VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

Determinar a vontade do Senhor

“Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu.”
– Salmo 40:8

A ESSÊNCIA DA CONSAGRAÇÃO está contida nas palavras de nosso texto e tema, ainda que estas palavras do Salmista falem profeticamente de Jesus, elas também falam da atitude de Jesus ‘Corpo-membros’—A Igreja—deve ter se desenvolvido plenamente. A “vontade” pode ser expressa como um desejo, prazer, o que se tem prazer em, o que se quer, aprova e considera aceitável. Quando falamos da Vontade de Deus, como faz esse versículo, podemos falar do desejo de Deus, prazer, o desejo que Deus tem em, o que Deus quer, o que Deus aprova e considera aceitável.

As Escrituras apontam diversas características importantes sobre a vontade de Deus. Jesus disse que não seria suficiente apenas acreditar ou até mesmo conhecer a vontade de Deus, mas que era necessário fazê-la também. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7:21) O Apóstolo Paulo nos diz que a Vontade de Deus deve ser feita a partir do coração e deve estar enraizada no de desejo de um coração que agrade a Deus. “Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.” (Efésios 6:6) A fim de fazermos a vontade de Deus, devemos saber qual ela é. Daí estas palavras, “Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.” (Colossenses 1:9) Resumindo à importância de se fazer a vontade de Deus, o apóstolo João diz: “Mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” —1 João 2:17

Aprendendo Sua Vontade

Aqueles que tomaram a decisão da consagração total a Deus, seja recentemente ou há muitos anos, têm igualmente dedicado suas vidas para faze a vontade do Senhor. No entanto, realmente fazer e realizar, em pleno acordo com a vontade do Senhor é uma luta. As influências do mundo, o adversário, e nossa própria carne fraca, por vezes nos impedem de fazer a vontade do Senhor, da maneira ou medida que gostaríamos. Com muitos esforços na caminhada cristã, a questão de fazer a vontade do Senhor é algo que aprendemos ao longo do tempo, através da experiência. Nosso sentimento em tudo isso é o que é expressado pelo salmista: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus.” (Salmo 143:10) Antes que possamos fazer a vontade do Senhor, no entanto,é preciso primeiro saber qual ela é.Este é o foco principal de nosso artigo—determinar a vontade do Senhor.

Afortunadamente, muita das experiências do dia-a-dia da vida é bastante fácil determinar a vontade do Senhor, tanto de forma temporal e espiritual. Se estivermos empregados, acreditamos que o Senhor estaria satisfeito por irmos ao nosso trabalho todos os dias e realizá-lo com o melhor de nossa capacidade. Se tivermos uma casa, ele espera que nós, como parte de sua vontade, cuidemos dela e não a deixemos cair em ruína. O Senhor nós cremos, tem também prazer em que cuidemos de maneira razoável de nosso corpo e de nossa saúde. Estas e muitas outras são as coisas temporais, mas elas fazem parte de nossa administração, e é a vontade do Senhor que cuidemos destas responsabilidades, como parte de nossos votos consagrados, ou seja, de nossa consagração. Da mesma forma, relativamente a todas as responsabilidades espirituais importantes de nossa vida, podemos facilmente compreender que é a vontade do Senhor que regularmente vamos às reuniões, participemos dos Congressos, quando possível, passar algum tempo em estudo, oração e meditação, falar da mensagem do evangelho a outras pessoas e desenvolver uma personalidade, à semelhança de nosso cabeça, Jesus. Estas fazem parte da vontade de Deus.

Deus não Será Sempre Direto

O foco de nosso artigo, porém, não é tanto as questões claras descritas acima, embora sejam importantes, mas as experiências da vida em que a vontade do Senhor não é tão direta. Basta dizer que, em algumas experiências, ou casos, é difícil determinar a vontade de Deus e, nesses casos, precisamos de assistência e de ajuda para fazer essa determinação. As Escrituras definem algumas “regras básicas” para nos ajudar a determinar a vontade de Deus. A primeira regra é que não podemos determinar a vontade de Deus em uma experiência usando mundanismo, ou carnalidade, pensando. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2) Observe que a vontade de Deus é comprovada por conta de nossa mente transformada a partir “deste mundo” e renovada pela habitação do Espírito Santo de Deus. Dito de outra maneira, devemos usar de maneira divina, ou de Cristo, pensamentos—pensamento espiritual—a fim de determinar a vontade do Senhor. A segunda regra básica para determinar a vontade do Senhor é que, a fim de fazê-la, nossa caminhada deve ser perspicaz, ou seja, de maneira sabia. O Apóstolo Paulo faz esta ligação entre caminhar perspicaz e compreender a vontade do Senhor com estas palavras: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” —Efésios 5:15-17

Um Critério Escritural

Mesmo com estas regras básicas, porém, lutamos por vezes, em nossa determinação da vontade do Senhor. Deus, em seu grandioso amor, nos deu ferramentas para nos ajudar em nosso esforço. Tal ferramenta ou critério escritural é encontrado nas Escrituras, “E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” (Isaías 30:21) Observamos nas Escrituras o fato de que Deus sabe que teremos de enfrentar experiências na vida que nos apresentam uma escolha de ir em uma direção ou outra. Quando nos deparamos com tais experiências que devemos perceber que não temos pecado, porque estamos perante uma bifurcação na estrada, mas chegamos a um ponto em que precisamos ser guiados por Deus, especialmente na nossa tomada de decisão. A palavra ‘por detrás de ti’ não deve ser considerada literal, mas figurativa, referindo-se as ferramentas que temos para nos ajudar. Essas ferramentas ou métodos querem dizer, simbolicamente, “Este é o caminho; andai nele” nos sugerem os seguintes: 1) A oração; 2) A Palavra de Deus; 3) Os irmãos; 4) Família e 5) Experiências/Providência de Deus.

Tendo começado por seguirmos as regras básicas do pensamento espiritual e andar prudentemente, a oração torna-se uma importante ‘palavra’ por detrás de nós para ajudar-nos a determinar a vontade do Senhor. A oração, na verdade, deveria ser usada em conjunto com todas as outras ferramentas, vamos analisar isso. De fato, Jesus em sua oração-modelo disse, ‘Seja feita a tua vontade.’ (Mateus 6:10). O Apóstolo Paulo descreve a oração como o componente final da armadura cristã, dizendo: “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos.” (Efésios 6:18) Note que este versículo afirma que não somente orar, mas também vigiar. Como nós utilizamos a oração para buscar a vontade do Senhor, lembremo-nos então de vigiar—vigiar os ditames de Deus, de vigiar as experiências em que a vontade dele poderá ser revelada, e vigiar através de outras ferramentas mencionadas anteriormente. Em uma ou mais destas ‘vigílias’ a vontade de Deus pode tornar-se evidente para nós.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” (Mateus 26:41) Em contraste com a Escritura anterior, aqui Jesus diz para vigiar primeiro, e depois orar. Isso significa mostrar o nosso desejo, interesse e atenção, antes de orar a Deus sobre um determinado assunto, mostrando uma atitude de vigilância, mesmo antes de chegarmos ao trono da divina graça em oração. Assim, estamos vigiando, orando, e depois continuamos observamos sua vontade a ser revelada em nós. A importância da oração não pode ser suficientemente destacada. Temos de falar com o Pai Celestial – afinal, é sua vontade que nós queremos saber, e temos o desejo de realizar. Devemos estar prontos para conversar com o próprio cuja vontade estamos tentando fazer e para quem nós nos esforçamos em agradar.

A Palavra de Deus uma Importante Ferramenta

Outra ferramenta importante, que fala como uma “palavra” por detrás de nós é própria Escritura—a Palavra de Deus. “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17) Paulo aqui diz que a Escritura—a Palavra de Deus—é usada para “instrução” para que possamos estar preparados para “toda boa obra”. Destas boas obras, e nossas ações delas, fazem parte da sua vontade para nós, vamos as Escrituras e encontramos a “instrução em justiça” que fornece.

O trabalho principal que as Escrituras nos ensinam a sermos responsáveis, como parte da vontade de Deus para nós, é a obra da santificação. Note estas palavras de Jesus e do Apóstolo Paulo, “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.” (João 17:17; 1 Tessalonicenses 4:3) Como esses versículos indicam, é a Palavra de Deus que santifica, e é a vontade de Deus que esta obra de santificação ocorra. Esse pensamento apresenta uma verdade constante sobre a vontade do Senhor—o que não santifica, ou nos separa do Senhor, não pode ser sua vontade para nós.

Outra verdade constante sobre a vontade do Senhor, que encontramos na Palavra de Deus, é esta, “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1 Tessalonicenses 5:18) Em outras palavras, o que não incuti um sentimento de agradecimento a Deus também não pode ter qualquer parte em ser sua vontade para nós. A Bíblia, a Palavra de Deus, é a palavra final e infalível detrás do processo decisório. No entanto, devemos usá-la, estudá-la e torná-la nossa, para que realmente nos ajude a determinar a vontade do Senhor. Se não utilizarmos a sua ajuda, nós nos colocamos em uma grande desvantagem. Em vez disso, à medida que procuramos saber mais plenamente a vontade de Deus, vamos as Escrituras, continuando também a vigiar e orar.

Família e Irmãos como Ajudas Adicionais

A terceira ferramenta que Deus tem dado graciosamente como uma palavra por detrás de nós são os nossos irmãos, outros membros do Corpo de Cristo. Muitas vezes são estes que nos ajudam a determinar a vontade do Senhor, quando de outra forma parece claro. Paulo em numerosas ocasiões, falou do fato de irmãos em um único local que foram determinantes para ajudar aqueles em outro lugar, na maioria das vezes a título de exemplo. Um comentário foi dirigido aos irmãos em Tessalônica, “De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.” (1 Tessalonicenses 1:7) Nós também temos o privilégio de olhar para a Congregação de maneira coletiva ou individualmente, como uma fonte de exemplo e da ajuda que procuramos para determinar a vontade do Senhor. Dirigindo-se aos anciãos da Congregação o Apóstolo Pedro diz, “Mas servindo de exemplo ao rebanho.” (1 Pedro 5:3) As vezes, pode ser útil observar aos anciãos da Congregação, pelo contato pessoal com eles, ou pelo seu exemplo, para se obter uma visão da vontade do Senhor. No entanto, esta não é apenas responsabilidade dos anciãos da Congregação, nem devemos somente olhar para eles para orientação. Todos nós devemos ser exemplos, e estarmos dispostos a ajudar-nos uns aos outros nos momentos em que conhecer a vontade de Deus é difícil. Todos nós temos o privilégio de fazer como aconselhado por Paulo a Timóteo, “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza.” —1 Timóteo 4:12

É importante lembrar que este instrumento dos irmãos não pode ser de utilidade para nós, senão temos contato regular com eles. Isto pode ser através de reuniões periódicas em conjunto, outras oportunidades de companheirismo, cartões, cartas, telefonemas e e-mails. Todos estes são meios pelos quais podemos utilizar esta ferramenta que nos ajudará determinar a vontade de Deus. Devemos lembrar destas palavras de Paulo, “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.” —Hebreus 10:25

Nossa família natural pode também ser um instrumento útil de ajuda para nós quando procuramos determinar a vontade do Senhor, especialmente se eles também são irmãos, membros da família da fé. O Apóstolo Paulo relatou o grande impacto positivo que a família natural de Timóteo teve em seu desenvolvimento quando jovem, afirmando, “Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia. Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.” ( 2 Timóteo 1:3,5) É óbvio que as palavras de Paulo que a fé que possuída primeiro por sua avó e sua mãe tinha sido de muita influência na vida do jovem Timóteo, e que provavelmente o ajudou em muitas ocasiões a encontrar que precisava de respostas sobre qual era a vontade do Senhor.

Devemos nos perguntar: ‘Estou dando ouvidos a essas palavras e exemplos que vejo ao meu redor na tomada de decisões?’ Por outro lado, ‘Estou demonstrando palavras adequadas e exemplos para outras pessoas que possam precisar para tomarem decisões?’ Esta é uma proposição ou questão de duas vias—Podemos beneficiar-nos de outros na busca por saber qual é a vontade do Senhor, e nós também podemos ajudar outras pessoas fazendo a mesma coisa, vendo tudo, e sendo, exemplos de uns para com os outros.

A Providência de Deus nas Experiências

A quinta e última ferramenta, que queremos mostra como ajuda para determinar a vontade do Senhor, não é, certamente, pelo menos em importância ou valor. Nossas experiências, e a providência de Deus em si, são um instrumento valiosíssimo e indispensável para se conhecer a vontade do Senhor. A experiência, diz-se, é o melhor professor. Podemos conhecer a forma da vontade de Deus para nós, justamente aprendendo com nossas experiências. Paulo expressa o nosso progresso através da experiência desta forma, “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 3:3-5) A verdadeira maturidade, natural e espiritual, vem através da experiência. Paulo falou de sua maturidade espiritual, usando o exemplo do homem natural, “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” —1 Coríntios 13:11

Estamos a reivindicar as promessas de Deus em nossas experiências, lembrando-nos que sua providência sempre estará lá para nos orientar, se formos submissos a ele. “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Filipenses 4:19) Vendo a vontade do Senhor através e nossas experiências torna-se parte de ser devidamente exercida por eles, como diz Paulo, “E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” (Hebreus 12:11) Se acreditarmos verdadeiramente que nossas experiências são ‘feitas sob medida’, então devemos estar atentos, porque a vontade do Senhor só poder ser indicada nas mesmas. Conforme as palavras do hino que diz: “Olhando para trás, louvarei todo o caminho, tu me guiaste dia após dia.”

O Espírito Santo é Necessário

Um elemento mui importante, que permite que todas as ferramentas acima mencionadas para se trabalhar juntos em harmonia é o Espírito Santo—poder e influência de Deus guiando nossas vidas. Note-se que as Escrituras anteriormente referidas nos falaram sobre andar prudentemente (Efésios 5:15,17) é são imediatamente seguida por estas palavras, “Mas enchei-vos do Espírito.” (Efésios 5:18) É esse Espírito Santo que trabalha com nossa mentalidade como Novas Criaturas nos ajudando a usar todas essas ferramentas para seu melhor beneficio a nos ajudar a determinar a vontade do Senhor. Portanto, quando nós utilizarmos o primeiro instrumento, a oração e observação, devemos incluir nas nossas orações o pedido de mais orientação do Espírito Santo em busca da vontade de Deus.

Resumindo estas ferramentas como elas se relacionam com o critério exposto em Isaías 30:21, vemos que estamos usando a oração, a Bíblia, os irmãos, nossa família e as experiências de vida como palavras por detrás de nós, dizendo figurativamente, ‘Este é o caminho, aqui está a vontade do Senhor’. A palavra ‘por detrás’ implica também que, embora tenhamos essas ferramentas, ainda temos de avançar com os olhos da fé. Nós não estamos procurando, nem fazendo a vontade de Deus nos dá, uma visão milagrosa do que Sua vontade é, porém, pela fé devemos ver sua direção de como devemos usar estas ferramentas que ele nos deu. “Porque andamos por fé e não por vista.” —2 Coríntios 5:7

Tomar Decisões é Necessário

Suponhamos, porém, que a experiência venha sobre nós, e apesar de nossos melhores esforços para utilizarmos todas as ferramentas fornecidas para nos ajudar a determinar a vontade de Deus, mesmo assim o caminho a escolher permanece obscuro. Além disso, vamos supor que estamos diante de uma decisão do que deve ser feito. O que devemos fazer? Primeiro, devemos continuar orando e vigiando, e não parar de usar todas as outras ferramentas que nos foram dadas. Segundo, temos de reivindicar as preciosas promessas, “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.” “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” (Romanos 8:28; Hebreus 13:5) Terceiro, devemos então tomar a melhor decisão que pudermos neste sentido, sermos firmes nela, não oscilando e conduzi-la completamente. Devemos estar cheios de fé que Deus, que conhece nossos corações, vai guiar nossa decisão de alguma forma. Em tais casos, devemos orar novamente, depois de tomar uma decisão, pedindo a Deus para anular segundo a sua vontade de que nossa decisão trabalhará para o nosso bem-estar espiritual e olhando melhor para sua providência no assunto.

Devemos lembrar que a mão de Deus não está encurtada—Ele pode e irá indeferir. “Tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que, com a minha repreensão, faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, pois não têm água e morrem de sede.” “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir. (Isaías 50:2; 59:1) Estas promessas são pela fé, e essas experiências em que a vontade do Senhor não esta clara para nós pode ser realmente permitido como um teste de nossa fé.

Fazer a Vontade Deus o Objetivo Final

A chave para o êxito no caminho estreito não é apenas determinar a vontade do Senhor, mas realmente fazê-la, com o melhor de nossa capacidade imperfeita. Isso exige uma ação de nossa parte. “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” (João 13:17) O Apóstolo Tiago confirma o assunto com estas palavras, “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” —Tiago 1:22,25

Se seguirmos as regras básicas do pensamento espiritual e caminhar sábio e se usarmos as ferramentas da oração, a Palavra de Deus, a assistência aos nossos irmãos e famílias, nossas experiências passadas e providências, se tomarmos as melhores decisões que pudermos; se usarmos a influência orientadora do Espírito Santo se formos vigilantes, a alegação de preciosas promessas, e termos uma fé inabalável, não falharemos. Ao fazê-lo deixemos ecoar as palavras de Jesus, “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma… A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” —João 5:30; 4:34



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora