ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 30 de maio

A Comunidade Em Face de Dor e Alegria

Versículo Chave: “Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.”
– João 16:16

Escritura Selecionada:
João 16:16-24;
20:11-16

JESUS PERTO DO FINAL de seu ministério terrestre começou a imprimir nas mentes dos seus discípulos o fato de que ele iria morrer em breve. Eles não entenderam isso, como eles esperavam o grande Messias de Israel, para restabelecer o seu reino em toda a glória que existia nos dias de Davi e Salomão. Em suas mentes, o pensamento de Jesus morrendo estava totalmente fora de sintonia com essas expectativas.

É neste contexto que Jesus falou as palavras de nosso versículo chave. Nos versos a seguir, os seus discípulos questionaram o significado de suas palavras, sem entender como ele poderia dizer, por um lado, eles não poderão vê-lo, mas depois dizem que na verdade vê-lo-iam novamente. Jesus disse então a questão usando palavras diferentes, dizendo: “Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” (João 16:20) Ele continuou (v. 21), comparando esta tristeza a uma mulher em trabalho de parto, e a alegria após dar a luz a uma criança a mulher depois do parto.

Nas palavras acima, Jesus estava falando de sua morte iminente, seguida por sua ressurreição dos mortos prometida pelo grande poder de Deus. Ele indicou que teriam grande tristeza quando ele morresse, não compreenderiam a sua finalidade, nem por que ele não poderia usar os grandes poderes que possuía para se afastar de tal ignomínia. Ele também previu o fato de que sua tristeza seria transformada em alegria quando eles percebessem a sua ressurreição no terceiro dia. Vemos que as predições de Jesus sobre a sua grande tristeza, seguida de alegria, foram cumpridas exatamente como ele havia dito. Apenas algumas horas depois, quando ele foi levado para o Calvário, “Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes e crestes que saí de Deus.” —Lucas 23:27

Depois de sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos em várias ocasiões, cada vez mais buscando convencê-los de que este era ele, seu amado mestre, e que seu trabalho de segui-lo havia apenas começado. Depois de quarenta dias, ele subiu ao céu, afastando-os novamente para retornar ao seu pai, como previsto em nosso Versículo Chave. Esta partida, porém, não causou tristeza entre os seus discípulos como tinha a sua morte, pois agora tinham começado a compreender verdadeiramente a razão e a importância dos eventos em que tinha ocorrido. Ao invés de aflitos, eles agora se alegraram. “E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém. E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém!” —Lucas 24:52,53

Um dos mais belos exemplos de transformar essa tristeza em alegria é expresso na experiência de Maria Madalena quando ela veio ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus. Jesus já ressuscitado, ao vê-la (mas desconhecido para ela) perguntou: “Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (João 20:15,16) Certamente a sua dor tinha sido transformada em alegria—porque seu mestre havia ressuscitado dentre os mortos!



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora