VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

Textos para as Semanais Reuniões de Oração

4 de Julho:

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. — Filipenses 4:7

Não se faz referência aqui a nossa própria paz. É a paz de Deus: a paz que vem a nós por um entendimento do poder, bondade e a boa vontade de Deus, para nos sustentar com Sua mão direita como Seus filhos. A ideia é que esta paz nos protege continuamente, como uma sentinela, para desafiar a cada pensamento hostil ou preocupante ou a cada temor. Ela protege a mente do cristão, para que tenha paz em seu coração com o Senhor, companherismo e comunnhão: e também proteja sua mente, suas faculdades de raciocínio, o instruindo e lhe dando segurança a respeito do poder, a sabedoria e o amor divinos. Z.’03-8.

11 de Julho:

“Tudo o que é justo,…nisso pensai”. — Filipenses 4:8

Não devemos permitir que nossas mentes vão por caminhos que poderiam ser injustos, e devemos aprender a aplicar esta prova de justiça em cada pensamento, palavra e ato, enquanto aprendemos ao mesmo tempo a ver a conduta de outros desde um ponto de vista diferente, tanto como a razão o permita, desde o ponto de vista da misericórdia, o perdão, a compaixão, e o dom de serviço. Mas não podemos ser demasiados cuidadosos em como criticamos a cada pensamento nosso, a cada plano que desenvolvemos, para que não quebrantemos as linhas da justiça, em qualquer sentido da palavra, mediante a aprovação de nossos corações. Z.’03-9

18 de Julho:

“Se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. — Filipenses 4:8

Podemos meditar sem risco em coisas de qualquer virtude ou valor, coisas que são dignas de louvor (palavras, feitos, ou sentimentos nobres de qualquer pessoa), e como conseqüência nos encontramos crescendo para aqueles ideais dos quais se alimenta nossa mente, nossa nova natureza. Resultaremos mais e mais transformados pela renovação de nossas mentes e aproximar-nos-emos mais e mais perto à gloriosa semelhança de nosso Senhor e Mestre, sendo transformados de glória em glória, centímetro a centímetro, passo a passo, pouco a pouco, durante a vida presente. E estando nossos pensamentos nessa atitude e nossa união no Senhor, teremos parte na Primeira Resurreição, que nos aperfeiçoará para sempre na imagem e semelhança do Senhor. Z.’03-9

25 de Julho:

“Porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância” — Filipenses 4:11,12

Se encontramos nossas experiências na vida muito variadas, podemos concluir que o Senhor vê que precisamos tanto da prosperidade, e como da adversidade para nos instruir apropriadamente e capacitar-nos para a posição que Ele designará para nós no futuro. Aprendemos, então, como o fez o apóstolo, a ter abundância, sem permitir que a abundância de bens terrenos nos desvie de nossos votos de consagração; e aprendamos também a estar em escassez (necessidade) e no entanto, não desejar coisa alguma além do que a sabedoria e providência do Senhor vê como o melhor para nos dar; aprendemos a contentar-nos. Z.’03-10

1 de Agosto:

“Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor”. — I João 4:12

Seja que eu sou algo ou nada na estima de Deus, isto deve se medir por meu amor por Ele, por Meus irmãos e por Sua causa, pelo mundo em geral, e ainda por meus inimigos, mais bem que por meu conhecimento, ou fama ou oratória.

Na medição do caráter, portanto, devemos pôr ao amor primeiro, e considerá-lo a prova principal de nossa aproximação e aceitação para o Senhor.

Todos aqueles gerados pelo Espírito Santo devessem ser de bom temperamento. De nenhuma outra forma pode mostrar-se melhor os louvores àquele que nos chamou das trevas a Sua maravilhosa luz, que pela exibição do espírito de amor nos assuntos diários da vida. Z.’03-56, 57

8 de Agosto:

“Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis”. — Hebreus 6:10

Nenhum filho do Senhor devesse contentar-se com deixar passar nos dias da presente época de colheita, com suas douradas oportunidades de serviço e cooperação, sem procurar a cada dia levantar uma bandeira real por si mesmo, e mostrar biblicamente os louvores daquele que o chamou fora das trevas a sua luz, ou sem assistir e cooperar com outros a quem o Senhor em sua providência pôs em posições mais vantajosas para o serviço público. Z.’03-59

15 de Agosto:

“Exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado”. — Hebreus 3:13

Se damos-nos conta que um letargio espiritual tem estado se deslizando sobre nós de alguma maneira, de modo que a verdade está a perder seu poder inspirador sobre nós, nosso primeiro dever é recorrer à oração e comunhão com Deus e Sua Palavra, para que seu poder santificador possa ser manifesto (Z.’03-54). “Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.” (Hebreus 3:14)

22 de Agosto:

“Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”. — I Timóteo 1:5

Devemos ter bem claro ante nossas mentes o fato de que o objetivo fundamental de todos os tratos divinos para nós e conosco, e o significado final de todas as divinas promessas feitas a nós, é o desenvolvimento do amor, que é a semelhança de Deus, porque Deus é amor. E para ter este amor desenvolvido em nós, no sentido e ao grau proposto pelo Senhor, é necessário que venha de um coração puro, em pleno acordo com o Senhor, e sua lei de amor, e completamente antagônico ao adversário e sua lei de egoísmo. Z.’00-360

29 de Agosto:

“Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade”. — Provérbios 16:32

Enquanto a ira, na natureza de ódio, malícia, contenda, inveja, deve ser apartado por todos aqueles que estão a procurar ser imitadores do amado Filho de Deus, a ira no sentido de justa indignação contra o mal, contra o pecado em suas várias formas, é apropriada; e ainda que deveria usar-se com grande moderação, movida pelo amor, há circunstâncias nas quais seria equivocado não estar justamente irado e a usar. Z.’96-279.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora