Lição para 24 de Maio

A Mãe de Sansão se Prepara para o Seu Nascimento

Versículo Chave: “Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.”
– Juízes 13:5

Escritura Selecionada:
Juízes 13

A HISTÓRIA DE ISRAEL, conforme registrada no Antigo Testamento, foi grandemente alternada entre a fidelidade e a deslealdade ao servirem a Deus. Referente a essa ocasião, o relato menciona que “os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR,” e em resultado disso, eles seriam entregues nas mãos de seus inimigos, os filisteus, por quarenta anos. (Jz. 13:1) Como este período estava perto de seu encerramento, Deus sabia que um líder fiel precisaria ser levantado em Israel para iniciar a obra de libertá-los deste inimigo cruel.

Deus selecionou um casal fiel da tribo de Dã — Manoá e sua esposa — para serem aqueles que dariam à luz um filho, que seria chamado de Sansão, para que se iniciasse esta grande obra. Um anjo de Deus foi enviado para a esposa de Manoá, que era estéril, dizendo-lhe que ela geraria um filho. O anjo adicionalmente declarou que seu filho seria “um nazireu de Deus, desde o ventre até o dia da sua morte.” (v. 7) A palavra ‘nazireu’ significa ‘separado’ ou ‘consagrado.’ Aqueles em Israel que faziam o voto de nazireu eram especialmente separados para o serviço de Deus. Um nazireu se privava de qualquer bebida que poderia inebriá-lo; também não tinha permissão para tocar ou se aproximar de um cadáver; e como sinal externo de sua consagração a Deus não podia cortar o cabelo ou fazer a barba. Em preparação para o nascimento desta criança e sua dedicação como nazireu, o anjo instruiu a esposa de Manoá para que durante o período de gestação, ela própria deveria “guardar-[se] de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda.” — v. 4

Manoá, não estava presente quando o anjo veio diante de sua esposa, e assim pediu a Deus que o anjo fosse novamente enviado. Ele queria estar certo de que haviam seguido todas as instruções dadas por Deus. De fato, o anjo foi novamente enviado, reiterando as instruções prévias dadas à esposa de Manoá. Como resultado da confirmação dada pelo anjo, Manoá regozijou-se, e desejou mostrar a sua gratidão fazendo uma oferta a Deus. O relato diz: “Então Manoá tomou um cabrito e uma oferta de alimentos, e os ofereceu sobre uma penha ao SENHOR: e houve-se o anjo maravilhosamente, observando-o Manoá e sua mulher.” (v. 19) A frase ‘houve-se o anjo maravilhosamente’ foi imediatamente cumprida de modo notável. Visto que a chama da oferta de Manoá subiu em direção ao céu, “o anjo do SENHOR subiu na chama do altar” (v. 20), e assim não viram mais o anjo. Eles estavam tão certos de que aquele havia sido realmente um mensageiro enviado por Deus, que se regozijaram na antecipação da promessa de um filho prometido que seria usado a serviço do Deus de Israel.

Há várias lições neste relato para o Israel espiritual. Primeiro, assim como Manoá e sua esposa, todos aqueles que desejam muito se dedicar — consagrar — sua vida a Deus devem fazer isso estando bem conscientes das condições de tal consagração. Segundo, eles precisam estudar e seguir da melhor maneira possível as instruções dadas pela Palavra de Deus a fim de cumprirem com a sua consagração. Terceiro, assim como Manoá agradeceu a Deus por meio de uma oferta a Ele, a vida de um Israelita espiritual também deve ser uma oferta de “sacrifício de louvor [a Deus], isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.” — Heb. 13:15