VIDA E DOUTRINA CRISTÃ

Em Memória de Jesus

“E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça!”
– Lucas 22:15

JESUS DEU CLARAS INSTRUÇÕES a seus seguidores, que deveriam comemorar sua morte e recordar o que instituiu cada ano durante o décimo quarto dia do mês judeu de Nisã. O tempo tem chegado outra vez para que o povo do Senhor em todas as partes do mundo comemore isto como algo muito importante. Partindo o pão sem fermento reconhecemos o corpo perfeito e livre de pecado de Jesus que foi avariado por nós; bebendo do copo participamos em seu sangue o qual foi derramado por nós. Neste ano comemoramos sua morte ao pôr-do-sol do dia 28 de março, domingo.

UM DESEJO SINCERO

Pedro e João, dois dos apóstolos de nosso Senhor, foram instruídos para ir a uma casa onde lhes mostrariam “o aposento alto”, eles reconheceriam a um homem levando “um cântaro de água”, deviam seguir ao lugar onde eles preparariam e, mas tarde comeriam a ceia judia da última Páscoa junto a Jesus e o resto dos discípulos (Lucas 22:7-12). Cedo foram para realizar sua missão: “E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a Páscoa. E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos.” —Lucas 22:13,14

Quando Jesus disse a seus discípulos que ele sinceramente tinha desejado comer esta última Páscoa com eles, se sentou à mesa e disse: “Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus” (Lucas 22:16). Nosso Senhor usou a palavra ‘desejei’ quando falou do povo escolhido de Deus, para enfatizar seu grande sentimento de amor e devoção por eles. A palavra desejo significa ‘acima do coração’ ou ‘algo maior após tudo’.

O DESEJO DE PAULO

O Apóstolo Paulo usou a mesma palavra ‘desejo’ na carta que escreveu aos irmãos de Filipos, lhes dizendo que ele com sinceridade desejava partir e estar com nosso Senhor Jesus, mas que também tinha muitos desejos de estar com eles. Ele disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne” (Filipenses 1:23-24). Outra vez usou esta mesma palavra ‘desejo’ para descrever suas ânsias de estar com os irmãos de Tessalônica: “Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto.” —1 Tessalonicenses 2:17

COMENDO NO REINO

Jesus entendeu que seu ministério terrestre terminaria em muito pouco tempo porque ‘a hora tinha chegado’. Expressou seu desejo sincero de compartilhar a última ceia de Páscoa dos judeus com os que eram seus seguidores muito especiais. Foi nesta conexão que desejava que seus discípulos entendessem que ele era o verdadeiro cordeiro substituto de Deus e cedo seria sacrificado. ‘Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus’.

Os que estiveram reunidos essa noite com Jesus na sala de sobrado tiveram um breve vislumbre de seu futuro reino. Ele lhes disse: “E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Lucas 22:28-30) Estas foram as maravilhosas palavras de estímulo muito próximo da grande humilhação e sofrimento que ele estava a ponto de suportar.

VALORIZANDO O MUNDO

Jesus esteve falando sobre seu futuro reino, quando seu tipo de noiva fiel estaria com ele na glória e compartilhando o grande trabalho de julgamento. Esta maravilhosa promessa tinha uma importância bem mais profunda e espiritual. Não obstante, não era ainda o tempo para o entendimento do Espírito Santo, o qual mais tarde lhes seria dado para ilustrá-los no significado da verdade e na importância de suas palavras.

O Apóstolo Paulo dá uma perspectiva espiritual e a importância do assunto da igreja fiel que compartilha o trabalho do julgamento futuro. Ele explica: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?” (1 Coríntios 6:2,3). A autoridade para executar justiça e julgamento durante o reino de Cristo seria dada a nosso glorificado Senhor Jesus e os membros fiéis de sua igreja. “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.” —Atos 17:31

O apóstolo contínua explicando isto em sua carta aos irmãos em Corinto dizendo: “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.” (1 Coríntios 4:5). Jesus na sala de sobrado esteve comentando com seus discípulos durante sua última ceia a respeito deste grande trabalho em seu futuro reino.

O salmista também visualizou este tempo e escreveu estas inspiradas palavras proféticas: “Dizei entre as nações: O Senhor reina! O mundo também se firmará para que se não abale. Ele julgará os povos com retidão. Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra: brame o mar e a sua plenitude. Alegre-se o campo com tudo o que há nele; então, se regozijarão todas as árvores do bosque, ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com a sua verdade.” —Salmos 96:10-13

UM PREÇO ADEQUADO

Foi essencial que Jesus deixasse sua casa espiritual e nascesse no mundo como um ser humano perfeito para ser o Redentor da raça humana caída. Foi que com seu sacrifício como um homem perfeito que proporcionou o preço de resgate pelo pecado. “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12). Paulo explica o assunto mais detalhadamente: “Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.” —Romanos 5:17

O objetivo principal da Primeira Vinda do Mestre foi conseguido com sua morte e ressurreição. Esta é a vontade de Deus para seu povo ao comemorar a morte de Jesus e ter esperança de vida futura através dele. Paulo enfatiza este ponto: “Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” —1 Coríntios 15:21,22

O CORDEIRO DE DEUS

Como Jesus era o verdadeiro sacrifício antitípico, lemos sobre o cordeiro típico em conexão com as instruções de Deus a Moisés, quando disse: “Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa” (Êxodo 12:3). Deus em forma mas direta disse a Moisés: “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem.” —Êxodo 12:5-7

As instruções que concernem à seleção de um cordeiro sem defeito de um ano representa a nosso Senhor Jesus e a matança do cordeiro simboliza sua vida e morte expiatória realizada pelos pecados do mundo. Este fato é justificado pelas palavras de João, o Batista quando reconheceu a Jesus: “No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” —João 1:29

ENTRADA EM JERUSALÉM

Nos últimos dias da vida terrena de Jesus foram transcendentais. Enquanto ele entendia o significado dos acontecimentos que seguiram um depois do outro, seus discípulos se encontravam incapazes do compreender. Israel estava também cega ao acontecimento mais importante na história do mundo que sucederia em Judéia.

Foi durante aquele tempo que Jesus montou um jumentinho e passou pelas portas da cidade de Jerusalém se apresentando a Israel como seu rei e Messias. “E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós e logo encontrareis uma jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor precisa deles; e logo os enviará. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga.” (Mateus 21:1-5). Mateus referia-se à profecia de Zacarias (9:9) que profetizou este importante acontecimento.

Muitos dos judeus antecipadamente estiveram atentos à entrada iminente de Jesus à cidade de Jerusalém e começaram a preparar o caminho para sua chegada. Quando o viram se aproximar, o aceitaram como seu rei profeticamente prometido: “Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor!” —João 12:13

MILAGRES MARAVILHOSOS

Foram muito convincentes para o povo judeu os muitos milagres que fez Jesus. Este fato maravilhoso é refletido pelas palavras do homem que tinha sido cego de nascimento quando nosso Senhor exerceu seu poderoso poder para curá-lo. Os Fariseus recusaram que Jesus tinha devolvido a vista ao cego tomando terra, o misturando com sua saliva, untando seus olhos e depois lhe ordenando se lavar no tanque de Siloé (João 9:1-15). Em vez de reconhecer a maravilhosa graça e excelente poder que Jesus possuía, alguns Fariseus disseram: “Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles” (João 9:16). Então os líderes religiosos pressionaram com suas perguntas, ainda não achando que o homem era cego de nascimento. “Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. Respondeu ele, pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (João 9:24,25). O cego reconheceu que não entendia tudo o complicado da grande bênção que acabava de receber, mas respondeu aos líderes religiosos que uma vez que foi cego, mas agora podia ver.

Além do cego, haviam leprosos que tinham sido limpos, aleijados que tinham voltado a andar, outros que foram possuídos por demônios tinham sido libertados e ainda os mortos tinham sido levantados à vida. Verdadeiramente, muito poucos foram capazes de compreender muito que nosso Senhor Jesus tinha ensinado, mas realmente entenderam que tinham sido abençoados, do mesmo modo que seus parentes e amigos. Um número considerável de habitantes em Israel esteve favoravelmente de acordo com Jesus e não seriam facilmente influenciados pelos Escribas e Fariseus para atentar contra sua vida. Acima de tudo, Jesus foi coberto pelo maravilhoso cuidado providencial de seu Pai Celestial que impediu a seus inimigos conseguir seus maus desígnios contra ele até que o tempo previsto tivesse chegado para seu sacrifício.

A ÚLTIMA NOITE DE JESUS

As mentes dos discípulos sem dúvida foram desestabilizadas quando se reuniram na sala de sobrado para tomar a Páscoa dos judeus com Jesus. O ar deveria ter estado cheio em um sentido de presságios e iminente tragédia. Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.” (Mateus 26:31; Zacarias 13:7). Jesus faz-lhes saber que um deles conspirava para o trair. Disse: “Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.” (João 13:18). “Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” [Salmo 41:9]. Segundo a Escritura, nosso Senhor esteve profundamente contristado: “Tendo Jesus dito isso, turbou-se em espírito e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.” —João 13:21

Somado a todo este testemunho de traição, Lucas registra: “E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior.” (Lucas 22:24). A resposta de Jesus a seus discípulos foi que o maior entre eles seria um servo, acrescentou: “E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.” (Lucas 22:28). O Mestre percebeu a motivação nos corações de seus discípulos revelados em sua conversa com Simão Pedro: “Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lucas 22:31,32). A resposta do apóstolo foi positiva: “Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.” —Mateus 26:35

Recordamos as palavras do profeta (Isaías 53:1-12), bem como a advertência de Jesus (Mateus 26:31), que todos seus discípulos seriam escandalizados por ele essa noite. O Mestre então disse: “Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.” (Lucas 22:34). Mais tarde nega a seu Senhor: “E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.” (Lucas 22:60), como Jesus tinha dito: “E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.” —Lucas 22:62

O JARDIM DO GETSÊMANI

Mais tarde, quando Jesus se dirigiu ao Jardim de Getsêmani para orar, seus discípulos o seguiram. Ele sabia que seria a última noite antes de sua morte a mais escura em toda a história humana (Lucas 22:53). Seu coração estava cheio de dor e angústia, por isso lhes pediu a Pedro, Tiago e João o acompanhar mais longe. “E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” —Mateus 26:39

O Mestre tinha pedido a seus seguidores mais próximos deter-se no Jardim com ele, mas quando retornou de orar, os encontrou dormindo. Sua tristeza e decepção são postas de manifesto quando ele voltou e os encontra dormindo até por uma terceira vez. “Então, chegou junto dos seus discípulos e disse-lhes: Dormi, agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores.” (Mateus 26:45).Em pouco tempo Judas chegou com os homens armados para detê-lo. “Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.” —Mateus 26:46-56

JULGAMENTO E EXECUÇÃO

Vários aspectos do julgamento de Jesus são registrados nos Quatro Evangelhos e é sem a dúvida o julgamento mais significativo que alguma vez tenha ocorrido na história do mundo. O Sinédrio era o corpo legal que estava composto pelos Saduceus, Fariseus e autoridades de Israel. Eles instalaram um tribunal em uma sessão secreta a noite com provas inventadas e contraditórias contra nosso Senhor Jesus, o Verdadeiro Messias que Deus tinha enviado no meio deles.

O Mestre foi preso e levado rapidamente para comparecer perante Anás, que era sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano (João 18:12-14). Depois foi conduzido a Caifás onde os principais e o concilio inteiro buscaram testemunhos falsos contra Jesus (Mateus 26:57-68). Desde ali, foi levado perante a assembléia dos principais e escribas que lhe trouxeram perante o concilio do Sinédrio onde exigiram sua morte Lucas 22:66-71.

Quando os líderes judeus religiosos tinham opinado que nosso Senhor era culpado, então foi levado perante Pilatos, o governador romano da Judéia, para executar a sentença (Lucas 23:1-7). No entanto, Pilatos não podia encontrar nenhuma culpa em Jesus e o remeteu à jurisdição de Herodes Antipas que era o chefe desse lugar ou Tetrarca. Herodes tinha escutado de Jesus e seus poderes para realizar milagres e estava ansioso de vê-lo, mas depois o enviou de regresso a Pilatos para que seja executado (Lucas 23:8-11). Pilatos outra vez convocou aos principais que diziam que Jesus era digno de morte. “Mas toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este e solta-nos Barrabás. Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o!” —Lucas 23:18-21

Eles coroaram este Rei de amor com espinhos, cuspiram nele e debocharam. Fizeram-lhe carregar sua própria cruz, finalmente foi fincado sobre ela para morrer. Sobre sua cabeça, por instruções de Pilatos, eles colocaram a inscrição: “Este é O Rei dos Judeus.” escrito em grego, latim e hebraico (Lucas 23:38). Pilatos quis que o mundo soubesse que este homem excepcional morria porque os judeus o odiavam e o tinham rejeitado como seu rei. Mas desde o ponto de vista de Jesus, ele morria como o Salvador do mundo.

VIOLAÇÃO DA LEI JUDAICA

O julgamento de Jesus e as apresentações perante o Sinédrio Judaico e regras romanas foram realizadas apressadamente durante a escuridão da noite pelos principais e líderes religiosos de Israel (João 18:28). Sua morte e o ser removido seu corpo da cruz, era necessário antes da festa especial que era de grande solenidade —João 19:31.

Jesus sabia que esta tinha sido a vontade do Pai que ele morresse e com muito agrado a cumpriu. Na realidade totalmente não compreendeu até cerca de seu final, que sua morte devia ser tão ignominiosa e que seria acusado de blasfêmia e traição. Para alguém que tinha feito somente o bem, que tinha honrado a seu Pai Celestial em cada pensamento, palavra e ato, foi humilhado. Ele esteve pronto a morrer como o Redentor do mundo e esta foi a vontade do Pai.

MEMBROS DO CORPO

Como membros do corpo de Cristo, é nosso privilégio sofrer e morrer com Jesus. Quando comemoramos outra vez sua morte, também reafirmamos nossa própria determinação de seguir fielmente seus passos. A taça da qual ele bebeu é também a taça da qual bebemos e o pão que ele comeu também representa o pão que comemos.

O sofrimento de Cristo continua nos sacrifícios diários realizados por seus seguidores. “Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição” (Romanos 6:5). Isto tem sido a maneira na qual o plano de Deus tem sido cumprido durante a presente Era ou Idade Evangélica. Dediquemos nossas próprias vidas para seguir mais fielmente nos passos do Redentor, alegremo-nos no privilégio do sofrimento e morte com ele para que nós possamos viver e reinar com ele —Romanos 8:17.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora