Lição para 13 de maio

José Encontra Graça

Versículo Chave: “E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em que haja o Espírito de Deus?”
—Gên. 41:38

Escritura Selecionada:
Gên. 41:1-52

JOSÉ HAVIA PASSADO dois anos no cárcere e aparentemente tinha sido esquecido por aqueles companheiros e também por Faraó. Jeová, no entanto, não tinha abandonado a José, e estava a ponto de usar de um meio assombroso.

Os versículos 1-10 e 17-24 de nossa lição descrevem dois sonhos que teve Faraó, nenhum dos quais puderam interpretar seus magos ou sábios. Seu primeiro sonho era de sete vacas, formosas à vista e gordas, que foram devoradas por sete vacas feias à vista e magras de carne, mas após devorar às vacas gordas, as vacas magras permaneciam magras. O segundo sonho era de sete espigas cheias, que foram devoradas por sete espigas miúdas. Como aconteceu com as vacas magras, após devorar as espigas cheias, as espigas miúdas permaneciam secas e abatidas.

Ocorreu que o chefe dos copeiros de Faraó se inteirou destes dois sonhos. Lembrou-se de José e disse-lhe a Faraó (versículos 9-13) que José havia interpretado corretamente seu sonho e aquele do chefe dos padeiros enquanto estavam juntos no cárcere. Faraó fez que José fosse libertado da prisão e lhe disse, “Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que, quando ouves um sonho, o interpretas.” (Versículo 15) Agora notamos uma lição importante. José disse ao Faraó que não era seu poder que poderia revelar estes sonhos, senão aquele de Deus somente. (Versículo 16) Ele deu a glória e a honra a Deus ainda antes de dar a interpretação, porque sabia que Deus era a fonte de sua habilidade. Também devemos dar o crédito e graças a Deus por qualquer talento e habilidades que se nos fornecem providencialmente.

Nos versículos 25-32 José interpretou os dois sonhos de Faraó, dizendo que ambos os sonhos tinham o mesmo significado. As sete vacas gordas e as espigas cheias representavam sete anos de abundância na terra. Estas seriam “devoradas” por sete anos de fome e seca, indicados pelas sete vacas magras e as espigas miúdas. Os sete anos de fome seriam tão severos, disse José, que os anos anteriores de abundância seriam esquecidos. Finalmente, José disse que o fato de que Faraó teve dois sonhos com a mesma interpretação era uma segurança de que “porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la.” —Versículo 32

Imediatamente após interpretar os dois sonhos, José ademais demonstrou grande sabedoria. Nos versículos 33-36 ele sugeriu a Faraó que alguém fosse nomeado para supervisionar os sete anos de abundância devido à fome iminente de sete anos. Sua responsabilidade seria tentar que cada um daqueles anos ou vinte por cento da produção da terra seria armazenado, para se usar durante os sete anos de fome que se seguiriam. Faraó rapidamente deu-se conta da sabedoria deste procedimento e nomeou a José para este posto. Não só isto, senão que fez que José fosse o subchefe do reino inteiro, dizendo, “Somente no trono eu serei maior que tu.” —Versículo 40

Vemos que ainda que Faraó pusesse a José nesta posição elevada, realmente era Deus que formulava todo o assunto para a bênção eventual da família de José e finalmente a formação da nação de Israel. Para nós, devemos recordar que não importa como podemos ser usados para abençoar a outros, temporariamente ou espiritualmente, afinal de contas Deus é o que dirige estas experiências e a quem deveríamos ser submissos. “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua bondade.” —Fil. 2:13