ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 7 de novembro

Compartilhando a Graça de Deus

Versículo Chave: “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.”
– Filipenses 1:27

Escritura Selecionada:
Filipenses 1

O APÓSTOLO PAULO iniciou esta epistola identificando-se assim como seu companheiro, Timóteo, e tratou de expressar gratidão a Deus por seus irmãos em Filipos. Paulo estava sempre alegre, enquanto orava pelos irmãos de Filipos e, por causa do seu zelo em proclamar o evangelho, a memória de seu serviço fiel fez tempo para estar com eles novamente, apesar dele ser mantido como prisioneiro em Roma. “Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.” —Fil. 1:8

“E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; de maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares.” —vss. 9-13

Outro resultado favorável a prisão de Paulo foi o fato de que o seu exemplo de testemunho destemido inspirou muitos em Roma a manifestar mais coragem para falar com ousadia em seus testemunhos a respeito de Cristo. “Muitos dos irmãos no Senhor… são muito mais corajosos para falar a palavra sem medo.” (vs. 14) Evidentemente, havia dois tipos de cristãos que estavam envolvidos nessa pregação. Alguns podem ter tido um desejo de maior proeminência pessoal ou mesmo acrescentar aflição a Paulo, por inveja, enquanto outros com desejos sinceros quiseram levar adiante o trabalho que o apóstolo tinha começado. —vs. 15,16

Aqueles que pregaram com motivos amorosos reconheceram a determinação de Paulo em defender o evangelho, percebendo que ele tinha sido preso por causa de sua posição corajosa. Assim, o apóstolo foi capaz de se alegrar, porque apesar de suas atividades causarem a perda da liberdade, ele sentiu prazer em ver o nome do Pai Celestial ser glorificado—“nisto me regozijo, sim, e se alegrará.” —vss. 17,18

A vida de Paulo foi totalmente consumida em servir a Cristo, mas se ele viesse a morrer, isso seria um ganho pessoal por ter descansado de todos os rigores associados ao desgaste no exercício de seu sacrifício. “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho.” (vs. 21) Tendo se rendido à vontade de Deus, ele não tinha preferência pessoal quanto ao fato de qual deveria ser a sua parte, ou em vez disso, ser aliviado da fadiga pelo sono da morte. No entanto, o apóstolo continuava expressando o desejo de uma terceira opção para o retorno de Cristo, porque ele sabia que seria então ressuscitado e recompensado por sua fidelidade. —vss. 22,23

No versículo chave da nossa lição, Paulo expressou o desejo de que os irmãos devem falar a verdade com sobriedade, e honrar a Deus por uma caminhada de coerência baseada em princípios divinos.

Esse conselho sábio é aplicável a todos os que servem como porta-vozes divinos. “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!” —Sal. 19:14



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora