ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 3 de junho

Tirados do Egito

Versículo Chave: “Porque os cavalos de Faraó com seus carros e com seus cavaleiros entraram no mar, e Jeová fez voltar sobre eles as águas do mar;porém os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto no meio do mar.”
—Êx. 15:19

Escritura Selecionada:
Êx. 1:8-14; 15:1-27

HAVIAM PASSADO MUITOS anos desde os dias de José. Ele tinha desenvolvido uma boa relação entre o Faraó que estava no poder durante seu tempo e os filhos de Israel. No entanto, “levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José.” —Êx. 1:8

Este novo Faraó temia que os israelitas chegassem a ser um povo tão grande que seriam mais fortes que os egípcios. Ele mandou que capatazes fossem postos sobre eles para afligi-los com trabalhos forçados, mas os israelitas seguiram se multiplicando. Faraó pediu que fardos adicionais fossem postos sobre eles. E “assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão.” (Êx. 1:14) Apesar disto, os filhos de Israel se multiplicaram, ainda que sua escravidão se fizesse mais severa.

“E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus.” (Êx. 2:23-25) Sabemos do relato bíblico que Deus levantou a Moisés e a Aaron, seu irmão, para ser os instrumentos humanos usados para levar a cabo a libertação dos israelitas da escravatura egípcia. As dez plagas que afligiram o Egito, em particular a última pela qual todos os primogênitos foram assassinados, foram os meios pelos quais Deus dirigiu seu poder mediante Moisés e Aaron para realizar a libertação prometida.

A humanidade, também, tem estado em escravidão desde a queda de nossos primeiros pais no Jardim de Éden. Temos sofrido igualmente “com rigor” em mãos do grande capataz, Satanás, e temos estado encarcerados na prisão da morte. Esta condição do homem caído está bem descrita pelo profeta, “Este, porém, é um povo roubado e saqueado, todos foram apanhados em cavernas e escondidos nas prisões. São postos por presa e ninguém há que os livre; tornou-se despojo, e ninguém diz: Restituí.” (Is. 42:22 ECAR) O Apóstolo Paulo descreveu o assunto em seus dias com estas palavras, “Tudo ao nosso redor observa uma criação grávida. Os tempos difíceis de dor neste mundo são apenas como dores de parto.” —Rom. 8:22 (A Mensagem)

No entanto, igual ao ocorrido com Israel, o plano de Deus é de libertar o homem da escravidão, da prisão, de seu gemido debaixo de Satanás e do pecado. Isto se levará a cabo debaixo da autoridade do justo reino milenar de Cristo aqui na terra. Ainda agora vemos as “pragas” de angústia chegando ao presente mundo mau que assinalam a proximidade do estabelecimento daquele reino e as bênçãos resultantes a todas as famílias da terra. Como indica nosso Versículo Chave, Faraó e seus agentes foram destruídos no mar à medida que os filhos de Israel passaram à terra firme. Assim também no reino vindouro de Cristo Satanás e seus anjos serão deixados impotentes e eventualmente serão destruídos, já não sendo capazes de afligir à humanidade.

Falando profeticamente deste futuro tempo e de Cristo como o governante deste reino, Isaías diz, “O Espírito de Jeová está sobre mim, porque Jeová me ungiu para pregar boas-novas aos mansos: enviou-me para sarar os quebrantados de coração, para apregoar liberdade aos cativos e abertura de prisão aos que estão encarcerados.” —Is. 61:1, TB



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora