ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

O Templo Restaurado

Versículo Chave: “Cantavam uns aos outros, louvando a JEOVÁ e dando-lhe graças com estas palavras: Porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel. Todo o povo levantou grandes brados, louvando a JEOVÁ, por se terem lançado os alicerces da Casa de JEOVÁ.”
—Esdras 3:11 TB

Escritura Selecionada:
Esdras 3:8-13

OS EVENTOS descritos nesta lição ocorreram no final dos setenta anos de desolação da terra de Israel e do cativeiro do povo em Babilônia. Eles haviam caído em idolátria, e tinham também deixado de ser obedientes ao regime que Deus instituiu sobre eles. Tão grande era o seu descuido em seguir os mandamentos de Deus, que eles não conseguiram manter algumas das festas típicas, e até mesmo contaminaram a casa do Eterno. Seu templo agora estava em ruínas, e parecia que iria ficar desse jeito, sem a intervenção divina.

O impulso para reconstruir o Templo desde longa data arrasado veio de uma fonte aparentemente improvável. Ciro, rei da Pérsia, emitiu uma proclamação impressionante feita, de fato, segundo a vontade de Deus. O rei disse: “JEOVÁ, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra e encarregou-me de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá.” Ele passou a explicar que qualquer israelita que desejasse participar da obra reconstrutora era livre para ir a Judá a se engajar nesse trabalho. Ciro encorajou-os a “edificar a casa de JEOVÁ, Deus de Israel”, ele até se prontificou para ajudar os esforços das pessoas que viajariam “com prata, com ouro, com fazenda e com animais, afora a oferta voluntária para a Casa de JEOVÁ.” — Esdras 1:2-4 TB

Como esses fatos continuam em pleno avanço para melhores resultados, lemos que o Espírito de Deus levantou líderes do povo, tais como chefes de casas paternas, os sacerdotes e os levitas. (v. 5) A quantidade de ouro, prata e outros materiais preciosos que estavam reunindo eram muito grandes. O Rei Ciro também ordenou que todos os recursos do templo original, que Nabucodonosor tinha roubado 70 anos mais cedo e levado para Babilônia, fossem devolvidos à cidade santa, Jerusalém. — vs. 6-11

Vemos que o restante das pessoas, que tinham evidentemente agora compreendido a preleção idolátrica como uma abominação a Deus estava pronto para voltar a Jerusalém e não mais praticar a adoração de outros deuses. Depois de completar sua longa jornada, o grupo, em primeiro lugar construiu o “altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na lei de Moisés, homem de Deus.” (Esdras 3:1-2 TB) O primeiro objetivo era o de se aproximar de Deus com ações de graças por dar-lhes ele a oportunidade de voltarem à sua terra. Ainda desejavam estabelecer novamente as festas e cerimônias que, durante tantos anos, foram uma parte tão importante da relação de aliança com Deus. Enquanto estavam alegres, “pois o terror estava sobre eles.” (V.3 TB) Aqueles abnegados servos do Altíssimo haviam retornado para uma terra que muitos realmente não conheciam, região na qual moravam novos inimigos. Era uma terra que tinha ficado semelhante ao restolho, pois viram ruínas, desolação e transtorno capazes de provar a fé e o zelo.

No entanto, fiéis perseveraram e, no segundo ano depois de voltarem a Jerusalém, “constituíram os levitas da idade de vinte anos e daí para cima para superintenderem a obra da Casa de JEOVÁ.” O primeiro trabalho foi arquitetar a fundação. Quando foi concluída, tão grande era o contentamento que os sacerdotes, vestidos com suas vestes, tocavam trombetas, usando címbalos e louvando ao Eterno, “por se terem lançado os alicerces da Casa de JEOVÁ.” — vs. 8-13 TB



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora