Lição para 6 de setembro

Jesus Ensina Sobre os Juízos de Deus

Versículo Chave: “E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus, porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos”
– Apocalipse19:1-2

Escritura Selecionada:
Mateus 13:24-30, 36-43

A ESCRITURA SELECIONADA DE NOSSA LIÇÃO mostra a parábola de Jesus a respeito do trigo e o joio com sua explicação. Jesus disse que “a boa semente” da parábola são “os filhos do reino” e o joio são “os filhos do maligno” (Mateus 13:38). O joio é uma imitação do trigo, então o contraste na parábola não está entre crentes e incrédulos, senão entre crentes verdadeiros e os que professam crer, mas cujos pontos de vista e conduta não se ajustam ao modo de viver dos verdadeiros cristãos.

“O Filho do homem” (versículo 37) que semeou ‘a boa semente’ da parábola; recorda-nos que foi Jesus que através de seu ensino e o Espírito Santo, estabeleceram a Primeira Igreja. Os doze apóstolos e os que creram nele por sua palavra foram os originais ‘filhos do reino’. Mas após a morte dos apóstolos chegou uma apostasia do verdadeiro Evangelho do reino e pouco a pouco um reino falso foi estabelecido pela união da igreja apóstata e os reis da terra. Este reino falso chegou a ser conhecido como a Cristandade.

A linha profética da parábola abarca o Evangelho inteiro ou Idade Cristã e é ao final da idade que ocorre a separação entre “o trigo” e “o joio” (versículo 30). O Filho do homem envia “seus anjos” (versículo 41) para trazer esta separação. A palavra ‘anjo’ usada aqui é a tradução de uma palavra grega que significa mensageiro. Eles poderiam ser mensageiros espirituais invisíveis ou poderiam ser mensageiros humanos visíveis. O âmbito de trabalho realizado na parábola parece indicar que ambos estão presentes.

‘Os joios’ são presos e jogados em um grande “forno de fogo” para serem destruídos (versículo 42). Cremos que este ‘forno’ é simbolismo do grande “tempo de Angústia” (Daniel 12:1), que tem que ver com o mundo neste final da Idade Evangélica e destrói todas suas instituições falsas e egoístas na preparação para o estabelecimento do reino de Cristo.

‘O trigo’–os filhos do reino–em última instância “resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai” (versículo 43). Isto indica que no reino, após sua ressurreição da morte, eles serão parte desse maravilhoso “Sol de justiça” o qual se levantará “salvação trará debaixo das suas asas” –Malaquias 4:2.