| ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA |
Lição para 27 de novembro
Sabedoria e Discernimento
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Versículo Chave: “Discute a tua causa a sós com o teu próximo, E não reveles o segredo de outro.” Escritura Selecionada: |
PARA QUE POSSAMOS entender o significado destas palavras primeiro devemos nos dar conta de que a tradição tinha ensinado por muito tempo que os próximos devem ser amados e os inimigos devem ser odiados. Tudo isto mudou durante a primeira vinda de nosso Senhor. O Grande Mestre disse que os inimigos devem ser amados e abençoados, ainda que possam nos causar perseguições e até nos prejudicar. Nosso Senhor Jesus instruiu àqueles que seriam seus seguidores que “amassem a seu próximo.” (Mat. 5:43; 22:39) Este versículo não se refere simplesmente as pessoas que moram ao nosso redor em nossa comunidade ainda que devamos levar nossas vidas em harmonia com outros.
Recorde que se nos diz, “se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rom. 12:18) Um próximo como se usa aqui é o que está perto de nós e que compartilha nossas simpatias, sentimentos, e nossa fé. Temos sido admoestados a viver de acordo com os termos delimitados pelo Espírito Santo mediante as palavras de Jesus e os apóstolos. “Façamos o que é bom a todos os homens, mas especialmente aos que pertencem à família da fé.” (Gál. 6:10) Então, devemos desejar fazer isto com todo o nosso coração, sem limites em palavra ou em ação. Devemos ser amáveis e considerados de outros em todos os assuntos da vida. Se fizermos isto diariamente teremos o espírito do Mestre em nós. Não é suficiente que comecemos com fazer uma plena consagração, senão que devemos nos manter fiéis, “não vos canseis de fazer o bem.” —2 Tess. 3:13
Se alguém pode dissipar a escuridão de ignorância e fizer que a luz entre, seguramente ele fará muito bem. Nenhum outro trabalho pudesse ser tão importante que declarar a outros o caráter, o plano e a vontade de Deus para conosco. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;… De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mat. 5:14,16) Por esta causa, ou propósito, fomos designados por nosso Pai a “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rom. 10:15) Todos com quem entramos em contato devem reconhecer que somos filhos de Deus, desejando demonstrar o amor, a bondade, e uma consideração sincera pelo bem-estar de outros. Ao fazer isto, copiaremos o caráter de nosso Pai Celestial. Esta disposição nos obrigará a fazer bem a todos. Isto também implica que não devemos descuidar daqueles que estão em nossos próprios lares. Daremos, portanto, uma palavra amável àqueles que a precisam e demonstraremos um bom caráter tanto nos pequenos como nos grandes assuntos da vida.
No entanto, ainda que devamos fazer “o que é bom a todos os homens,” devemos pensar, sobretudo naqueles que Deus tem chamado das trevas a sua família admirável. Isto implica todos os que têm sido convidados a se fazerem membros da família da fé e têm a oportunidade de servir ao Corpo de Cristo neste tempo. “Também o corpo não é um só membro, mas muitos.” (1 Cor. 12:14) Eles sempre devem ser primeiros em nossos pensamentos e orações. A cada serviço oferecido de boa vontade e amorosamente aos santos oferece-se à glória de Deus. Por isso, devemos estar prontos a pôr nossas próprias vidas pelos irmãos. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” —João 15:13.