DESTAQUES DA AURORA

Fornecimento de alimentos, ameaçados: Escassez Mundial

“Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.”
– Mateus 24:7,8

NESTE VERSÍCULO, Mateus registra a resposta de Jesus a seus discípulos quando se lhe perguntou pelos sinais que indicariam o momento de sua segunda presença e o final da presente Era Evangélica. Em sua resposta, assinalou que muitas coisas passariam antes que seu reino finalmente se estabeleça. Deixou claro que um dos sinais de sua presença estava associado com a fome.

FIM DA ERA

A pergunta em questão é, se Jesus tem regressado, se está presente agora e seu reino próximo, por que então esta bendita promessa é associada com a angústia de todo o mundo e os problemas que vemos agora entre povos e nações da terra? Em outra ocasião, Mateus registrou as palavras do Mestre sobre este tópico, quando disse: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). O próprio Jesus sofreu perseguição e violência a mãos de homens iníquos e esteve sujeito aos corruptos poderes fatídicos durante seu ministério terrestre. Foi acusado falsamente como um blasfemo, julgado, vítima de violência física durante a escuridão da noite e fincado em uma cruz à manhã seguinte para pagar o preço pelos pecados da humanidade.

As palavras proféticas de nosso Senhor em relação ao final da era têm um peso significativo no sentido de que somos testemunhas dos acontecimentos caóticos de nossos dias. Jesus proclamou: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.” –Lucas 21:25,26.

Nosso Senhor com freqüência falou em linguagem simbólica durante seu ministério terrestre como na escritura citada. Falou de sinais no sol, que representam a verdade do Evangelho que esteve pregando; a lua que descreve a Lei de Deus e as estrelas que se referem à inspiração nos ensinos dos apóstolos. O rugido do mar e as ondas ilustram a atribulada massa da humanidade sofrendo suas frustrações acumuladas contra a atual ordem mundial, que inclui os aspectos sociais, políticos, financeiros, e as instituições eclesiásticas.

O CORRETO GOVERNANTE

Nesse então, o correto governante do mundo apareceu em cena. Ainda que estava destinado a ser o maior rei da terra, nasceu em circunstâncias humildes e deitado numa manjedoura. Não houve nem grande riqueza nem esplendor associados com o nascimento deste rei. Também nem seu nascimento foi anunciado aos grandes e ilustres de Israel, senão que lhes foi anunciado aos humildes pastores. Nunca antes na história, o nascimento de um rei tinha sido anunciado por um anjo, e nenhuma das “melhores” pessoas da terra foram avisadas de seu nascimento.

Os pastores estavam surpreendidos pelo aparecimento do anjo perante eles, causando que o anjo lhes dissesse: “Não temais”. Os pastores bem puderam pensar que uma grande calamidade estava prestes a cair sobre sua nação. Mas em mudança o anjo disse-lhes: “Porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Israel estava a esperar que viesse um Messias e ainda que ele já tinha vindo, eles não sabiam quem era.

FOME E SEDE DA VERDADE

O profeta Amós falou de uma fome espiritual por pão e sede da água da vida quando escreveu: “Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão errantes de um mar até outro mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão.” –Amós 8:11,12.

Durante o longo tempo decorrido após a Primeira Vinda de Nosso Senhor, muitos de seus seguidores têm experimentado esta fome de pão e sede da água da vida. Alguns foram perseguidos até a morte, enquanto a outros se lhes negou a bênção do companheirismo do estudo das Escrituras como o que gozamos hoje. Coincidindo com o prometido regresso de nosso Senhor, na última parte do século 19, a verdade em relação com o Plano Divino das Eras tem sido posta a disposição do povo do Senhor em uma escala nunca vista. No entanto, durante este tempo, há uma série de novas filosofias, ideologias e tentações que têm causado o tropeço de alguns em sua busca da Verdade. Os fiéis filhos de Deus tomarão em conta as palavras escritas no Apocalipse: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.” –Apocalipse 3:10.

TEMPO DE PROBLEMAS

Quanto a alguns dos eventos que terão lugar ao final desta era, Jesus disse: “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.” (Mateus 24:21,22). Este tempo de problemas identifica-se com os turbulentos anos que o mundo tem estado passando, sobretudo desde o começo da Primeira Guerra Mundial. O Mestre já tinha identificado antecipadamente este tempo como o “princípio das dores” –Mateus 24:8.

UM RELATÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS

Em relação à referência de Jesus com respeito à fome expressada no texto inicial observamos que a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação em dezembro de 2007 informou que se tinha produzido uma mudança imprevista e sem precedentes na rápida diminuição da oferta mundial de alimentos. Alegaram que os preços dos alimentos tinham atingido níveis históricos. Estas mudanças estão criando um risco muito sério, especialmente em nações em desenvolvimento. O relatório do organismo inclui o índice de preços dos alimentos, o que indica um aumento a mais de 40% durante o ano passado. Isto ao comparar com um aumento de 9% que ocorreu dois anos atrás, foi considerado inaceitável. Suas cifras também mostram que os preços pagos pelos alimentos importados pelos países mais pobres aumentaram em 25% durante esse mesmo tempo.

A Agência das Nações Unidas assinalou que as reservas de cereais se encontram gravemente dizimadas. No mundo, estas reservas diminuíram uns 11% no ano passado, o que corresponde a cerca de doze semanas do total de existências disponíveis em todo mundo, um descenso nas últimas dezoito semanas de fornecimento. Menciona-se que há só oito semanas de armazenamento de milho na atualidade, que é uma das onze semanas do fornecimento anterior. Os preços do trigo têm aumentado em uns 52% e as sementes oleaginosas também atingiram níveis recorde.

FATORES DETERMINANTES

Alguns especialistas têm sugerido que há várias razões para explicar a rápida diminuição de alimentos no mundo atual. Algumas destas razões se pontualizam nas mudanças climáticas, incluindo as condições de seca e as inundações. Produz-se uma mudança significativa do clima em uma zona de alta produção ou se uma doença afeta a um cultivo importante, então os riscos para a produção de alimentos são muito altos. Outro problema grave refere-se ao crescimento da população, já que há mais bocas que alimentar e menos terra para produzir alimentos. Nos últimos meses, produziu-se um enorme aumento no preço dos fornecimentos de petróleo e o incremento dos custos de combustível para a maquinaria agrícola, assim mesmo é tema de preocupação o transporte e os custos de distribuição para as empresas de transportes.

POLINIZAÇÃO

Outro fator em relação com a produção de alimentos aponta ao desaparecimento das colônias de abelhas melíferas, devido ao transtorno na criação. Estes pequenos insetos são diretamente responsáveis pela polinização de um terço de todas as flores nos cultivos de alimentos na América e outros países do mundo. Os cientistas estão buscando a causa da doença que tem devastado as colônias durante os últimos anos. Sem abelhas, o cultivo de numerosas variedades de frutas, frutos secos e produtos vegetais encontram-se seriamente ameaçados.

AGROINDÚSTRIA

Durante as últimas décadas, nos Estados Unidos e em outros países, produziu-se uma mudança gradual na população das zonas rurais, localidades urbanas e suburbanas. Com esta mudança, também se observou o desaparecimento das fincas familiares, onde muitas famílias produziam uma porcentagem considerável de seus próprios alimentos, já seja através de hortas familiares e árvores frutíferas ou por meio de ovos, leite e vários tipos de produtos cárneos.

Algumas destas terras de cultivo transformaram-se ao fomentar-se o desenvolvimento da construção de moradias mudando a paisagem, agora se observam casas, edifícios e shoppings ocupando as terras que em outro tempo foram áreas de cultivo. Ademais, durante este tempo, as grandes agroindústrias fizeram-se donas de muitas áreas de terras agrícolas e têm concentrado sua produção nos cultivos cada vez menos utilizados para o consumo humano. Em lugar disso, dirigem sua atenção na produção de cultivos utilizados para os biocombustíveis e a alimentação do gado.

PRODUÇÃO BIOCARBURANTE

O etanol é um biocombustível que se está produzindo a base das terras agrícolas dos Estados Unidos para ajudar a reduzir a dependência do petróleo que se importa de fontes estrangeiras, em sua maioria de países do Oriente Médio. O milho se cultiva em grandes quantidades, como parte importante da produção de biocarburantes, que o faz menos disponível para a produção de alimentos humanos.

O milho tem sido sempre um pilar da agricultura e é um dos principais ingredientes na produção de cereais, produtos forneados e o xarope de milho que se usa para fazer os alimentos processados como doces e refrescos. O milho é também uma fonte importante de alimentos para o gado, porcos, frangos e perus.

Um recente estudo tem sido realizado pelo Centro de Agricultura e Desenvolvimento Rural na Universidade Estatal de Iowa. Em seu relatório indicam-se os custos diretos e indiretos na produção de biocombustíveis ou cultivos energéticos nos Estados Unidos. Também mostra que a produção de etanol neste país poderia terminar consumindo a metade da produção nacional de grãos de cereais, incluindo o milho, trigo e outros cereais secundários no ano de 2012. Esta situação é expectante para o manejo dos preços nos alimentos, bem como a causa de sua escassez.

Os cultivos para a alimentação animal também criam uma relação ineficiente quando se compara com o crescimento dos cultivos para o consumo humano. Estes são fatores importantes em relação com a capacidade dos Estados Unidos. para alimentar a seus próprios cidadãos e que agora se estima em mais de trezentos milhões de pessoas. O estudo também menciona que a grande produção de etanol neste país se estima que tem elevado aproximadamente em 50 dólares o valor dos alimentos por cada pessoa.

Estão-se estudando alternativas com o milho, para fazer que os biocarburantes se produzam a partir de materiais de elimínio, tais como restos de papel e os resíduos de devasta de florestas. Estes resíduos não são economicamente rentáveis, no entanto, são a base na produção do milho. O governo federal está financiando a investigação para fazer mais etanol de celulose comercialmente viável, mas ainda existem muitos problemas técnicos.

A REALIDADE DO CULTIVO

A ideia que os fornecimentos de alimentos em nosso mundo moderno poderiam estar ameaçados, parece um pensamento impossível, mas a realidade é que se deram recentemente enormes aumentos no custo do trigo, milho, arroz, aveia, soja e outros importantes produtos agrícolas. Isto se manifestou em parte devido à aceleração na demanda de alimentos, pontualmente nas nações em desenvolvimento e suas populações. Ademais, a produção de biocarburantes e as más colheitas em algumas zonas do mundo estão escasseando os fornecimentos de alimentos básicos.

Os preços do trigo têm-se triplicado desde 2004, os do milho quase se têm triplicado desde 2005 e a soja tem-se triplicado desde 2006. A crise alimentícia que se produziu nos últimos anos costuma se associar com más colheitas, pragas ou guerras. No entanto, uma vez que o comércio mundial de grãos básicos se converteu em habitual, a escassez de alimentos em uma parte do mundo foi suprida rapidamente com a importação de produtos alimentícios procedentes de outros países que não tinham sido afetados. A situação no momento atual parece indicar uma falta de fornecimento em todo o mundo.

AMEAÇA DE SECA

Desde outro ponto de vista, em relação à gravidade da manutenção adequada dos fornecimentos de alimentos em todo o mundo citamos uma notícia: “Fornecimentos de trigo, já ajustados, podem ser afetados pela seca global” (7 de março de 2008) por Tony Dreibus em Bloomberg Market Pulse. Transcrevemos um parágrafo: “A produção mundial de trigo, após não cumprir com o ritmo da demanda nos últimos três anos, pode ser ferida de novo pelo clima seco nos Estados Unidos, Canadá e Rússia, os três maiores exportadores do grão”. A Junta do Trigo do Canadá disse em um relatório; ‘que uma seca moderada no sul das grandes planícies onde na maioria dos Estados Unidos se cultiva o trigo em inverno, tem diminuído o desenvolvimento das plantas que começam a sair nesta estação’. De acordo com um relatório da CWB, os cultivos na Rússia precisam de chuva e nas praderas canadenses a umidade é “insuficiente” para os cultivos que serão plantados, Canadá é o maior comercializador de trigo.

‘Chicago Board of Trade’ o maior negociador do mundo agrícola, ao informar sobre o futuro do trigo, manifesta que tem aumentado mais do dobro no último ano e chegou a superar os recordes. A produção mundial não tem podido seguir o ritmo da demanda em sete dos últimos oito anos, causando uma erosão dos inventários mais baixos, em 30 anos, segundo dados do Departamento de Agricultura nos Estados Unidos. O futuro do trigo em Chicago, após a colheita faz quase dois anos foi danificado por um congelamento e pelo excesso de chuvas. Os preços fixados mudaram seis vezes no Kansas City Board of Trade e no Minneapolis Grain Exchange.

A área mundial de inventários do trigo espera-se que desça a 109,7 milhões de toneladas ao final da campanha de comercialização, o nível mais baixo desde 1978, disse o USDA. O governo dos Estados Unidos diz que suas reservas podem cair a 272 milhões de toneladas, o mais baixo em 60 anos. Nos Estados Unidos, o mais importante exportador de trigo do mundo, do Texas, Oklahoma e o oeste de Kansas tem permanecido sem estoque. Especulou-se que isto se originou pelos baixos níveis de umidade do solo já que as precipitações são necessárias para as plantas na região. Os produtores no sul planejam fazer crescer principalmente alimentos das mais ricas proteínas do trigo de inverno, que se utiliza para fazer alimentos básicos como o pão e a massa. A demanda de cereais tem aumentado nos últimos anos devido à preocupação mundial que os produtores não produzem o suficiente.

AMEAÇAS DE DOENÇAS

A natureza em todo mundo em relação com o fornecimento dos produtos alimentícios, é assinalado no artigo “Difusão de temores pelas doenças no Trigo” (10 de março de 2008), publicado por Business Daily. Foi escrito por Allan Odhiambo, quem assinala: “The Food and Agricultural Organization revelou que o panorama mundial dos preços dos alimentos se pôs de manifesto por uma doença contagiosa no trigo que se tinha encontrado no Kenia e se tinha estendido aos principais mercados de produção no Oriente Médio. A última enquête da FAO no mercado de trigo mostrou a presença de fungos virulentos que se propagaram em toda a região da África Oriental atacando os cultivos nos principais países produtores de trigo do Iêmen e Irã”.

“Profissionais em agricultura advertiram que a situação poderia piorar se a doença se estende ao oeste do Irã, Afeganistão, Índia, Paquistão, Turkmenistão, Uzbekistão e Kazajstão, o líder mundial dos produtores. A detecção do fungo do trigo no Irã é preocupante, está-se propagando rapidamente e poderia minguar significativamente a produção. É importante que a comunidade internacional tenha a doença debaixo do controle para reduzir o risco nos países que já estão afetados porque gera altos preços dos alimentos. Quase 80% de todas as variedades de trigo semeadas na Ásia e África são susceptíveis ao fungo do talho do trigo (Puccinia graminis), que se propaga quando suas esporas são transportadas pelo vento a longas distâncias. No Kenia, a doença tem sido particularmente destrutiva no cultivo do trigo. Tem-se-lhe culpado da diminuição da produção nacional que tem provocado um aumento constante do preço do trigo e seus produtos derivados como o pão”.

FORNECIMENTOS PEQUENOS

O Sindicato Nacional de Agricultores do Canadá emitiu um comunicado de imprensa (14 de outubro de 2007) que foi intitulado: “Crise Mundial de Alimentos”. A declaração disse: “Baseando nos prognósticos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sobre a oferta mundial de cereais e a demanda das campanhas de venda, o diretor da investigação, Darrin Qualman, emitiu uma grave advertência ao dizer que se encontravam na fase de abertura de uma intensificação na escassez de alimentos”. O fornecimento total dos grãos tem sido o mais baixo nos 47 períodos de que existem como referência e muito possivelmente o nível mais baixo em um século. Esta temporada de colheita marca no sétimo ano dos últimos oito em que a produção mundial de cereais não esteve à altura da demanda.

“Apesar da chamada revolução verde, o milagre dos fertilizantes, as técnicas de irrigação e grãos resistentes às doenças, o mundo uma vez mais está em perigo de não poder cobrir seus níveis de alimentação. Existem vários tipos de razões: o crescimento da população, a mudança climática, a mudança na alimentação do gado ao não utilizar grãos para seu sustento, a qual é uma forma menos eficiente na alimentação das pessoas e a crescente demanda de etanol. Não há soluções fáceis e existem outros problemas potenciais. O colapso da pesca do bacalhau é muito conhecido, mas muitas espécies de peixes comestíveis também estão em perigo. Qualman diz que em um terço dos oceanos a pesca tem entrado em colapso e as revistas científicas estimam que as duas terceiras partes possam estar em perigo para o ano de 2025”.

O PÃO DA VIDA

Ainda que as condições atuais da terra estão-se deteriorando como foi profetizado, no entanto, seguimos pondo toda a confiança e fé em nosso amoroso Pai Celestial. O último Plano de reconciliação se porá a disposição da humanidade no breve estabelecimento do reino de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Durante o ministério terrestre de nosso Senhor Jesus, um de seus principais ensinos relacionados com a maravilhosa promessa da vida é que um dia estarão disponíveis para toda a família humana.

Esta maravilhosa esperança foi centrada em sua vida que a daria para a salvação e bênção final. Lemos: “E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.” (João 6:35). Jesus comprou o mundo com seu próprio sangue precioso que foi derramado na cruz do Calvário. O “pão” de que fala está em relação com a grande obra de redenção por ele realizada. Todos os que aceitem o mérito de seu sacrifício encontrarão as provisões feitas possíveis para o tempo de seu futuro reino terrestre.

O DESERTO FLORECERÁ

Nos alegramos na perspectiva do reino prometido que trará paz e bênçãos aos pobres doentes do pecado e a moribunda família humana. Em virtude ao disposto no reino de Cristo, toda maldade será eliminada e nada ferirá, nem destruirá a beleza e a harmonia que é prometida a todos os obedientes de boa vontade.

O profeta Isaías escreveu faz séculos em relação com este bendito tempo: “O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá e também regurgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, bem como a excelência do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus.” –Isaías 35:1,2.

AUMENTO DA PRODUÇÃO DA TERRA

Esta maravilhosa promessa de amor de nosso Pai Celestial seguramente ocorrerá e nos alegramos nas proféticas palavras do salmista: “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos, louvem-te os povos todos. Então, a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.” (Salmo 67:1-7). Já não haverá doença, secas e outra série de influências negativas em relação com o fornecimento de alimentos, porque a terra aumentará abundantemente seu rendimento em benefício de toda a criação humana.

“E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.” (Apocalipse 22:1,2). Estas maravilhosas palavras são fiéis e verdadeiras: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.” –Apocalipse 22:17.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora