque nunca duvidou de que os juízos de Deus viriam sobre Israel, apesar de muitos em Israel duvidarem disso, e mais difícil ainda conceber a ideia de que Deus jamais puniria seu povo escolhido, favorecendo um povo muito mais perverso e incrédulo do que Israel. A questão levantada em seguida foi se Deus estava permitindo o mal por causa da maldade dos filhos de Israel, dos Caldeus, ou de qualquer outra nação ou indivíduos entre a humanidade. A resposta foi que, embora pareça que o mal prevaleça, de fato virá um dia de ajuste de contas em todos esses casos.

O restante do capítulo dois previu cinco ais contra o invasor, cuja alma foi “levantada” contra Israel. “Ai daquele que multiplica o que não é seu!” “Ai daquele que, para a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos.” “Ai daquele que edifica a cidade com sangue.” “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!” “Ai daquele que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta!” — Habacuque 2:6, 9, 12, 15, 19

Essa era a resposta para a difícil pergunta de Habacuque. Os caldeus, o império mais poderoso do mundo — retratado pela cabeça de ouro na imagem de Nabucodonosor — sabia que no tempo de Deus seria completamente humilhado e punido. A poderosa Babilônia, como Isaías profetizou, seria completamente destruída. “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração.” (Isaías 13:19,20). Essa profecia foi cumprida de modo tão completa, que até hoje apenas feras vivem nas ruínas da Babilônia.

Podemos encontrar muitas semelhanças entre a Babilônia literal da profecia de Habacuque e a Babilônia simbólica da presente Era Evangélica. João, o autor de Apocalipse, falou sobre o que viu em uma visão: “E vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata… E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus.” (Apocalipse 17:3,5,6). Essa profecia de João não se refere à Babilônia literal dos dias do profeta Habacuque. Esse império já havia saído do cenário mundial muito antes de Apocalipse ter sido escrito. Essa Babilônia representa outro grande poder que tem oprimido o povo de Deus, e mais uma vez os fiéis perguntam: Por que Deus permite que tanta maldade prevaleça? Apesar disso, mais uma vez podemos ter certeza de que virá o momento em que “caiu, caiu a grande Babilônia… Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga… Com igual ímpeto será lançada babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.” — Apocalipse 18:2, 8, 21

Se, toda vez começarmos a pensar que as forças do mal estão sempre triunfando, ou de que o injusto vive tão bem, ou até melhor, do que o justo, ou de que o estabelecimento do reino de Cristo está demorando — devemos nos lembrar da profecia de Habacuque. A destruição predita por Deus, realmente veio sobre Jerusalém, apesar do fato de que as pessoas não estavam acreditando que aquilo nunca iria acontecer. A destruição que Deus havia predito que viria sobre a Babilônia literal também aconteceu, exatamente no momento certo.

Portanto, podemos ter a certeza de que a destruição da Babilônia simbólica também irá acontecer, mesmo se essa profecia pareça que está demorando ou não. Não temos prazer na destruição, mas sabemos que as atuais condições perversas deverão ser destruídas antes que as bênçãos do reino possam fluir para o povo, e é justamente nisso que está o nosso interesse. Essa é a “visão” que almejamos — o estabelecimento do reino de justiça e paz de Cristo, que abençoará todas as famílias da terra. Habacuque também estava preocupado com o propósito final de Deus em abençoar a humanidade. Ele disse: “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória de JEOVÁ, como as águas cobrem o mar.” — Habacuque 2:14 TB

Os orgulhosos Caldeus depositavam sua confiança no poder humano. “Por isso sacrificará à sua rede [sua própria força].” Por fazer “sacrifício à sua rede,” sua força acabou se tornando um deus para eles, um deus que “não há espírito algum.” Um grande contraste com o único Deus vivo e verdadeiro — o Deus que habita em “seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” Na verdade, ele tem o poder de silenciar toda a terra, incluindo os falsos deuses criados pelo homem. — Habacuque 1:16; 2:19, 20

O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ

O quarto versículo do capítulo dois é extremamente importante. “Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.” Esse é um dos dois únicos versículos do livro de Habacuque, que são citados no Novo Testamento. Esse versículo especial forneceu evidência ao apóstolo Paulo sobre uma doutrina — a justificação pela fé. O livro de Romanos tem muito a dizer sobre a fé. Só nesse livro, essa palavra aparece trinta e nove vezes. Depois de algumas palavras introdutórias, Paulo fez uma citação do Antigo Testamento: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” — Romanos 1:17

Na vida presente, o injusto vive tanto quanto o justo. No entanto, quando pensamos sobre o propósito eterno de Deus, os injustos não viverão tanto quanto os justos. Citando as palavras de Habacuque, Paulo eleva os justos a um plano superior, mostrando que a vida desfrutada por eles só pode vir através da fé e aceitação de Cristo. No versículo anterior, ele afirmou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.” Essa salvação é o que constitui “vida,” e ela só está disponível para aqueles que têm fé. Nos versículos seguintes, Paulo fala sobre a ira de Deus sobre aqueles que não têm fé, e que, sem o favor de Deus, ninguém pode receber a bênção da vida eterna.

Os Judeus da época de Paulo acreditavam que era necessário receber o favor de Deus por guardar a Lei, ou seja, ser justificação por obras. Em sua carta aos Gálatas, o Apóstolo Paulo utilizou novamente esse mesmo texto de Habacuque para provar que essa premissa era equivocada, e mostrar a importância da fé em comparação com as obras: “E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé.” — Gálatas 3:11, 12

O SALMO DE SALVAÇÃO DE HABACUQUE

Temos visto que os capítulos um e dois do livro de Habacuque contém o peso, ou a profecia, que Deus deu a Habacuque. O capítulo três tem um estilo diferente. Trata-se de um salmo — começa identificando seu autor e termina com o título, assim como ocorre nos salmos de Davi.

Alguns estudiosos da Bíblia pensam que esse salmo foi posteriormente acrescentado ao livro de Habacuque, porém, isso é muito improvável. Ao considerarmos o estado emocional de Habacuque e o fato de saber que os Caldeus estavam destinados a entrar em Israel para destruir a nação, era de esperar que ele fizesse isso. Sendo um homem de fé, naturalmente voltou seus pensamentos para Deus, e compôs um hino de louvor ao grandioso Criador, lembrando que tantas vezes no passado, quando interveio com a salvação especial de Israel. Uma vez que foi escrito em um estilo poético, fica muito mais difícil de entender determinados assuntos específicos, apesar disso, é possível identificar por meio de uma análise cuidadosa.

No sexto versículo do capítulo três, Habacuque fala do tempo em que Deus “separou as nações,” referindo-se a entrada de Israel na terra de Canaã. Novamente a salvação surgiu quando “o abismo deu a sua voz, levantou ao alto as suas mãos,” mencionando as paredes de água por meio do qual Israel atravessou o Mar Vermelho. (versículo 10) Também é feita uma referência à batalha de Josué em Gibeão, quando “o sol e a lua pararam nas suas moradas.” — versículo 11.

O objetivo desse salmo é resumido no versículo treze: “Tu saíste para salvação do teu povo.” Ao relembrar esses maravilhosos exemplos da intervenção de Deus em favor do seu povo, as esperanças de Habacuque aumentaram na expectativa de que Deus, mais uma vez, lembra-se de Israel no tempo de angústia. Embora Habacuque acreditasse na Palavra de Deus de que os Caldeus seriam punidos, isso não o impediu de continuar esperando que Deus salvasse o seu povo. Embora isso não tenha acontecido na época de Habacuque, as palavras do Apóstolo Paulo garantem a salvação final de Israel: “E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.” — Romanos 11:26

Habacuque orou referente à angústia que estava prestes a vir sobre Israel, dizendo: “No dia da angústia descansarei.” (Habacuque 3:16) Não sabemos se ele estava dizendo que descansaria em Deus ou se estava se referindo de fato ao descanso da morte. O importante é considerar o princípio. Em momentos de angústia, nossas orações devem ser dirigidas para que possamos descansar no Senhor, sabendo que ele tem total controle sobre todas as experiências que vêm até nós.

LIÇÕES PARA O TEMPO EM QUE VIVEMOS

Se o livro de Habacuque estava preocupado apenas com a destruição que viria sobre Israel naquela época, que por sua vez a destruição veio mais tarde sobre os Caldeus, Deus não teria instruído Habacuque a escrevê-lo em tábuas de argila permanentes com a intenção de que fosse preservado para nós. Todos os livros da Bíblia contém lições sobre assuntos diferentes. Vamos considerar alguns pensamentos que podem nos beneficiar hoje a partir das palavras do santo profeta de Deus.

“Realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada.” (Habacuque 1:5) Israel devia ter acreditado na mensagem recebida especialmente pelo profeta de Deus, porém poucos acreditaram. Aqueles que nasceram sob a Lei Judaica nos dias de Paulo também não acreditavam que Deus estava ampliando sua perspectiva para incluir também os gentios. Hoje, nós anunciamos a vinda do reino, e o fim dessa longa noite de pecado e de morte. No entanto, o que a maioria das pessoas dizem é que isso é bom demais para ser verdade. O fato é que a fé é, e sempre foi, algo que poucos possuem.

Deus tem seus próprios métodos para resolver os problemas, e sua maneira de lidar com eles provavelmente não é do nosso jeito, uma vez que ele tem lições em sua própria mente projetadas para o nosso aprendizado. Deus nos diz: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos.” (Isaías 55:9) Às vezes, apresentamos a Deus uma solução para o nosso problema, e pedimos que sua bênção esteja com nessa solução, ao invés de apresentar a ele o problema e pedir sua ajuda e orientação para resolvê-lo. Podemos dizer a ele que precisamos melhorar nossa saúde para poder servir aos outros, ou dinheiro para participar de um congresso e até um carro mais confiável para levar os irmãos à uma reunião de estudo Bíblico. Essas são todas as nossas soluções. Devemos ter certeza de que seguimos as soluções de Deus, e não as nossas.

Desde o início dos tempos, Deus mudou seu modo misterioso de realizar seus planos, e, portanto, devemos manter comunhão com ele para entendermos como podemos trabalhar com ele. Deus não estava zangado com Habacuque por ter se preocupado com Israel. Ele também não ficará zangado conosco quando apresentarmos nossos problemas a ele. Todavia, devemos lembrar que seus caminhos são mais altos do que os nossos caminhos, e são sempre o melhor para o nosso bem-estar espiritual.

Hoje, assim como no tempo de Habacuque, muitas pessoas egoístas parecem que estão prosperando. Todos nós sabemos que não é sábio “julgar um livro pela capa,” mesmo assim acabamos fazendo isso. Grandes empresas, grupos religiosos, organizações sociais e políticas, parecem fazer grandes coisas para seus associados, contudo tais aparências não devem significar nada para nós. Devemos pensar nas coisas do alto. A prosperidade terrena não faz parte do nosso pacto de sacrifício. Uma vez que a maioria da humanidade não tem uma relação de pacto com Deus, o que acontece com eles no presente mundo malvado não deve ocupar a nossa preocupação.

Por que Deus permite o mal? Provavelmente, essa é uma das perguntas mais difíceis que os Cristãos sinceros enfrentam. Habacuque aprendeu que Deus não tinha a intenção de permitir que o mal continuasse para sempre, apenas adaptou seu propósito, e realizar seus projetos. Chegou um tempo em que Deus foi benevolente para com Israel quando acabou deixou de fazer más ações. Posteriormente, houve também uma época em que o império Caldeu foi exterminado da face da terra. Da mesma forma, com toda certeza, Deus acabará com o mal nesse grande Tempo de Angústia que está afundando o mundo. Usemos essa pergunta perspicaz como uma ajuda ao darmos testemunho para as pessoas, e compartilhar com eles a resposta que a Verdade nos concedeu. As respostas não poderão ser encontradas em qualquer outro lugar senão na Palavra de Deus.

Habacuque orou, dizendo: “No dia da angústia descansarei.” Nós também temos visto o tempo de grande angústia sobre a humanidade. No entanto, essa angústia não deve afetar nossa fé. Assim como Habacuque, devemos descansar nas providências de Deus, esperando a libertação prometida, e o à espera de sua libertação prometida, sabendo que todo o mal e a presente nuvem de angústias se manifestarão em breve no estabelecimento da paz e da justiça por meio do reino de Cristo.

Ao olharmos para a profecia de Habacuque, vemos que ela também é importante para os nossos dias. À medida que entramos no ano de 2015, o Pai Celestial está concedendo a cada um de nós força para sermos fiéis à visão que temos recebido, e seguir com paciência a carreira que foi posta diante de nós. O cumprimento e o clímax dessa visão “certamente virá, não tardará.”



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora