ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA |
Lição para 1 de abril
Jesus dá Testemunho da Verdade
Versículo Chave: “Perguntou-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” Escritura Selecionada: |
DEPOIS DE ORAR NO Jardim de Getsêmane com seus discípulos, Jesus sabia que sua morte era iminente. A ele se lhe aproximou Judas, quem o traiu com um beijo. Acompanhando a Judas havia soldados armados que tinham sido recrutados pelos sacerdotes principais e fariseus. Jesus perguntou-lhes a quem buscavam, e lhe disseram, “Jesus o Nazareno.” (João 18:5 BPT) Jesus respondeu, “Sou eu!” (vs. 6) Simão Pedro, não entendendo a situação, tratou de defender a Jesus e com sua espada feriu ao servo do sumo sacerdote. O Mestre suavemente censurou a Pedro, dizendo, “Guarde a espada! Está pensando que não vou beber o cálice que o Pai me deu?” (vss. 10-11 A Mensagem) Jesus sabia que o tempo havia chegado para entregar sua vida em sacrifício como o Redentor do homem. Esta era o “cálice” de experiência que o Pai lhe havia dado. Ele era totalmente resignado a beber fielmente, ainda até a morte.
Os soldados levaram a Jesus primeiramente a Anás e depois a Caifás, os sumos sacerdotes judeus, que lhe perguntaram a respeito de sua doutrina. Parafraseando a resposta de Jesus, ele os recordou que nunca havia falado em segredo e que havia ensinado abertamente no templo e na sinagoga. Estes eram os lugares nos quais os judeus lhe haviam escutado em várias ocasiões. Melhor que explicar seus ensinos a Anás e Caifás, quem, ele sabia, estavam interessados só em matá-lo, Jesus simplesmente disse, “Pergunte aos que me ouviram. Eles sabem muito bem o que disse. Minhas palestras foram das às claras.” (vss. 19-21 A Mensagem) Foi durante o comparecimento de Jesus perante dois sumos sacerdotes judeus que Pedro o negou três vezes, como o Mestre havia predito. (vss. 17-18, 25-27) Não era até que ele recebesse o Espírito Santo no Pentecostes (Veja-se Atos 2) que Pedro entendeu o significado dos acontecimentos que se desenvolviam perante sua vista confusa.
Jesus foi levado depois ao governador romano, Pilatos. Ele imediatamente concluiu que Jesus não tinha violado nenhuma lei romana e o entregou de novo aos judeus, declarando, “Então levem-no e julguem-no segundo as leis de vossa religião.” (João 18:31 BPT) Os judeus disseram a Pilatos que sua acusação contra Jesus era castigável por morte e que não havia a autoridade para a levar a cabo. Pilatos consentiu em chamar a Jesus de volta ao pretório. Ele perguntou a Jesus a respeito da acusação feita em contra ele de que pretendia ser um rei. Jesus não negou a acusação, mas explicou que seu reino não era “deste mundo.” (vs. 36) Em nosso Versículo Chave ele respondeu que este era o mesmo motivo pelo qual havia vindo ao mundo. Por todo seu ministério ele deu testemunho a respeito da maravilhosa verdade de que em algum dia estabeleceria um reino de justiça e paz na terra.
Após escutar a Jesus, Pilatos disse, “Não acho nada de errado naquele homem.” (João 18:38 A Mensagem) Ao que a Pilatos refere-se que Jesus não era uma ameaça para Roma e não tinha cometido nenhum delito, seguramente nada digno de morte. Os judeus, no entanto, disseram que ele havia blasfemado e fizeram questão de que Pilatos o condenasse à morte. Pilatos animou a Jesus a defender-se, “Jesus não respondeu.” (João 19:9 A Mensagem) Finalmente, Pilatos pronunciou aquelas palavras apropriadas que nos ressoam ainda até hoje, “Aí está ele: o Homem!” —vs. 5 A Mensagem