ESTUDOS INTERNACIONAIS DA BÍBLIA

Lição para 10 de janeiro

Deus Acusa a Israel

Versículo Chave: “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na terra.”
– Oséias 4:1

Escritura Selecionada:
Oséias 4:1-4; 7:1-2; 12:7-9; 14:1-3

COMEÇANDO NO ANO 931 A.C, debaixo de Jeroboão, seu primeiro rei, dez tribos de Israel, após ter-se separado de duas das tribos de Judá e Benjamim, começaram uma longa história de maldade como reino de Israel. “No ano trinta e oito de Azarias, rei de Judá, reinou Zacarias, filho de Jeroboão, sobre Israel, em Samaria, seis meses. E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel.” —2 Reis 15:8,9.

Nos dias de Oséias, aproximadamente 200 anos após Jeroboão, Israel inclinou-se ao caos moral. A idolatria, as intrigas e os assassinatos converteram-se em algo normal. “Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.” (Oséias 4:2). Somado a estas práticas pecaminosas, Israel foi enganado com a crença de que apesar de tudo, continuariam sendo justos aos olhos de Deus devido a sua relação com Abraão, Isaque e Jacó. Portanto, isto fez que Israel desonrasse a Deus e manifestasse sua corrompida percepção da justiça. Inevitavelmente, Deus, por meio do profeta Oséias, declarou sua ‘controvérsia’, sua diferente percepção de Israel, que posteriormente foi acusado formalmente. “E não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os cercam as suas obras; diante da minha face estão.” (Oséias 7:2). Pressionando na contramão de Israel como um advogado o faria num tribunal, Oséias compara ao reino das dez tribos como um hipócrita enganado, um comerciante moralista em si mesmo, que na crença de que é despercebido por Deus, manipula a ética no comércio para se enriquecer a si mesmo defraudando a seus clientes, ao mesmo tempo em que supõe ainda continuar na graça de Deus. “É um mercador; tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão. E diz Efraim: Contudo, eu tenho-me enriquecido, tenho adquirido para mim grandes bens; em todo o meu trabalho, não acharão em mim iniqüidade alguma que seja pecado. Mas eu sou o Senhor, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da reunião solene.” —Oséias 12:7-9.

Tendo terminado a paciente tolerância de Deus, a nação viu-se exposta às conseqüências Divinas. Ainda que todo o peso da justiça Divina caísse sobre Israel, Oséias invoca a Israel para que entendam o fato de que sua única esperança reside no arrependimento e o recordar as palavras de Deus, voltando ao Criador em adoração sincera. Sua aliança com a poderosa Assíria não poderia salvar a Israel das conseqüências e da acusação de Deus, nem poderiam o fazer os ídolos de Israel. “Converte-te, ó Israel, ao SENHOR, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído. Tomai convosco palavras e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Expulsa toda a iniqüidade e recebe o bem; e daremos como bezerros os sacrifícios dos nossos lábios. Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.” (Oséias 14:1-3). Israel não poderia evitar, por sua hipocrisia, sua percepção corrupta de Deus e sua perversão das sagradas leis, que fossem condenados pelos mesmos princípios da justiça Divina que eles tinham ignorado, esquecido e negado por tanto tempo.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora