Lição para 8 de maio

Olhem para Mim e Sejam Salvos

Versículo Chave: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”
– Isaías 45:22

Escritura Selecionada:
Isaías 45

OS CRISTÃOS NORMALMENTE pensam em Jesus como seu Salvador e, efetivamente, as Escrituras são repletas por tais declarações, por exemplo, “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11) No entanto, a Bíblia também fala de Deus como o Salvador da humanidade. Ainda que a princípio isto possa parecer difícil de entender, não há nenhum conflito em pensar em Deus, o Pai, tanto como de seu filho, Jesus Cristo, como salvadores, quando se entendem corretamente as Escrituras. A lição de hoje assinala, em palavras proféticas, como Deus e Jesus, sendo seres separados e diferentes, devem ser considerados salvadores.

O primeiro ponto em levar em conta ao considerar este tema é que Deus e seu filho Jesus são, de fato, dois seres separados e não parte de um deus trino. Em nossa lição, isto se demonstra ao comparar o versículo 1 com outros versículos do capítulo. “Assim diz Jeová ao seu ungido, a Ciro a quem tomei pela mão direita para lhe sujeitar nações ante a sua face, desapertar os lombos de reis e lhe abrir portas cujas entradas não serão fechadas.” (Isa. 45:1 Sociedade Bíblica Britânica) “Deveras tu, ó Deus de Israel, Salvador, és um Deus que te encobres.” (vs. 15) Está claro do versículo 15, bem como de outros neste capítulo, que Deus era o Salvador de Israel. O versículo 1, no entanto, fala de Ciro como um ungido de Deus que faria coisas a seu favor. Sabemos de outros relatos bíblicos confirmatórios que Deus usou a Ciro, o grande rei persa, para salvar a Israel e permitir que ela reconstruísse o Templo e os muros de Jerusalém (Veja Esdras e Neemias) após seus 70 anos de cativeiro designados. Tanto Deus, como seu conduto ungido Ciro, atuaram juntos, e em cooperação um com o outro, para ser o salvador típico de Israel. Ao mesmo tempo, ninguém concluísse por um momento que Deus e Ciro eram a mesma pessoa ou ser. Eles eram separados, diferentes, mas atuaram juntos para realizar o mesmo objetivo.

A citada aplicação a Israel típico tem uma realização bem maior. Ciro foi usado como um símbolo, ou tipo, de Jesus Cristo, o filho de Deus. A palavra ‘Cristo’ significa “ungido” e, já que Ciro foi ungido por Deus para realizar sua obra redentora a favor de Israel, Jesus também foi ungido para realizar uma obra redentora ainda maior e de maior alcance. Esta obra não era simplesmente a salvação de uma nação durante um período de tempo limitado, como era o caso com Israel. Deus e seu filho ungido Jesus, atuando juntos e em cooperação completa, participaram na salvação de toda a humanidade do pecado e da morte eterna, e proporcionaram o meio pelo qual a todos se lhes dará uma oportunidade pela vida eterna no reino vindouro de Cristo.

O papel de Jesus como Salvador devia proporcionar o preço de resgate—uma vida humana perfeita que corresponderia à vida perdida por Adão por causa do pecado, assim submergindo a toda a família humana na morte. Este preço foi proporcionado pela morte de Jesus como um homem perfeito, assim tomando o lugar de e libertando a Adão e a sua prole da pena de morte. No entanto, a morte de Jesus por si mesmo não podia levar a cabo totalmente a salvação da humanidade. O papel específico de Deus então entrou em jogo. Ele, por seu próprio poder forte, levantou a Jesus dentre os mortos e assim permitiu que o pagamento de resgate fosse feito nas mãos da justiça, e assegurou o arranjo pelo qual, a seu devido tempo, todos os que têm morrido receberão uma ressurreição (João 5:28-29, Enfática Diaglott de Wilson) e assim serão salvos pela cooperação mútua do Pai e do Filho.