VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

Textos para as Semanais Reuniões de Oração

2 de Julho:

“Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” – 1 João 3:2

DEIXE que a esperança de em breve experimentarmos nossa mudança na ressurreição, de sermos feitos como nosso querido Redentor, de o vermos como Ele é, e de partilharmos de Sua glória na grande “epifania”, ou resplandecimento dos filhos de Deus na glória do Reino, nos entusiasme — energize nossos corações, solte nossos lábios, fortaleça-nos para todo dever, privilégio e oportunidade — de servir nosso Mestre e a família da fé. Se tal esperança tem sido uma âncora para o povo do Senhor por tantos séculos, muito mais então deve ser para nós, que estamos vivendo agora na incrível época de Sua presença, à espera de Sua “apokalupsis” — Sua revelação na glória do Reino! Z. 1903-151

9 de Julho:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” – 2 Coríntios 5:17

ESSAS Novas Criaturas em Cristo Jesus conhecem umas às outras não segundo a carne, mas segundo o Espírito. No espírito de cada uma delas, isto é, em suas novas mentes, há os sentimentos mais nobres, as mais altas aspirações, aquilo que é bom, verdadeiro, nobre e puro — não importando quais sejam seus pontos fracos segundo a carne. Amam-se umas às outras a partir do novo ponto de vista de intenção, vontade, harmonia com Deus; e a amizade que sentem mutuamente cresce cada vez mais à medida que percebem o quão energicamente cada uma trava o bom combate da fé contra as más influências do mundo, da carne e do adversário. Nenhuma palavra dita ou escrita pode expressar adequadamente o amor e a amizade que subsiste entre essas Novas Criaturas em Cristo Jesus, para as quais as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Z. 1903-333

16 de Julho:

“Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” – Tiago 4:4

DEUS propositadamente colocou o assunto em uma posição tal que Seu povo precisa fazer uma escolha, e perder quer a amizade e comunhão divina, quer a amizade e comunhão mundana; pois as coisas que o Senhor ama são desagradáveis para os do mundo, e as coisas que o mundo ama, como a maldade, os pensamentos iníquos e a maledicência, são uma abominação aos olhos do Senhor, de modo que os que amam e praticam tais coisas perdem a comunhão com Ele — não são de Seu Espírito. “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Z. 1899-70

23 de Julho:

“Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo, retendo a palavra da vida.” – Filipenses 2:15, 16

CADA filho de Deus tem o dever de ser muito ativo na divulgação da Verdade — em deixar sua luz brilhar e em mantê-la preparada e acesa. “Preparada e acesa!” O que significa isso? Significa que devemos dar muita atenção às palavras de vida para obtermos conhecimento exato da Verdade, e que devemos cuidadosa e fielmente remover qualquer vestígio de erro assim que este se tornar evidente para nós — quer se trate de um erro doutrinal ou em nosso modo diário de agir ou falar — de modo que a luz pura da verdade divina brilhe com o mínimo de obstrução possível por meio de um caráter claro e transparente. Z. 1903-358

30 de Julho:

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” – Efésios 4:29

A inclinação corrompida se isola da consciência e afirma que é sempre direito falar a verdade, e portanto Deus não poderia ter dito que falar a verdade seria difamação; e que ao condenar a maledicência e a difamação como obras da carne e do diabo, Ele deve ter se referido às coisas falsas e inverídicas que são ditas. Esse é um grande erro: a difamação é igualmente uma difamação, seja ela verdadeira ou falsa, e é assim considerado, não só na lei de Deus, mas também nas leis dos homens civilizados. Difamação é qualquer coisa pronunciada com a intenção de prejudicar ao outro, seja verdadeira ou falsa, e as leis dos homens concordam com a lei de Deus que tal prejuízo contra o próximo é errado. Z. 1899-70

6 de Agosto:

“E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” – Lucas 14:27

LEVAR o Senhor a cruz consistia em fazer a vontade do Pai em condições desfavoráveis. Esse proceder trouxe sobre ele inveja, ódio, malícia, contendas, perseguições, etc., da parte dos que se consideravam o povo de Deus, mas aos quais nosso Senhor, que leu seus corações, declarou serem de seu pai, o diabo. Visto que estamos andando no mesmo “caminho estreito” de nosso Mestre, podemos razoavelmente esperar que nossas cruzes serão semelhantes às Dele — oposições a fazermos a vontade de nosso Pai Celestial — oposições ao serviço de Sua causa e a deixarmos a luz brilhar conforme nosso Mestre e Líder nos ordenou. Z. 1903-345

13 de Agosto:

“Na vossa paciência possuí as vossas almas.” – Lucas 21:19

“Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma”, o apóstolo explica. Portanto, é bem evidente que a paciência inclui outras graças do caráter — implica a posse destas, em certa medida. Entre os do povo do Senhor, a paciência certamente deve ser precedida pela fé, e o grau de paciência que alguém tem mui geralmente é uma medida da quantidade de sua fé. O cristão que se encontra impaciente e inquieto, evidentemente demonstra falta de fé no Senhor; caso contrário ele seria capaz de descansar nas graciosas promessas do Senhor, e esperar seu cumprimento. Depois de usar razoável diligência e energia, ele deveria se contentar em deixar os resultados, os tempos e as épocas nas mãos do Senhor. Z. 1903-361

20 de Agosto:

“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” – Salmos 133:1 (NVI)

COMO nosso Senhor, procuraremos ser pacificadores e conviver com todos os irmãos na unidade do Espírito, nos laços da paz. Que nossas atividades, lutas, etc., sejam travadas contra o grande inimigo e todas as obras do pecado — incluindo as que estão em nossos membros, nossa própria carne decaída. Nós, e todos os irmãos, ficaremos então suficientemente engajados contra cada elemento combativo de nossa natureza, de forma bem agradável ao Senhor, e empregaremos toda qualidade amável e útil que possuirmos na edificação uns dos outros, fazendo o bem a todos os homens conforme a oportunidade, especialmente aos da família da fé. Z. 1903-363

27 de Agosto:

“Tendo o vosso procedimento bom entre os gentios, a fim de que, naquilo em que murmuram de vós como de malfeitores, considerando-vos pelas vossas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.” – 1 Pedro 2:12, 19

PODEMOS ser vítimas de mal relato ou calúnia, mas todos os que nos conhecem e se relacionam conosco devem observar, por experiência própria, nossa lealdade a princípios e o esforço que fazemos para que as palavras de nossas bocas, bem como as meditações de nossos corações e modo de viver sejam agradáveis ao Senhor e uma honra para Seu nome e causa, para que Deus seja glorificado por meio de Cristo, a quem pertence a glória e o Reino para sempre. Z. 1903-365



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora