Lição para 27 de setembro

Deus Guia ao Homem a Decidir

Versículo Chave: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
– Mateus 16:16

Escritura Selecionada:
Mateus 16:13-23

FOI BOM QUE ATRAVÉS do curto ministério terrenal de Jesus perguntasse a seus discípulos o concernente ao que dizia a opinião pública a respeito dele: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (versículo 13). Os discípulos indicaram que tinha muitas opiniões quanto a sua identidade. Uns pensavam que era João, o Batista; outros Elias, outros Jeremias ou algum dos profetas” (versículo 14).

Volteando-se para seus discípulos, Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (versículo 15). Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’. Pedro estava convencido que Jesus era a personagem mais importante de quem se tinha profetizado no Antigo Testamento; que verdadeiramente era o Messias prometido e que tinha vindo para dar cumprimento a todas aquelas maravilhosas promessas de salvação para Israel e as bênçãos para todas as famílias da terra.

Jesus esteve comprazido com esta resposta, já que isto revelou que Pedro tinha compreendido a verdade concernente a ele e respondeu a seu fiel apóstolo: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (versículo 17). Esta grande verdade não tinha chegado a Pedro por um processo de raciocínio humano, senão pelo poder de revelação do Espírito Santo de Deus.

Quando Jesus disse ao apóstolo: “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (versículo 18), ele usou duas palavras gregas diferentes. Na primeira tradução, ‘Pedro’ literalmente quer dizer um seixo ou um pequeno fragmento de rocha, enquanto a palavra traduzida ‘rocha’ quer dizer uma pedra grande ou uma rocha. Deste modo, Jesus não disse que sua igreja seria construída sobre Pedro, senão sobre uma pedra ou rocha bem mais substancial. E tem sido construída sobre a grande verdade expressada por Pedro, ‘Jesus o Cristo, o Filho do Deus vivo’.

Quando a igreja é construída, como Jesus explicou a Pedro, “as portas do inferno (Hades) não prevalecerão contra ela” (versículo 18). A palavra ‘inferno’ aqui é traduzida da palavra grega ‘hades’, que significa um estado de morte. O propósito da igreja no plano de Deus é trabalhar com Jesus no resgate de toda a humanidade da morte. Ele tem as chaves da morte e o ‘Hades’ abrirá suas ‘portas’ e porá aos cativos da morte em liberdade. As portas não prevalecerão para reter a seus prisioneiros.

Jesus disse-lhe: “E eu te darei as chaves do Reino dos céus” (versículo 19). Pedro usou uma das ‘chaves’ no dia de Pentecostes, quando através de seu sermão ele abriu os privilégios do reino aos crentes judeus. Usou outra chave três anos e meio mais tarde quando abriu a Cornélio uma oportunidade similar de ingressar ao reino, o primeiro gentio convertido.

Perto do final de seu ministério Jesus começou a declarar a seus discípulos sobre o momento de sua prisão e morte. Mas Pedro tentou dissuadir a Jesus para não morrer voluntariamente. Disse-lhe: “Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso”. A resposta de Jesus foi: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens” (versículos 22 e 23). Era a vontade de Deus que Jesus morresse, senão o mundo não poderia ser redimido da morte.