A Prometida Volta de Cristo

Versículo Chave: “Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.”
—João 14:3

Escritura Selecionada:
Mateus 16:24-28

OS DISCÍPULOS de Jesus confiantemente achavam que seu Mestre era o prometido Messias e que Ele havia vindo ao mundo em cumprimento das promessas do Antigo Testamento a respeito do estabelecimento de um poderoso governo que expandiria sua influência em todas as partes da Terra habitada. (Isa. 9:6,7; Sal. 72:8; João 1:41,42) Por esta razão ficaram grandemente decepcionados quando Jesus foi detido e cruelmente executado. Eles não se davam conta, naquele tempo, de que Jesus haveria de dar a sua carne a favor da vida do mundo. —João 6:51

Não foi senão mais tarde, pela influência iluminadora do Espírito Santo, que os apóstolos e discípulos da Igreja Primitiva aprenderam que suas esperanças pelo Reino, centralizadas em Jesus, seriam realizadas somente em consequência de seu retorno à Terra naquilo que, com o tempo, será conhecido como sua segunda vinda. No entanto, ainda antes de sua morte, Jesus disse a seus discípulos que iria embora, voltaria, e que então estariam com Ele novamente. —João 14:3; Mat. 16:27

Após a ressurreição de Jesus, quando Ele apareceu a seus discípulos pela última vez antes de retornar ao céu, estes estavam muito preocupados quanto a sua esperança pelo Reino. No entanto, Jesus então lhes deu uma comissão para serem suas testemunhas; e quando Ele os deixou, dois anjos apareceram e lhes assegurando que Jesus voltaria. —Atos 1:6-11

Num sermão que Pedro pregou pouco depois do Pentecostes, ele falou do volta de Cristo e vinculando este acontecimento com o que ele descreveu como sendo os “tempos da restauração de todas as coisas.” — Atos 3:20,21

A esperança da volta de Cristo, para estabelecer seu Reino e recompensar seus seguidores, era algo muito real para os membros da Igreja Primitiva. Era uma fonte de consolo e de força espiritual para eles à medida que se esforçavam em dar testemunho a respeito de Jesus num mundo hostil. —Tito 2:13; 1 Tess. 4:16-18

Os irmãos da Igreja Primitiva não entendiam que a volta de Cristo se daria muitos séculos no futuro. A expectativa geral naquele tempo consistia em que Ele voltaria muito em breve. Muitas das promessas deram lugar a este ponto de vista, já que não tinham em conta de que as promessas eram baseadas sobre no ponto de vista divino sobre o tempo. —Sal. 90:4; 2 Ped. 3:8,10; Apoc. 3:11; 22:20

Estes irmãos estavam na posição difícil de apoiarem a causa de um Messias que tinha sido executado pelos seus inimigos. Eles entendiam a razão pela qual Ele morreu, mas o mundo incrédulo não entendia. Estes verdadeiramente proclamavam o fato de que Jesus havia sido levantado dentre os mortos; mas a isto se tinha que acrescentar que Ele havia retornado ao céu, algo que parecia impossível a um mundo não crente.

Foi difícil obter a aceitação de uma mensagem como esta, e a fé dos irmãos foi severamente provada. Portanto, para eles, a volta de seu Senhor se tornou o centro de todas as suas esperanças, e assim almejavam o tempo quando Ele apareceria de novamente. —1 Ped. 1:7,8

PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO DO ESTUDO

Por que foi a morte de Jesus uma prova tão grande para a fé de seus discípulos?
Como e quando descobriram os Apóstolos e outros discípulos da Igreja Primitiva que Cristo não estabeleceria seu Reino até sua segunda vinda?
Que certeza foi dada aos discípulos pelos dois anjos após a ascensão de Jesus? Cite a promessa.
Com que grande obra vinculou o Apóstolo Pedro a Segunda Vinda de Jesus?
Cite textos das Escrituras que demonstram a importância da volta de nosso Senhor na visão da Igreja Primitiva.
Os irmãos no princípio da Era ou Idade Evangélica se deram conta de que a volta de Cristo seria um evento muito distante no futuro em relação a seu tempo?
Explique a situação que se tornou numa severa prova para a fé dos irmãos da Igreja Primitiva, e relacione isto com a esperança do aparecimento de Cristo.