Lição para 3 de Maio

Parteiras Servem a Deus

Versículo Chave: “As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.”
– Êxodo 1:17

Escritura Selecionada:
Êxodo 1:8-21

UM PERÍODO DE CERCA DE duzentos anos se passou desde o tempo em que Jacó e sua família haviam se mudado para o Egito sob a direção da mão de Deus por meio do fiel José, até o seu assentamento na terra de Gósen. Durante este período, “os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” — Êx. 1:7

Eles se alegravam numa co-existência pacífica e frutífera até o tempo em que “levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.” — vv. 8-10

O plano do novo Faraó ao “usar de sabedoria” para com os israelitas era engenhoso. Ele os afligiu com trabalho manual pesado: O ajuntamento de palha nos campos, usando a palha na fabricação de argamassa e tijolos, para assim construírem cidades-armazéns para o rei. (vv. 11-14) A meta era tripla: Primeiro, os trabalhos forçados debaixo de seus mestres egípcios afastariam os israelitas de tomarem parte em qualquer rebelião contra o reino ou de partirem. Segundo, os fardos pesados resultariam em sua existência ser menos frutífera mantendo assim a sua crescente população sob controle. E terceiro, as cidades-armazéns resultariam no fortalecimento do poder de Faraó, trazendo sobre ele a honra e a majestade que desejava.

Embora as cidades-armazéns de Faraó fossem construídas, suas outras metas não se materializaram. Mais tarde, como resultado das dez pragas, os israelitas deixaram a escravidão e os fardos do Egito pelo grandioso poder de Deus. Imediatamente, porém, o relato diz: “Quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam.” (v. 12) Vendo que os trabalhos forçados infligidos a eles causaram realmente um aumento na população dos israelitas, Faraó inventou um plano ainda mais insidioso para lidar com o assunto. Ele ordenou às parteiras das mulheres hebréias que quando fossem auxiliar no nascimento de qualquer criança israelita, que “se fo[sse] filho, matai-o; mas se fo[sse] filha, então viv[esse].” — v. 16

Mais uma vez, o plano mau de Faraó foi frustrado. O versículo chave indica que as ‘parteiras temeram a Deus,’ poupando assim as crianças. A ideia adequada acerca de seu ‘temor’ de Deus não significava que tivessem medo de Deus, mas que elas o reverenciavam e o amavam a tal ponto que não podiam violar suas consciências executando a ordem de Faraó, embora isto pusesse a si mesmas em grande perigo. Elas conheciam e apreciavam os mandamentos de Deus e que estes deveriam ser obedecidos, e não os dos homens, mesmo vindo de alguém tão poderoso quanto Faraó.

Esta é uma importante lição para todos aqueles que buscam seguir a Deus. Em outro lugar, nós lemos: “Teme [reverencie] a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.” (Ecl. 12:13) Como resultado de sua fidelidade, o relato diz que Deus abençoou as parteiras, estabelecendo-lhes suas famílias. — Êx. 1:20, 21