DESTAQUES DA AURORA

Insolvência em Wall Street:
Uma Crise Colossal

“Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR (Jeová - TB), mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.”
– Sofonias 1:18

NESTA PASSAGEM BÍBLICA, O profeta de Deus utiliza a linguagem simbólica para descrever os efeitos da expansão e aprofundamento do grande tempo de tribulação que marca claramente os nossos dias na profecia. Este sofrimento das nações lhes sobreviria em consequência do imensurável grau de egoísmo e orgulho que haveria especialmente durante os anos de encerramento da atual Era Evangélica. Os cristãos que observam o desenrolar dos acontecimentos caóticos dos nossos dias não ficam tão perturbados como outros, mas reconhecem que estamos vivendo agora no grande dia da preparação e estão ansiosos pelo estabelecimento do tão aguardado e prometido futuro Reino de Cristo. A administração deste reinado de paz irá fornecer a única resposta para o atual dilema e, em última análise, trará a ordem eliminando assim o caos para a bênção de todos os aflitos membros pecadores da gemente família humana.

VISLUMBRES PROFÉTICOS

O profeta Sofonias começou por destacar o propósito final do Pai Celestial em permitir que a atual ordem social seja destruída. Guiado pelo Espírito Santo de Deus, ele escreveu: “Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR. Consumirei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços [ídolos - AL21, nota] juntamente com os ímpios; e exterminarei os homens de sobre a terra, diz o SENHOR.” - Sof. 1:2, 3

A terra, juntamente com sua criação humana e animal, nunca será destruída, conforme revelado nos escritos de Salomão, que disse: “Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.” (Ecl. 1:4) Referente ao plano de nosso Pai Celestial a um longo tempo idealizado para a sua criação terrestre, também escreveu o salmista Davi: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo. SENHOR, tu conservas os homens e os animais.” (Sal. 36:6) Sofonias em sua profecia, usou ilustrações tais como as ‘aves do céu’ quando apontou para os céus e terra eclesiásticos que serão postos de lado para ser aberto o caminho para o vindouro Reino de Cristo. O termo ‘peixes do mar’ serve para identificar a humanidade conforme comparado por outro dos profetas de Deus, que escreveu: “[Tu] fa[zes] os homens como os peixes do mar.” (Hab. 1:14). Estes e diversos outros símbolos, extraídos da natureza ao nosso redor, servem como importantes ilustrações para ensinar lições significativas ao povo do Senhor.

Quando Sofonias falou acerca dos nossos dias na profecia, ele também apontou para a sua importância e o seu verdadeiro significado em relação à presença do nosso Senhor no final desta Era Evangélica. Ele disse: “Cala-te diante do Senhor DEUS, porque o dia do SENHOR está perto; porque o SENHOR preparou o sacrifício, e santificou os seus convidados. Acontecerá que, no dia do sacrifício do SENHOR, castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros.” - Sof. 1:7, 8

O DIA DA IRA

No contexto da profecia de Sofonias, ele anunciou: “O grande dia do SENHOR está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do SENHOR; clamará ali o poderoso. Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.” (vv. 14-16) As poderosas classes da terra e os investidores que se sentem seguros e intocáveis atrás de suas ‘cidades fortificadas e torres altas’ por causa do enorme poder acumulado e riquezas, serão expostos perante o povo de forma notável quando for varrido o disfarce ilusório de seu egoísmo, orgulho e ganância.

QUEDA FINANCEIRA

Uma desaceleração maior na economia do mundo teve início durante o último verão [nos EUA] e nos primeiros meses do outono de 2007 prosseguindo ao longo do ano de 2008 com amplas consequências sem paralelo. O crescente caos rapidamente disseminado nos mercados financeiros exigiu uma intervenção sem precedentes, dos governos do mundo e dos peritos financeiros que tentaram restaurar a ordem, mas com pouco êxito.

Muitos analistas, que estão estudando a crise, salientaram que as suas raízes se estabeleceram dentro do boom imobiliário que começou em meados dos anos 90. Nessa altura, o aumento dos preços no mercado imobiliário e nas empresas começou a acelerar drasticamente coincidindo com políticas de desregulamentação do Governo e práticas questionáveis de empréstimos entre muitas instituições financeiras. Esta situação permitiu que compradores não qualificados efetuassem grandes hipotecas sobre propriedades que não podiam pagar. Atendendo à espiral inflacionária, os preços das propriedades residenciais e comerciais começaram a aumentar substancialmente nos anos subsequentes o que gerou um valor de mercado irrealista. Entretanto, os empréstimos imobiliários foram disseminados pelo sistema financeiro para dispersar os riscos das propriedades que foram adquiridas com pouca ou nenhuma parcela de entrada.

UMA BOLHA EXPLOSIVA

Na ocasião da bolha explosiva, a Reserva Federal [dos EUA], num esforço para estabilizar os mercados, iniciou uma série de cortes da taxa de juros e dos encargos das instituições financeiras de empréstimos pessoais. No verão de 2007, a taxa era de 5,25 %. Nessa época a taxa foi reduzida oito vezes e na ocasião da escrita deste artigo ultrapassa 1 %. Isto representou um passo drástico para a resolução do problema que já estava em curso. Além disso, a Reserva Federal [dos EUA] concordou em estender crédito ilimitado por seis meses não só aos bancos comerciais, mas também aos bancos de investimento e empresas de corretagem que são menos regulamentadas. Foi um movimento sem precedentes desde a grande depressão de 1930. Ao fazer uso desta provisão de emergência que foi aprovada em 1932, havia indícios de que a queda das grandes empresas de Wall Street era iminente.

O COLAPSO DO BEAR STEARNS

Em março de 2008, o Bear Stearns, o quinto maior banco de investimentos de Wall Street, começou a ter problemas devido ao débito das hipotecas sub-prime, e porque outros bancos lhe haviam suprimido os empréstimos. Nessa ocasião começaram os rumores de que eles estavam tendo problemas de liquidez, embora tivessem na realidade uma reserva de 18 bilhões de dólares em caixa. Houve receio de que os rumores pudessem se espalhar em Wall Street, cujo clima já estava tenso por meses. Durante os últimos meses, haviam visto a queda do mercado hipotecário, e grandes empresas financeiras, como o Citigroup e Merrill Lynch, perderam bilhões de dólares em empréstimos ruins.

Todos os grandes bancos haviam parado de emprestar dinheiro, uma tendência que poderia gerar uma verdadeira catástrofe para os negócios das empresas e de outros. Dentro de horas, uma onda produzida pela maré de rumores e especulações deu início ao colapso do Bear Stearns e, dentro de poucos dias, foi destruída uma grande instituição financeira que havia feito negócios com êxito em Wall Street desde a sua fundação em 1923.

COLAPSO GENERALIZADO

No entanto, a queda do Bear Stearns não foi apenas outro colapso financeiro. Nunca houve qualquer coisa semelhante em Wall Street comparável a esta, uma execução trágica sobre um grande banco de investimentos causada por alguns rumores e insinuações que tinham pouca base de fato.

As notícias aturdiram os investidores em todo o mundo. J.P. Morgan Chase ajudou a resgatar o Bear Stearns pagando apenas 2 dólares por ação assumindo de modo firme o investimento cuja ação um ano antes havia sido negociada num valor tão alto como 170 dólares. O preço de compra foi um rude despertar quanto a como as coisas haviam caído. Os analistas financeiros destacam que o acordo para comprar a empresa de investimentos havia impedido uma bancarrota iminente que teria criado uma nova crise nos mercados financeiros que também temiam que a crise de crédito se aprofundasse. Durante a mesma noite os mercados financeiros na Ásia e na Europa caíram acentuadamente.

Não havia poucas dúvidas de que o colapso e sua extensa magnitude seriam uma crise de proporções históricas. Após a propaganda gerada pela mídia que elogiou a infalibilidade dos mercados e especialistas financeiros de Wall Street, a economia dos Estados Unidos esteve à beira de um colapso que não havia sido visto desde a grande depressão da década de 1930. Ela marcou um ponto de virada na história do capitalismo, indicando que a agitação econômica e social sofrida muitos anos antes se tornou novamente uma possibilidade plausível.

GIGANTES CAEM

Como a crise foi se aprofundado, outras importantes instituições financeiras começaram a cair. Entre algumas das mais notáveis estavam o The Federal National Mortgage Association (Fannie Mae) e o The Federal Home Loan Mortgage Corporation (Freddie Mac) que haviam sido tomados pelo Governo Federal [dos EUA]. O Lehman Brothers declarou falência após não ter tido êxito em encontrar um comprador e o The Bank of America concordou em comprar o Merrill Lynch. O The American International Group (AIG) - a maior empresa de seguros da nação - foi salva por uma injeção de capital de aproximadamente 152 bilhões de dólares feita pela Reserva Federal [dos EUA].

Pouco tempo depois os ativos do Washington Mutual, a maior associação de poupanças e empréstimos da nação, foram apreendidos pelo The Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) que negociou a venda ao J.P. Morgan Chase. A falência do Washington Mutual (WaMu) foi a maior já havida de um banco na história americana. Vários outros bancos dos Estados Unidos que quebraram também foram assumidos pelo FDIC durante o ano de 2008. Ações da Reserva Federal [dos EUA] incluíram infusões maciças de liquidez nos mercados financeiros, e um acordo financeiro para a aceitação de hipotecas como ‘ativos podres’ que não podem ser vendidos e têm valor questionável. Assim, o Banco Central americano até mesmo assumiu em seus balanços centenas de milhares de milhões de dólares em investimentos ruins.

PLANO DE EMERGÊNCIA

No início de outubro, o Ex-presidente dos EUA Bush assinou um pacote liberando um fundo de emergência de 700 bilhões de dólares para o setor bancário. Isto teve lugar após intensas negociações e de persuasão que levou o Congresso dos Estados Unidos a inverter a sua postura de oposição ao plano uma semana antes. Os líderes empresariais esperam que o pacote de emergência elimine os temores dos mercados de crédito e restaure a confiança no esforço dos bancos da América. Este pacote incluiu medidas para limitar o pagamento de salário aos altos executivos bancários e aumentar o limite segurado dos saldos dos bancos dos Estados Unidos de 100.000 para 250.000 dólares.

O presidente da Reserva Federal [dos EUA] Ben Bernanke acolheu favoravelmente a aprovação do plano e disse: “A legislação é um passo crítico em direção à estabilização dos nossos mercados financeiros e em assegurar um fluxo ininterrupto de crédito às famílias e empresas”. O líder democrático no Parlamento, Steny Hoyer, disse: “O povo americano espera que ajamos, para responder melhor até que ponto podemos, parar o fluxo descendente nos mercados e restaurar o fluxo de crédito na economia.” John Lewis, um democrata que mudou de posição, disse: “Decidi que o custo de não se fazer nada é superior ao custo de se fazer algo.” A Câmara Norte-americana de Comércio, que representa os líderes empresariais disse: “Com a economia americana necessitando de apoio para sobreviver, o Congresso tomou o passo necessário para parar a sangria.” Ambos os candidatos presidenciais, na ocasião, Barack Obama e John McCain também expressaram o seu apoio para o pacote, apesar de um controverso auxílio de 150 bilhões de dólares em créditos fiscais que foram adicionados para ganhar o apoio daqueles que não haviam votado a favor do plano uma semana antes. Muitos críticos do plano de emergência ainda têm fortes reservas contra ele.

EMPRESAS AUTOMOBILÍSTICAS BUSCAM AUXÍLIO

Durante a primeira semana de dezembro de 2008, todas as três empresas automobilísticas de Detroit, EUA, voltaram a Washington, uma segunda vez, a procura de bilhões de dólares em auxílio do Governo Federal. Precisavam do dinheiro para ajudar a General Motors Corporation, a Ford Motor Company e a Chrysler Corporation a sobreviver à atual crise econômica mundial. Quando os ‘três grandes’ altos executivos chegaram a Washington em seus jatos particulares, duas semanas antes, tiveram negado o seu pedido de 25 bilhões de dólares. Agora, porém, eles entraram em Washington com carros fabricados pelas suas próprias empresas e foram solicitar um auxílio de 34 bilhões de dólares. Porém, a pergunta feita por muitos dos legisladores é por que razões devem os contribuintes ajudar os fabricantes de automóveis com bilhões de dólares?

Muitos fatores se combinaram para a queda na indústria automobilística, incluindo má gestão, muitas marcas, ineficiência e pobre design dos produtos, muitos revendedores dispendiosos e incapacidade para competir com fabricantes de automóveis do mercado externo. Os analistas salientam que as empresas modernas exigem práticas fortes, ágeis e eficientes para que possam sobreviver. Eles perguntam: “Se auxiliarmos a indústria automobilística, então quem serão os próximos, as companhias aéreas?”

O Congresso [dos EUA] já concedeu aos ‘três grandes’ um empréstimo com juros bonificados de 25 bilhões de dólares e agora eles estão solicitando mais 25 bilhões. Estas somas em dinheiro são mais do que o Congresso gasta anualmente nas auto-estradas dos Estados Unidos. É mais do que gastam anualmente em vale-alimentação e em nutrição infantil juntos. Um auxílio desta magnitude implica que cada família americana deve dar 450 dólares para a indústria automobilística.

Outra das principais razões por que estas empresas estão à beira da falência diz respeito à sua conexão com o United Auto Workers Union (UAW) [União dos Trabalhadores da Indústria Automobilística dos EUA]. Através de greves eles poderiam facilmente parar toda a produção de automóveis de Detroit tendo assim o poder de ganhar quase qualquer concessão. Os trabalhadores associados a UAW estão entre os mais influentes do mundo. Seu rendimento líquido em salários e benefícios é o triplo do que o trabalhador privado médio ganha. Eles podem se aposentar após os 30 anos de trabalho, com uma generosa pensão independentemente da idade. Se eles, por exemplo, ainda não se qualificam para obter os benefícios do Seguro Social, podem obter pagamento de um bônus especial até que se qualifiquem. A um pequeno custo, trabalhadores e aposentados associados a UAW também são elegíveis para obterem a cobertura global de suas despesas com médicos, hospital, cirurgia e medicamentos. Em conformidade com os acordos feitos juntos à união [UAW] as empresas não podem dispensar os trabalhadores quando fecham fábricas. Em vez disso, eles os transferem para o Banco de Empregos onde podem receber o salário quase que integralmente. Estes e outros benefícios que estão disponíveis para os trabalhadores das indústrias automobilísticas são um fator que contribui na incapacidade da indústria automobilística americana em competir com as empresas estrangeiras que não recebem essas concessões.

CRISE DE CONFIANÇA

Destrutivos e convulsivos pânicos financeiros ocorreram várias vezes nos Estados Unidos, desde o início do século XIX. No entanto, a crise que começou em Wall Street no verão de 2007 foi mais devastadora e generalizada do que qualquer outra. Foi criado um clima de incerteza e desconfiança a um nível tal que não havia sido visto até agora. Durante décadas, os Estados Unidos foram em sentido monetário indulgente, ao conceder crédito excessivo e em sentido fiscal irresponsável, e por isso finalmente implodiu. A loucura dos financistas de Wall Street e da Reserva Federal [dos EUA], que acreditavam que poderiam eliminar centenas de bilhões de dólares de capital de risco, por fazê-lo parecer algo inofensivo, foi malsucedida.

Como resultado, pessoas em todo o país perderam a fé não só no sistema bancário e financeiro como um todo, mas também surgiu um colapso de confiança no governo que falhou em agir responsavelmente em nome dos seus cidadãos. As casas das famílias de muitos se perderam ao terem suas hipotecas executadas, contas de poupança foram perdidas e o desemprego aumentou. O que foi uma vez o gigante industrial do mundo encolheu e inúmeros postos de trabalho foram removidos para fora do país. Uma elevada porcentagem da dívida dos Estados Unidos agora é detida por bancos estrangeiros e os investidores estão fugindo do mercado de ações cuja média agora é inferior a 40% em relação à alta do ano passado.

Mesmo com a intervenção sem precedentes do Governo e com o pacote de emergência de 700 bilhões de dólares, pago pelos contribuintes desta nação [EUA], o Governo tem falhado em bloquear a falta de confiança que o público em geral acredita que precipitou o colapso. A aquisição pelo Governo do Fannie Mae, Freddie Mac, AIG e numerosos outros resgates feitos transformaram Washington em uma casa de empréstimos hipotecária e numa seguradora. Soluções drásticas, incluindo a nacionalização parcial do setor bancário e a injeção de enormes quantias de dinheiro nos mercados, falharam em persuadir os bancos a retomarem e regularizarem os empréstimos. Inúmeros investidores tem fugido do mercado de ações.

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Os Estudantes da Bíblia observam com muito interesse o desdobramento dos dramáticos acontecimentos que marcam os nossos dias na profecia. No nosso texto em destaque, o profeta Sofonias falou acerca do fogo do zelo de Deus e que nem a prata e nem o ouro podem livrar o povo da carnificina na conclusão final do plano do Pai Celestial relativo à sua família humana. O profeta Isaías também escreveu acerca do nosso tempo no final da atual Era Evangélica: “Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz. Porque a indignação do SENHOR está sobre todas as nações, e o seu furor sobre todo o exército delas; ele as destruiu totalmente, entregou-as à matança. E os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue.” - Isa. 34:1-3

As palavras do profeta se dirigem à atual estrutura de sociedade terrestre que está baseada nas regras de homens caídos orgulhosos e egoístas. O objetivo de nosso Pai Celestial é remover estas instituições e empossar apenas um governante sob a administração justa do Reino de Cristo. Sob a nova ordem mundial, o egoísmo e o orgulho já não mais prevalecerão e a vida eterna estará disponível a todos os obedientes da Terra.

Em termos simbólicos, o profeta descreve a destruição da velha ordem mundial. “E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira. Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra, e grande matança na terra de Edom.” (vs. 4-6) A ‘espada’ que realiza a destruição dos atuais céus eclesiásticos é a espada da boca do SENHOR - a verdade que revela as mentiras, a injustiça e o egoísmo os quais se permitiu que prevalecessem sobre o povo.

NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

Isaías também escreveu acerca da nova ordem mundial que nosso amoroso Pai Celestial estabeleceria sobre a terra. Deus disse: “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém uma alegria, e para o seu povo gozo. E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor. Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado.” - Isa. 65:17-20

NOVA JERUSALÉM

O profeta faz referência a Jerusalém apontando para o Cristo completado que será o regente sobre as nações conforme anunciado pelo Revelador: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.” (Ap. 21:1, 2) Esta é a mesma ilustração do Reino Celestial, sobre os quais o profeta Jeremias escreveu: “Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do SENHOR, e todas as nações se ajuntarão a ela, em nome do SENHOR, em Jerusalém; e nunca mais andarão segundo o propósito [teimosia - AL21] do seu coração maligno.” - Jer. 3:17

NÃO HAVERÁ MAIS EGOÍSMO E NEM ORGULHO

Debaixo da administração da nova ordem mundial, sob ‘O Cristo,’ o orgulho e o egoísmo não mais existirão. “E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus descendentes estarão com eles. E será que antes que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.”- Isa. 65:21-25

“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” - Isa. 55:1



Associação dos Estudantes da Bíblia Aurora