DESTAQUES DA AURORA

Egoísmo: Um Sinal dos Nossos Tempos

“Livra-me, meu Deus, das mãos do ímpio, das mãos do homem injusto e cruel.”
– Salmo 71:4

O SALMISTA DAVI ESCREVEU este Salmo em sua idade avançada (Salmo 71:9, 18). Ele orou fervorosamente pedindo que nunca fosse desleal ou se envergonhasse da dependência do amor do Pai, e que nunca deixasse de crer e ter total confiança Nele. Seu desejo era que Deus não o abandonasse ou se afastasse dele quando suas forças físicas começassem a falhar, e que, além disso, o libertasse com justiça dos inimigos que o rodeavam.

O AUMENTO DA VIOLÊNCIA

A reflexão de Davi sobre os inimigos da justiça e da estrutura social de seu tempo nos permite contemplar de modo similar os problemas sociais que vivemos hoje. Ao referir-se àqueles que eram ‘ímpios’, ‘injustos’ e ‘cruéis’, verificamos que o ser humano se porta do mesmo modo no mundo atual.

Ser ingovernável descreve uma sociedade que não é nem submissa e nem vive de acordo com as leis e normas que foram estabelecidas por Deus em Sua Palavra, assim como também não aceita as regras de conduta estabelecidas pelas leis das nações civilizadas. A violência se entende como algo praticado por aqueles que resistem à autoridade, que são indisciplinados e ingovernáveis. Tal comportamento leva ao aumento da criminalidade e da desordem.

REFLEXÕES DO APÓSTOLO PAULO

Em sua carta aos irmãos em Roma, o apóstolo Paulo nos mostra que Deus não é responsável pela degradação que tem afetado a Sua criação humana, determinada pela sentença dada contra eles por causa do pecado. Isso tem sido verdadeiro não apenas no sentido físico, mas também na rápida deterioração dos aspectos mental e moral da humanidade. A queda da perfeição original foi proporcional à alienação individual de cada ser humano perante Seu Criador. A este respeito, o apóstolo escreveu: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm.” — Romanos 1:28

O apóstolo enfatiza a ira de Deus contra o comportamento injusto e pecaminoso da humanidade e seu total desprezo pelas Suas leis. Ele explica que alguns têm desenvolvido um grau maior de degradação, enquanto que em outros isso é menos óbvio. Deus estabeleceu leis justas que operam em harmonia com a Sua vontade. Qualquer um que entre em conflito com as normas da verdade e da justiça colherá o castigo da ira de Deus, como resultado de suas ações.

UMA ESPIRAL DESCENDENTE

Na sua carta, Paulo prossegue delineando uma extensa lista de atitudes rebeldes demonstradas pela família humana causadas pelo aumento da desobediência. O apóstolo escreve: “Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães.” — Romanos 1:29, 30

“Estar cheio de toda a iniquidade”, é uma frase que talvez seja usada como expressão geral de tudo o que é mencionado em seguida no texto. Sugere uma contaminação com o espírito deste mundo, independentemente de sua forma ou do modo em que se manifeste. A palavra “fornicação” não é encontrada em nenhum dos mais antigos manuscritos bíblicos sendo omitida nas versões modernas da Bíblia (veja AL21, ARA e CNBB). O termo “malícia” foi traduzido a partir de uma palavra que identifica a disposição de fazer o mal. Inclui atividade pecaminosa numa variedade de formas. “Avareza” ou como traduz a versão Almeida Séc. 21 “cobiça” significa ter desejos ilícitos e sem controle, enquanto que a “maldade” é caracterizada pela capacidade e propensão para se fazer o mal.

Alguém que é “cheio de inveja” sugere um profundo sentimento de descontentamento em ver o sucesso ou a superioridade de outra pessoa. “Homicídio” consiste em se tirar a vida de outra pessoa e o termo “contenda”, conforme é utilizado pelas Escrituras, significa discutir de modo irado sobre diversos assuntos. Aqueles que possuem “malignidade” ou malícia são muito enganosos nas suas ações, enquanto que a palavra “murmurador” define uma pessoa que pode estar envolvida em boatos ou difamação. “Detratores” são aqueles que atacam o caráter ou a reputação de alguém que está ausente no momento da conversa difamadora.

A referência de Paulo aos “aborrecedores de Deus” destaca uma séria condição de má atitude de coração em todos os momentos. Aqueles descritos como “injuriadores” são geralmente depreciativos e insultuosos. “Soberbos” são aqueles que geralmente têm uma opinião muito elevada de si mesmos, enquanto que os “presunçosos” falam de si mesmos de uma forma exagerada. “Os inventores de males” são aqueles que ficam ativamente tramando e direcionando suas intenções com o objetivo de causar o mal. “Desobedientes aos pais” marca hoje, talvez mais do que qualquer outra característica da longa lista de Paulo, a atitude de muitos no que diz respeito à rebeldia, juntamente com todas as muitas tentações que prevalecem em nosso mundo moderno e seu impacto nas gerações mais jovens.

EDUCANDO OS MODOS

Uma pesquisa foi realizada há algum tempo nos Estados Unidos para investigar algumas das principais causas para o aumento do nível de grosseria, rudeza e desobediência na nossa sociedade moderna. Uma análise da pesquisa foi publicada pelo Los Angeles Daily News (edição de 15 de outubro de 2005), escrita por Beth Barrett e Brent Hopkins. Estes resultados aparecem num artigo sob o título “Que extraordinário!” com o subtítulo “Uma Enquete: Americanos, os mais mal-educados em seus modos.”

As perguntas da enquete foram divididas em diversas categorias com suas respectivas porcentagens numa tentativa de se encontrar as causas do problema. Estas incluíram o seguinte: (1) Estão os pais ensinando aos seus filhos a boa educação? 93% dos entrevistados, concordaram que uma das principais razões para o aumento da grosseria na cultura moderna americana era a falta disso. (2) A próxima questão focalizou-se nas pessoas que estão atualmente tão envolvidas com o trabalho que não estão tomando o tempo necessário para exercitar e ensinar a cortesia. A pesquisa mostrou que 75% responderam “sim” que esta é de fato uma das causas. (3) Outra questão foi dirigida à televisão e aos filmes que exibem má conduta e comportamento inadequado como sendo as possíveis causas. 73% dos entrevistados indicaram que “sim” que este também é um fator. (4) Foi também perguntado se o comportamento rude e grosseiro de diversas celebridades, como atletas e outras figuras públicas, era um fator determinante para o mau comportamento em nossa sociedade moderna. Esta questão recebeu uma resposta positiva de 69%.

O RELATÓRIO DA PESQUISA

O relatório dessa pesquisa nacional sobre a mudança social (ou anti-social neste caso) concluiu que o comportamento hostil e estressado dos cidadãos americanos faz parte cada vez mais de seus padrões de comportamento diário. Barrett Hopkins escreve: “Do toque estridente da buzina na estrada, que se torna um aborrecimento durante a caminhada diária pelas ruas até o trabalho, até ao abuso do telefone celular que transforma um tranquilo cafezinho num ruidoso diálogo sobre a vida pessoal, descobriu-se que quase 70% dos americanos dizem que são mal-educados, em comparação com 20 anos atrás, de acordo com uma pesquisa da Associated Press-Ipsos.”

O artigo “Que extraordinário!” continua citando um licenciado psicólogo clínico e professor de psicologia que respondeu dizendo: “É muito comum que as pessoas não vejam seu comportamento pessoal como problemático, atribuindo isso, pelo menos em parte, a um padrão cultural no qual os pais estragam os filhos, não lhes ensinando boas maneiras e que devem aprender a ser responsáveis pelas suas ações. Bons modos são uma qualidade em perigo de extinção, em parte devido à falta de interesse dos pais pelos filhos, pela alta tecnologia e pelo acelerado ritmo de vida que põe de lado o respeito pelos sentimentos dos outros, de acordo com a pesquisa e entrevistas realizadas pelo Daily News. Depois, há as estradas congestionadas, o ambiente de disputa e dissensão existente dentro de muitos lares e o fato de que quase ninguém conhece seus próprios vizinhos.”

Dentre aqueles que responderam a enquete, um terapeuta familiar, afirmou: “Em nossos tempos numa sociedade louca, as pessoas só se preocupam em viver apressadas buscando seus próprios interesses, não refletindo sobre o que pode ser melhor para a comunidade. Ninguém ensina você a relaxar e aproveitar o tempo adequadamente, assim como não é uma prioridade ser educado, e simplesmente dizer ‘obrigado’ e ‘por favor’. Isto resulta de não se reprimir a impaciência, de não se pensar mais profundamente, e de não se trabalhar em cima de questões mais sérias.”

Hopkins e Barrett citam um chefe aposentado de uma equipe de socorristas, que em seu relatório, afirmou: “Existe uma linha indefinida entre o bem e o mal. Não há mais respeito pelos pais e pelas instituições. É o caso, por exemplo, de uma mulher que insistiu em que seu pequeno cachorro ficasse com ela na área da piscina enquanto assistia o seu filho participando em um jogo de pólo aquático entre duas escolas secundárias, apesar dos avisos dizendo que animais eram proibidos. Quando lhe foi perguntado sobre a sua atitude, ela se referiu à pessoa dizendo: ‘Você é um ordinário.’”

A VIOLÊNCIA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Para muitos americanos e outros, o convívio com pessoas de comportamento egoísta faz parte da vida cotidiana. Este comportamento pode apresentar-se em diferentes circunstâncias. Isto é considerado por muitos estudiosos como o resultado do que é exibido pela televisão, destacadamente nos episódios de violência nunca antes exibidos, na criminalidade violenta, muito mais explícita do que os telespectadores assistiam tempos atrás.

Num recente relatório, intitulado “Morrer por diversão” lemos que o número de casos de violência na televisão triplicou nos últimos anos, citando o fato de que em quase todos os episódios de seriados exibidos pela programação das redes continha pelo menos alguma forma de violência. Em um determinado estudo foram encontrados 26 casos de violência num episódio de apenas uma hora. A violência não é apenas algo incidental nos programas exibidos, mas parte integrante deles. Ele observou que isto se tornou prevalecente nas seis principais redes de televisão: ABC, CBS, NBC, FOX, WB e UPN. [Nota: No Brasil infelizmente tem ocorrido o mesmo.]

GROSSERIA E EGOÍSMO

Tem sido observado que a rudeza implica na satisfação de interesses egoístas, sem qualquer preocupação com o bem-estar dos outros. Um analista disse recentemente que esse tipo de comportamento indica uma atitude egoísta. A cultura moderna popular da grosseria e da falta de educação tem ocorrido naquele que deveria ser o ambiente mais saudável de nossa sociedade. Isto é demonstrado pela falta de refinamento nos valores morais de nossos jovens que recebem como modelos o que se passa na televisão em vez de receberem isso de seus pais em casa.

UNIVERSITÁRIOS MAL-EDUCADOS

No artigo “Grosseria: Estudantes Universitários com falta de educação refletem a tendência mundial”, publicado no The Daily News (edição de 22 de outubro de 2006), a escritora Susan Abram disse: “Se olharmos ao redor da escola, temos alunos que têm seus próprios telefones celulares e que vivem em seu próprio mundo. Não há nenhuma interação com os componentes da comunidade como ocorria há uns 20 anos atrás. Claro que é necessário encontrar a oportunidade e desenvolver a capacidade para se assumir um papel mais ativo. A ideia de que os jovens americanos não se preocupam, demonstrando seu egoísmo, tem sido objeto de debate nas páginas editoriais de todo o país e não só os jovens são grosseiros.”

“Nós perdemos o respeito pelos nossos políticos, líderes religiosos, atletas, de tal modo que não são estabelecidas regras para a próxima geração. Não temos a tradição de ser uma sociedade formal. Agora, todos estão lutando para serem iguais não buscando outros padrões de comportamento saudáveis. São vistos atores e personagens de filme que exibem conduta errada perante a sociedade, que se tornam exemplos que são imitados por outras pessoas. Os professores têm pouca influência quando são confrontados com um aluno sem modos. A administração (das universidades) é tão paranóica que os estudantes tendem a ser rebeldes, mas, na realidade, os administradores delas são apenas parte do problema. Os pais também são o problema, porque não dão um bom exemplo. O professor deve ter o direito de dizer: ‘Eu não quero você na minha classe’, se o aluno tem um mau comportamento.”

OS EFEITOS DA TELEVISÃO

É fato reconhecido que um dos principais fatores que afetam a geração mais jovem de hoje é a influência da televisão, quer para o bem, quer para o mal. Como prova deste dilema podemos citar um artigo publicado pelo The LA Times (edição de 11 de janeiro de 2007) e apresentado pelo escritor do Times, Jim Puzzanghera sob o título: “A violência na televisão está atingindo multidões.”

No artigo, Puzzanghera escreveu: “De acordo com um estudo de monitoramento dos principais meios de comunicação relata-se que a violência na televisão se aproxima de proporções epidêmicas, com um aumento de 75% nos últimos seis anos de tal forma que se constitui numa ameaça para as crianças, com pais e funcionários do governo desejosos de guiá-las num caminho correto. O estudo realizado pelo Conselho Televisivo de Pais, intitulado “Morrer por diversão”, disse que a temporada 2005-2006 foi a mais violenta desde que ele começou o seu grupo de pesquisa de monitoramento de usuários em 1998. Houve uma média de 4,41 incidentes violentos por hora na última temporada, com base na análise dos grupos das duas primeiras semanas de investigações. De modo geral, segundo o estudo, houve um aumento de incidentes violentos a todo o momento em todas as faixas de horário das redes de televisão. A violência aumentou 45%, entre às 20:00 h até às 21:00 h, subindo para 92% a partir das 21:00 h até às 22:00 h e 167% das 22:00 h até às 23:00 h.

“As redes de televisão têm argumentado que há mais programas violentos pela televisão a cabo, destacando o uso de tecnologia de bloqueio ou autocensura. Empresas de radiodifusão e de televisão a cabo têm se envolvido numa campanha de 300 milhões de dólares para orientar os pais sobre o uso de tal tecnologia. A Associação Nacional de Organismos de Radiodifusão [dos EUA] disse em uma declaração por escrito: “Nós estamos surpresos de que a programação da televisão a cabo não esteja incluída no estudo, já que a televisão aberta é muito menos violenta. O presidente do Conselho Televisivo de Pais, Timothy Winter disse que a tecnologia de bloqueio não é a solução, chamando de inconsistentes as pesquisas sobre a TV. Ele acrescentou: “Nós não estamos pedindo a proibição de nada. Apelamos aos órgãos de radiodifusão que mostrem mais responsabilidade e moderação na difusão dos programas.”

AUMENTO DO MODO DE FALAR IMPRÓPRIO

Um interessante estudo foi realizado recentemente nos Estados Unidos pela The Pew Charitable Trusts. Foi chamado de “Circunstâncias agravantes: Um relatório do nível de rudeza da América.” O formato do estudo em questão abrangeu o que é considerado rude na sociedade de hoje e se os americanos têm uma definição completa do que é realmente ser rude ou grosseiro. Perguntas básicas foram feitas, e foi solicitado aos que foram convidados a participar a se concentrar no convívio que mantém com pessoas que são mal-educadas e desrespeitosas e a frequência com que foi visto tal comportamento. Foi também perguntado aos participantes do estudo sobre a frequência com que talvez pudessem ter agido de modo demasiado brusco com outros. Um exame detalhado da situação levou em consideração as questões de cortesia, boas maneiras, grosseria e respeito.

Os resultados da pesquisa indicaram que se descobriu empregados de supermercado demonstrando pequenos atos de mau comportamento, como também casos mais graves de conduta agressiva, mostrando assim evidências claras de que os americanos estão mais intensamente frustrados ao enfrentarem diariamente um nível crescente de desrespeito. Oitenta por cento das pessoas que participaram da pesquisa disseram que a falta de cortesia e respeito, é um problema sério, e sessenta por cento disseram que isso tem piorado nos últimos anos.

O estudo também revelou algo surpreendente: que mais de quarenta por cento dos entrevistados admitiram terem se comportado mal em várias ocasiões. Nisto estava incluído desde uma expressão agressiva como também a utilização de telefones celulares de forma audivelmente alta e irritante. Três quartos dos entrevistados afirmaram ter visto muitas vezes os clientes tratarem vendedores de lojas de uma forma rude.

A agenda pública, da The Pew Charitable Trusts visa estabelecer uma nova série de reuniões no futuro próximo, convidando-os a tomar decisões vitais nos vários setores para discutir a investigação e considerar que ações podem ser determinadas para chamar a atenção da opinião pública buscando uma sociedade mais compreensiva e respeitosa.

ADVERTÊNCIA APOSTÓLICA

O apóstolo Paulo, em sua carta a Tito escreve: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.” (Tito 1:15, 16) Muitas evidências do cumprimento dos sinais dos tempos estão aumentando em nossa sociedade. Os corações e as consciências do mundo incrédulo estão cada vez mais pervertidos como foi previsto há muito tempo pelas Escrituras. As ações, sem dúvida, em conflito com os caminhos da verdade e da justiça, são motivadas pelo espírito de orgulho, egoísmo, inveja e maldade. O povo do Senhor é advertido a manter o coração e a mente puros, no meio de um mundo perverso, mantendo assim uma consciência sensível. “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.” — Tito 3:3

Com uma mensagem de fortalecimento ao povo de Deus em um mundo hostil, o apóstolo Paulo escreve aos irmãos em Tessalônica: “Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis. E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós. Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.” — 1 Tessalonicenses 5:11-14

Assim também aos irmãos de Corinto Paulo escreveu: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados [os que se submetem a práticas homossexuais, AL21], nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” — 1 Coríntios 6:9-11

SINAIS DOS TEMPOS

O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, escreveu sobre os últimos sinais de nosso tempo com relação ao nível de ilegalidade e de corrupção que haveria no meio da humanidade. “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos [difíceis, AL21]. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade [com aparência de religiosidade, AL21], mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” — 2 Timóteo 3:1-5

Estamos vivendo nos últimos anos do período da colheita durante a atual Era Evangélica. Há muito tempo foi profetizado que este seria um tempo de grande agitação e violência no mundo. O povo do Senhor é, portanto, admoestado a permanecer fiel a esta soberana vocação.



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora