ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

A Reconciliação entre Esaú e Jacó

Versículo Chave: “Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram.”
– Gênesis 33:4

Escritura Selecionada:
Gênesis 33

HAVIAM PASSADO MUITOS ANOS desde que Esaú e Jacó separassem-se um do outro. Jacó desejou reunir-se agora com seu irmão, a quem ele ainda amava; no entanto, ele tinha medo que Esaú desejasse lhe fazer dano. Assim ele enviou primeiro mensageiros à terra de Seír, onde morou Esaú, para lhe contar de seu desejo de se reunir com ele. Quando os servos voltaram, eles lhe relataram que tinham encontrado a Esaú e que ele vinha para se reunir com Jacó “e quatrocentos homens com ele.” (Gên. 32:6) Estas notícias preocuparam a Jacó ainda mais, assim ele separou sua família e todos os animais em grupos, esperando pelo menos que Esaú e seus homens não fossem capazes de lhes fazer dano a todos eles. Então orou a Deus, pedindo-lhe libertação da mão de seu irmão, até recordando a Deus da promessa que ele lhe tinha dado para fazer sua “descendência como a areia do mar.” (vs. 12) Após a oração, Jacó preparou presentes de seus rebanhos que ele desejava dar a Esaú, instruindo a seus servos de ir adiante dele e dar a Esaú o presente ao o encontrar, esperando que isto lhe apaziguasse antes que encontrasse a Jacó finalmente. A próxima manhã, ao acordar, quem viu Jacó senão Esaú ele mesmo, junto com seus quatrocentos homens. Ainda com medo, Jacó se inclinou a terra sete vezes antes de se aproximar a seu irmão. (Cáp. 33:3) O Versículo Chave dá-nos o relato formoso da reunião entre Jacó e Esaú. Em realidade, Esaú não tinha nenhum mau desejo para Jacó em absoluto, e ambos choraram de alegria de ser reunidos como uma família.

Esta reunião entre Jacó e Esaú recorda-nos a respeito da futura reunião entre todas as famílias da terra quando são levantadas do sono da morte no reino de Cristo. Os arranjos justos daquele reino serão de tal grau que aqueles que possam ter sido rivais, ou até inimigos, nesta vida, se regozijarão juntos do amor de Deus em voltar a todos eles à vida numa terra perfeita restaurada. Satanás estará preso durante aquele tempo, incapaz de exercer uma influência sobre o homem para que pense ou faça mal a seu próximo. Debaixo de tais condições, o homem aprenderá rapidamente a amar a seu próximo, aos membros de sua família, até aqueles que eram seus inimigos nesta vida, porque todos serão abençoados naquele reino, e todos serão levantados dentre os mortos e dados uma oportunidade para a vida. As provas e as dificuldades causadas por outros nesta vida serão esquecidas breve. Naquele tempo o homem aprenderá verdadeiramente o mandamento dado por Jesus: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo.” —Mat. 22:39

Tão terna e carinhosa foi à reunião entre Jacó e Esaú que ambos fizeram questão de dar presentes e ajuda um ao outro quando viajaram. (Gên. 33:10,11,15) Jacó presenteou a Esaú com muitos animais de seus rebanhos, já que tinha bem mais que Esaú. Esaú, por sua vez, ofereceu ajuda a Jacó dentre os quatrocentos homens que tinha trazido consigo, pois Jacó precisava da ajuda adicional para cuidar das muitas ovelhas jovens e o ganhado que estavam com ele. Quão maravilhosamente ilustra esta oferta recíproca de ajuda o desenvolvimento completo do amor que todo o povo de Deus, tanto agora durante esta Idade Evangélica, como no futuro reino messiânico, deve ter dentro de seus corações e mentes. “Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações. É assim, então, que saberemos que pertencemos à verdade de Deus e que o nosso coração se sente seguro na presença dele.” —1 João 3:18,19, Nova Tradução na Linguagem de Hoje



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora