| ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA |
Jejuando e Orando
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Versículo Chave: “Jejuamos, pois, e pedimos ao nosso Deus sobre isto, e Ele nos propício.” Escritura Selecionada: |
É IMPORTANTE ressaltar o papel admirável que Esdras desempenhou em ajudar as pessoas que tinham voltado do cativeiro para Jerusalém, a fim de revitalizar sua fé e nação. Embora não tenha sido contado no primeiro grupo dos judeus reconduzidos a Judá, ele coordenou um novo número humano até Jerusalém, cerca de 80 anos após o decreto original de Ciro. Isso tudo foi feito de acordo com propósito e direção providencial de Deus, como se pode verificar no significado do nome de Esdras. Ele era um escriba, desde a genealogia de Arão, portanto, pertencia à tribo de Levi, seu nome conforme a Concordância de Strong significa literalmente “ajudador” ou “auxiliar”. – Esdras 7:1-10
Alguns judeus se tornaram muito prósperos na Babilônia. No entanto, para outros, o tempo no exílio tornou-se período especial de estudo da Lei e dos Profetas. Estes fiéis, liderados por Esdras passaram a ser perturbados pelos relatos que tinham recebido sobre a pobreza espiritual de quem havia voltado a morar em Jerusalém. Tornou-se evidente, a partir de relatórios recebidos, que questões religiosas e a manutenção da lei não estavam sendo seguidas conforme ação devida. Isso foi particularmente preocupante, porque muito esforço comprometeu energias na reconstrução do Templo. Tais circunstâncias compeliam Esdras, sob singular orientação do Pai Celestial, a levar suas preocupações aos representantes de Babilônia e perante Artaxerxes, o rei persa.
O resultado da investigação de Esdras veio na forma de um decreto feito pelo rei “a todos os tesoureiros que estão do outro lado do rio, que tudo o que vos peça o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus do céu se lhe conceda prontamente.” (Esdras 7:21 RVP) Nos versículos seguintes, vemos o rei prometer concessão protetora às pessoas que estariam seguindo a jornada rumo a Jerusalém, não cobrando-lhes qualquer pedágio, tributo, ou imposto. Uma grande quantidade de ouro e prata que “achares em toda a província de Babilônia”, equivale também a donativos remetidos àqueles seguidores do caminho, para serem utilizados na aquisição de coisas necessárias no desígnio restituído do “serviço da casa do teu Deus.” (vs. 16-19) As atitudes do rei, como dirigido por Deus, moveram Esdras a dizer: “Bendito seja JEOVÁ, Deus de nossos pais, que pôs no coração do Rei este desejo de ornar a Casa de JEOVÁ, que está em Jerusalém.” – vs. 27 TB
Antes do início da viagem a Jerusalém, um jejum geral foi proclamado por Esdras. “Publiquei um jejum ali junto ao rio Aava, para nos humilhar diante de nosso Deus, para lhe pedir uma feliz viagem para nós, e para nossos filhos e para todos os nossos bens.” (Cap. 8:21 RVP) Fatos assim descritos entram exatamente em harmonia com o caráter de Esdras, que procurou conhecer e fazer a vontade divina em todas as coisas, “conforme a mão de JEOVÁ, seu Deus, era sobre ele.” (Cap. 7:6 TB) A imediata lição a ser encontrada na proclamação de Esdras não se relaciona principalmente com recusa de alimentos ou sustento. Pelo contrário, ilustra maneira preparatória voltada, no foco, para o SENHOR em petição sobre instrução referente à longa distância a ser vencida.
Logo, a confiança em Deus forçosamente condicionaria posição à frente de mentes. Foram, alguns, despertados para saberem como a viagem e as coisas concretizadas estavam a ser baseadas na fé em Deus e nas Suas promessas. De modo similar, nós hoje devemos sempre lembrar as palavras: “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai”, sabendo que “todas as coisas cooperam para o bem.” – Ef. 5:20 RVP; Rom. 8:28