Lição para 21 de Junho

Isaías Responde ao Chamado de Deus

Versículo Chave: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.”
– Isaías 6:8

Escritura Selecionada:
Isaías 6

DEUS USOU O PROFETA ISAÍAS para denunciar a conduta pecadora dos israelitas e também para exortá-los ao arrependimento e reforma. Visto que falharam em prestar a devida atenção a estas mensagens, Isaías recebeu uma visão profética na qual a majestade de Deus, Seu poder, e Sua santidade seriam reveladas num tempo em que a terra inteira estaria cheia da sua glória. — Isa. 6:1-3

A envolvente atmosfera representada pela presença Divina e angélica contida nesta visão abalou os alicerces do templo celestial, e criou uma sensação de temor em Isaías ao contemplar esta cena. Visto que Isaías reconheceu sua imperfeição e insuficiência para descrever a glória Divina, um serafim foi enviado com uma brasa viva retirada do altar para purificar os seus lábios. Deste modo, de forma simbólica, ele foi equipado com o poder da eloquência, além da sua própria capacidade natural, para que pudesse falar de uma forma enérgica conforme Deus o guiasse. — vv. 4-7

Nosso versículo chave descreve a resposta afirmativa de Isaías à pergunta de Deus que buscava a voluntariedade e boa vontade para a proclamação de uma mensagem a ser enviada dos céus para o povo de Israel. Isaías foi chamado para declarar a Palavra do Senhor aos judeus que estavam numa relação pactuada com Ele embora, como nação, o rejeitassem. — vv. 9, 10

Num sentido maior e profético, Isaías representou a Cristo que se referiu a esta visão conforme registrado no Novo Testamento. — João 12:38-41

Isaías recebeu uma comissão para continuar a pregar sobre o juízo ou julgamento do Senhor apesar do fato de que o povo endureceria seus corações e não mudaria a sua atitude. (Isa. 6:11-13) De forma semelhante, por meio de Cristo, Deus enviou uma mensagem da graça e um convite para que os de mente humilde de Israel aceitassem o privilégio de se tornarem discípulos e, em última análise, compartilharem de Seu Reino para abençoar a família humana.

Um número comparativamente pequeno daquela nação escolhida aceitou esta oportunidade para se tornar o núcleo de sua Igreja na Era Evangélica. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.” — Lucas 13:34, 35

Não obstante, a grande comissão de levar adiante a mesma mensagem da graça e das bênçãos do vindouro Reino glorioso de Cristo continua a ser proclamada por toda a Terra por meio de seus seguidores. “Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.” (Heb. 3:1) Se formos fiéis em seguir o exemplo do Mestre em testemunhar sobre a Verdade da Palavra de Deus, então certamente poderemos entreter a esperança de sermos unidos a ele na obra principal de trazer a humanidade de volta dos túmulos através da ressurreição. “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” — 2 Tim. 4:7, 8; Isa. 35:5-10