ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 5 de janeiro

Honrando o Sábado

Versículo Chave: “Então, Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?”
—Lucas 6:9

Escritura Selecionada:
Lucas 6:1-11

NOSSA LIÇÃO tem lugar num momento em que a lei judaica ainda estava vigorando. Neste estudo, é-nos dada a verdadeira interpretação do quarto mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.” (Êxodo 20:8) É esse entendimento, dado por nosso Senhor, a quem hoje devemos seguir, em vez de adotarmos fundamentalistas interpretações literais formuladas por judeus e até mesmo por alguns professores cristãos.

Jesus havia acabado de entrar na sinagoga, e, após ensinar, viu um homem com sua mão direita atrofiada. Então dirigiu atenção àqueles em volta dele com a pergunta feita em nosso versículo-chave. Ele fez isso porque percebeu maus pensamentos e falta de compreensão entre o povo. Depois de olhar em volta para os que estavam reunidos ali, falou ao homem: “Estende a mão. E ele assim o fez; e a mão lhe foi restituída sã como a outra” — Lucas 6:10

Como a cura mediante nosso Senhor foi realizada, não pelo trabalho manual, mas pela palavra de sua boca, o motivo negativo exposto por seus adversários é mais evidente. Em um versículo anterior, lemos: “E os escribas e fariseus atentavam nele, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.” (v. 7) Tais homens estavam desejosos de condená-lo em algum assunto e aproveitaram a situação para fazer acusações infundadas contra Cristo. Os escribas e fariseus apreciavam apenas a letra fria da lei, ignoravam implicações espirituais mais profundas da mesma. Por esta razão, muitos “acrescentaram” métodos absolutos e tradições específicas de ritos legais exteriores, enquanto negligenciado era seu sentido real e espiritual.

Pouco antes do retrocitado encontro de Jesus com os opositores, “alguns dos fariseus lhes disseram: …Por que fazeis o que não é lícito fazer nos sábados?” (Lucas 6:2) Nosso Senhor, então, respondeu-lhes com estas palavras: “O Filho do Homem é Senhor até do sábado.” (v. 5) Ele mostrou a cada um deles, tanto por palavra quanto por ação, que a vontade de Deus nunca é contrária a seu objetivo final fundamentado em amor e compaixão para com os necessitados. Assim, ao curar o homem na sinagoga, estava mostrando verdadeiro cumprimento da lei Divina, no pleno sentido da expressão, e não foi violada sua letra ou quebrado o espírito em qualquer aspecto. — vs. 36; 2 João 6

Poderosa demonstração foi dada por nosso Senhor, nas palavras de nosso versículo-chave — inclusive suas perguntas não poderiam ser respondidas nem desconsideradas pelos líderes religiosos judeus. Em outra ocasião, somos informados de que até mesmo alguns líderes comentaram que “Nunca homem algum falou assim como este homem.” (João 7:46) O Messias era claramente muito superior a qualquer membro da raça caída. (Hebreus 7:26) Jesus tinha dito antes aos discípulos que possuía plena consciência da importância legislativa em cumprimento adequado. Ele disse: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.” — Mat.5:17

Os judeus haviam gradualmente perdido de vista a norma perfeita de Deus e enchiam suas mentes com certas tradições e observâncias mais ou menos contraditórias. Por suas palavras e ações, porém, Jesus estava assegurando-lhes, e a nós, que sua utilidade dependia de pôr longe as retentivas humanas. Em vez de dar lugar a isso, ele procurou “estabelecer a lei” e “torná-la gloriosa”, conforme inicialmente previsto, quando o primeiro código foi oferecido por Deus a Israel segundo Moisés. — Isa. 42:21; Rom. 3:31, 7:12



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora