Lição para 29 de maio

Curados por Suas Chagas

Versículo Chave: “Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.”
– Isaías 53:5 VC

Escritura Selecionada:
Isaías 53

A PROFECIA DE ISAÍAS 53 é uma das profecias mais introspectivas da Bíblia, já que detalha o sofrimento e ignomínia que Jesus agüentou durante sua vida na terra, até o final com sua morte na cruz no Calvário. Quão importante é o versículo de abertura que pergunta, “Quem creu a nossa mensagem? e a quem foi revelado o braço de Jeová?” (Isa. 53:1) Os versículos que seguem dão a impressão de que a vida de Jesus efetivamente foi um fracasso. Poucos, aparentemente, desejariam crer tal relatório, e seguir a alguém que pareceu ter tão pouca atração humana. “Crescia diante dele, como servo, e como raiz que sai de uma terra seca. Ele não tinha beleza nem formosura; quando olhávamos para ele, não mostrava beleza, para que nele tivéssemos prazer. Era desprezado e rejeitado dos homens; um varão de dores, e que tinha experiência de enfermidades. Como um de quem os homens escondiam o rosto, era ele desprezado, e dele não fizemos caso.” —vs. 2,3 TB

Deus assinala pelo profeta que ainda que Jesus tinha pouca atração para a maioria das pessoas, ele realmente levava seu ônus, doenças, e dores. “Verdadeiramente foi ele quem tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido.” (vs. 4 TB) Ainda que necessário não fosse necessário que Jesus agüentasse todas estas coisas a fim de proporcionar o resgate, ou preço correspondente, como o meio para redimir a Adão e a sua raça, não obstante na sabedoria de Deus ele viu a necessidade de que seu Filho passasse por tais experiências difíceis para que pudesse compadecer-se realmente dos muitos problemas do homem. “Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.” —He. 4:15 NVI

Nosso Versículo Chave proporciona uma verdade importante, que as feridas de Jesus não foram devidas a qualquer pecado de sua parte, senão por ‘por nossas iniqüidades.’ Foi esmagado ‘por nossas iniqüidades,’ não as suas, já que nele não se encontrou nenhum pecado de classe alguma. Jesus foi “santo, inculpável, puro, separado dos pecadores.” (Heb. 7:26) “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1) àqueles que têm aceitado os méritos de seu sacrifício, e seus sofrimentos proporcionam um meio de cura àqueles que têm depositado sua confiança nele.

Esta profecia também demonstra a atitude humilde de Jesus, até no meio de provas severas. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isa. 53:7) Que maravilhoso exemplo de submissão tranqüila à vontade de Deus está posta diante de nós. O povo consagrado do Senhor deveria recordar continuamente o caráter ‘parecido a uma ovelha’ de seu Mestre, sobretudo em tempos de prova, perseguição, e sofrimento a favor da Verdade.

Deus proporciona uma conclusão gloriosa a este conceito profético do ministério terrestre de seu Filho e seus resultados finais. “Todavia foi do agrado de Jeová esmagá-lo; deu-lhe enfermidades. Quando a sua alma fizer uma oferta pelo pecado, ele verá a sua semente, prolongará os seus dias, e na sua mão será próspera a boa vontade de Jeová. Ele verá o fruto do trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles ele as tomará sobre si. Por isso lhe darei a sua parte com os grandes, e com os fortes ele partilhará os despojos; porque derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores. Contudo levou sobre si os pecados de muitos, e intercedeu pelos transgressores.” (vs. 10-12) Realmente podemos dizer como expressam as palavras do hino, “Aleluia, Que Salvador!”