Lição para 9 de janeiro

Gideão: Um Libertador Para o Povo

Versículo Chave: “Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?”
– Juízes 6:14

Escritura Selecionada:
Juízes 6-8

COMO PODEMOS RECORDAR em nossos estudos, a história de Israel desde o momento da divisão de Canaã até a unção de Saul como seu rei é chamado de o período dos juízes; Josué foi o primeiro juiz e Samuel o último. Estes juízes foram providencialmente escolhidos a esta posição. No entanto, como estes juízes não tinham nenhum poder ou autoridade, poderia parecer lógico que qualquer poder ou influência que possuíssem era exclusivamente pessoal. Para dar peso ou força a sua responsabilidade, implicava o possuir um reconhecimento adequado deles como divinamente designados. Este aspecto levou ao povo a olhar continuamente a Deus por seus juízes e líderes. Através destes homens, Deus continuou seu governo pessoal sobre Israel. A escolha dos juízes é uma ilustração de sua vontade. “E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.” –Zacarias 4:6

Um juiz, na antiguidade, foi quem executou a justiça e aliviou aos oprimidos. Sofriam opressão por seus inimigos por causa da transgressão contra Jeová, mas tinha chegado o momento de Israel, esta bênção ocorreu com o levantamento dos juízes. Se tivéssemos que ler o Livro dos Juízes como uma história completa de Israel, dos 450 anos que foram usados por Deus, observaríamos um panorama bastante sombrio. Os anos decorrem com uma época feliz de prosperidade para Israel e assim mesmo os momentos de desobediência com disciplina Divina. Também notaremos suas penas pelas transgressões e a libertação de seus problemas através dos juízes ou líderes, a quem Deus nomeou. Eles foram os representantes de Deus e como tal, os aspectos espirituais de Israel eram mais sublimes com os juízes que quando estiveram sujeitos aos reis. Cabe assinalar que este aumento dos juízes foi um ato da Graça de Deus, com o fim de abençoar ao povo, não para condená-los e os castigar. “E levantou o SENHOR juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram” (Juízes 2:16). Os líderes espirituais com chamada Divina sempre estariam marcados pelas vitórias espirituais.

Isto nos leva a considerar a Gideão, um homem de nobreza natural que foi designado por Deus como sexto juiz de Israel. Devido ao mau que o povo havia feito perante os olhos de Jeová, tinham sido entregues nas mãos dos midianitas. Deus enviaria um anjo para falar com Gideão, para que o inspirasse como seu libertador das mãos de seus opressores. “Não te envio eu?” (Juízes 6:14). No entanto, foram-lhe dadas a Gideão evidências de Deus através de seu santo anjo que estava fazendo sua Vontade Divina. O relato diz-nos que Gideão foi a reunir um exército para ir contra os midianitas. Ao princípio, o exército estava formado por mais de 22.000 homens, mas quando Deus disse que o grupo era demasiado grande, determinou a forma como reduzir o número a 300 (Juízes 7:7). O inimigo seria surpreendido através do som das trombetas e dos cântaros despedaçados, o resplendor das tochas e o grito a “Espada do SENHOR [JEOVÁ], e de Gideão!” (Juízes 7:17-20).