| ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA |
Lição para 17 de janeiro
Comprometidos com a Justiça
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Versículo Chave: “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso.” Escritura Selecionada: |
NO MONTE SINAI OS ISRAELITAS lembraram por unanimidade observar e obedecer todos os estatutos da Lei Perfeita de Deus. “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo! E todo o povo dirá: Amém!” (Deuteronômio 27:26). O povo transgrediu sistematicamente esse acordo, ainda assim Deus exerceu grande paciência. Lamentavelmente, Israel confundiu a paciência de Deus como a falta de compromisso Divino com a justiça. “Porém o SENHOR teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou para eles, por amor do seu concerto com Abraão, Isaque e Jacó; e não os quis destruir e não os lançou ainda da sua presença.” (2 Reis 13:23). A frase ‘ ainda’ implica que os israelitas continuaram desonrando a Deus, subestimando seu compromisso com a justiça e a fidelidade demonstrada por Abraão, Isaque e Jacó para Deus. Não significava estar protegidos indefinidamente para ser julgados, condenados, abandonados e destruídos.
Inevitavelmente, a justiça Divina foi pronunciada sobre o povo de Israel não arrependido. Deus prediz as funestas conseqüências para esse povo em forma de um longo lamento por meio do profeta Amós, um lamento caracterizado nos seguintes versículos: “Ouvi esta palavra que levanto como uma lamentação sobre vós, ó casa de Israel. A virgem de Israel caiu, nunca mais tornará a levantar-se; desamparada está na sua terra, não há quem a levante.Portanto, assim diz o SENHOR, Deus dos Exércitos, o SENHOR: Em todas as ruas haverá pranto, e em todos os bairros dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro e para pranto os que souberem prantear.” —Amós 5:1,2,16.
Por isto foi julgado Israel. Deus chamou esse julgamento “Corra, porém, o juízo como as águas.” Em conseqüência, Israel seguiu seu curso através a mais de sete séculos de história, em sentido figurado chegaram a converter-se em uma ‘ribeiro impetuoso’, que assinalava cada vez mais perto no dia de seu cumprimento em justiça. Quando esse dia chegou, o julgamento de Deus foi pronunciado em detalhe tempos atrás por Amós, como uma triste inundação sobre Israel. “Jurou o SENHOR pela glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre! Por causa disso, não se comoverá a terra? E não chorará todo aquele que habita nela? Certamente, levantar-se-á toda como o grande rio, e será arrojada, e se submergirá como o rio do Egito. E sucederá que, naquele dia, diz o SENHOR, farei que o sol se ponha ao meio-dia e a terra se entenebreça em dia de luz.” (Amós 8:7-9). A predição detalhada do tremor da terra e a escuridão ao meio dia cumpriram-se no dia que Cristo Jesus morreu na cruz no Calvário. “E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona. [15:00 hs]” (Mateus 27:45). Quando Jesus expirou: “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.” —Mateus 27:51.
Deste modo o compromisso absoluto que fez Deus com a justiça, começa sua plena expressão, culminando mais tarde com o abandono de Israel (Mateus 23:37,38). Todo acesso ao tribunal Divino, através de Moisés, a Lei e seu pacto, se deu por terminado. Posteriormente, judeus e gentios por igual devem chegar a Deus através de Jesus Cristo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6). Os que persistem em buscar acesso a Deus por outros meios não o encontrarão.