ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Jacó e Raquel

Versículo Chave: “Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.”
– Gênesis 29:20

Escritura Selecionada:
Gênesis 29

JACÓ CONTINUOU SUA viagem após o sonho (lição de 14 de março) e finalmente chegou a Harã e ao poço que o povo do lugar usava para seus rebanhos todos os dias. Quando falou com aqueles reunidos ao redor do poço, Jacó viu a Raquel e a reconheceu como a filha de Labão, o irmão de sua mãe, se aproximando com as ovelhas de seu pai. Ele tirou a pedra da boca do poço e deu ao rebanho de seu tio. (Gên 29:1-10) Raquel, após compreender quem era Jacó, se foi rapidamente para informar a seu pai, que correu para se encontrar com seu sobrinho. Eles se abraçaram, e se reuniram na casa de Labão. Jacó, ficando ali por um bom período de tempo, começou a trabalhar para seu tio, servindo a ele e seus rebanhos.

Após aproximadamente um mês, Labão determinou que isto foi o tempo para se dirigir a seu ajudante recém adquirido para falar dos salários. As Escrituras informam-nos: “Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário. E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista.E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo.” (vss. 15-19) Então acertaram em que Jacó trabalharia para Labão sete anos, e ao final daquele tempo ser-lhe-ia dada Raquel como sua esposa.

Nosso Versículo Chave demonstra claramente o amor profundo que Jacó tinha para Raquel. Nos anos de serviço que ele deu a Labão foram meros momentos em comparação com o amor que tinha para com sua futura esposa. Que lição de princípios é esta para todo o povo consagrado de Deus! Deveríamos ter tal amor por ele e por seu filho Jesus, e tal desejo de ser fiéis a nosso pacto de sacrifício, um zelo tão ardente para nos moldar à imagem do caráter de Cristo, que as experiências do presente, não importa quão difíceis ou irritantes que sejam, parecem como meros momentos em comparação com as perspectivas de habitar eternamente com nosso Pai Celestial e com seu Filho. Como diz o Apóstolo Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.” —2 Cor. 4:17

Ao cabo de sete anos, em vez de dar-lhe a Raquel para ser a esposa de Jacó, Labão deu-lhe a Lia, que era a mais velha, e declarou que para que Jacó conseguisse a Raquel, ele teria que trabalhar para ele outros sete anos. Ainda que sentiu-se decepcionado, Jacó esteve de acordo com a oferta de Labão, e após outros sete anos foi-lhe dada Raquel, que se fez sua esposa junto com Lia. O relato diz que Jacó “E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos.” (Gên. 29:30) Outra figura também se revela aqui. Lia, a quem Jacó amou menos, foi um tipo de Israel segundo a carne, enquanto Raquel representou a Igreja do Evangelho — Israel espiritual. É a igreja que receberá o lugar mais honrado no reino vindouro de Cristo, uma posição celestial de glória, honra, e imortalidade, enquanto o Israel carnal, junto com o resto da humanidade, ainda que abençoados ricamente, receberão uma bênção terrestre, ao serem obedientes, a vida eterna.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora