ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 10 de julho

Adoração Divina

Versículo Chave: “E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.”
– Apocalipse 4:2

Escritura Selecionada:
Apocalipse 4

A NATUREZA MUITA simbólica do Apocalipse tem demonstrado que é muito difícil de entender. Existe, no entanto, partes deste último livro da Bíblia que parecem ser mais fáceis de compreender que outras e entre os comentaristas existe um maior sentido de unanimidade quanto ao que podem significar. “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.” —Apoc. 4:1

Nosso Versículo Chave indica que o Apóstolo João, que escreveu as palavras encontradas no Apocalipse, estava “no Espírito” e descreveu as coisas que viu. Já que não foi possível que um ser humano de carne e sangue entrasse realmente na presença de Deus, é provável que João receba uma visão que representava ao Eterno sentado num trono celestial.

O aspecto do Pai Celestial se descreve como algo parecido a um jaspe e uma pedra de sardônica. Estas gemas preciosas podem simbolizar muito bem os gloriosos atributos do caráter de Deus enquanto que o arco-íris ao redor do trono lembra-nos o pacto do arcoíris após o dilúvio nos dias de Noé. (Gên 9:12-17) Assim, no relato do Apocalipse este quadro pode representar o cumprimento final do Pacto Abraãmico pelo qual toda a humanidade será abençoada por uma nova e justa ordem social que se estabelecerá na terra. (2 Ped. 3:13; Apoc. 4:3) Na lição em consideração João também descreve as outras cenas celestiais que viu ao redor do trono de Deus. —vs. 4-8

Com respeito aos quatro seres viventes, uma pista quanto ao que podem significar se encontra em outra parte da Bíblia. (Eze. 1:10) Eles parecem representar os atributos da justiça de Deus representada por um leão, do poder representado como um bezerro (touro em Ezequiel), do amor representado pelo rosto de um homem e finalmente da sabedoria como sugerida por um águia.

Varias sugestões hão sido propostas no tocante a identidade dos 24 anciãos. Estes anciãos parecem ser simbólicos e, de alguma maneira, diretamente relacionados com o Criador. Uma sugestão quanto ao que representam poderia ser que são o testemunho profético que Deus deu na escritura como a segurança de que tudo o profetizado seria realizado exatamente como o prometeu. Este pensamento parece harmonizar-se com a benção final deste capítulo. “Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” —Apoc. 4:10, 11

Deus é descrito como sendo de geração em geração. (Sal. 90:1,2) Parece razoável concluir que o Pai sempre tem ocupado o trono de suprema autoridade universal, ainda que antes da criação de qualquer ser inteligente quer seja espiritual ou terrestre.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora